O diário de uma menina indecisa.

A dor que me machuca, é a mesma que me ensina.

Sabe aquela história de que primeiro amor nunca se esquece?  Pois é,  pura verdade!
Meu primeiro relacionamento "sério " durou quase 2 anos.  Esse relacionamento foi um dos mais complicados da minha vida ( se bem que foi o mais complicado)
Foi quando a minha amiga marília (tao linda, olhos verdes, bem branquinha, cabelo impecável e um corpo de dar inveja) me chamou pra passar o carnaval na casa dela,  la ia ter uma festa nesses 3 dias. Foi ai que conheci  o primo dela o Carlos ( esse nome ja me fez sentir tantas coisas so em pronuncia-lo).
Eu e Marília estavamos na cozinha jantando quando ele chegou com aquele olhar curioso e um pouco tímido.
— Oi meninas
Respondemos em coro
— Oi
—  Tudo bem com vocês?
Marília respondeu
— comigo tudo ótimo
—  E essa quem é Mari?
—  Oxe,como  eu sou mal educada, kkk desculpa.  Carlos essa é a marina minha amiga que veio passar o carnaval comigo. Marina esse é o Carlos meu primo.
Ele deu-me a mão e eu sorri respondendo a sua pergunta.
— Tudo bem comigo tambem Carlos e você?
— Haa eu.. Eu estou ótimo,  melhor agora pra ser sincero.
— Nossa essa é velha hein.  Marília o jogou um olhar cúmplice.
—  Aff mari nao queima meu filme. Carlos piscou pra ela e deu um gole no suco que estava em cima da mesa.
— Bom, meninas, tenho que ir, aliás têm uma festa me esperando.
— Te vemos lá.
Marília deu um sorriso cínico e eu apenas assenti.
— E ai? O que achou dele? 
— Sei lá. Legalzinho neh?
— Sei. Só legalzinho?
— Own mari para de me encher de perguntas kkk ta me deixando envergonhada
—  Opa! Nao ta mais aqui quem perguntou.
Marilia ergueu as mãos em sinal de rendição
—  E então?  Bora se arrumar? 
Falei entusiasmada.
— Só se for agora.
E saímos em direção ao seu quarto.
Na casa de Marília todos eram bem acolhedores e eu me senti como se tivesse em casa. Só que tinha um problema eu nao consiguia tirar carlos da cabeça.
—  Chega Marina, foi só uma conversa normal como qualquer outra com um sorriso, um olhar diferente,  um toque de mão estranho e uma cantada barata!
Falei comigo mesmo.
— Oi? Falou alguma coisa Ina?
— Hãn? Eu.? Eu Nao. eu nao falei nada.
Disse num tom desconcertado.  Nem tinha percebido que estava pensando em voz alta pqp. 
— Calma amiga. Foi só uma pergunta.
— Ow mari, eu sei oxeee.
— Se arruma depressa pra gente nao chegar atrasada.
— Ta! Ja tou acabando
Quando nos ja estavamos acabando de nos arrumar, na casa tinha acabado de chegar uns parentes de Marília que vinham de uma cidade um pouco distante. Entre eles estavam uma moça alta, cabelo curto e muito bonita chamada Laís com seu irmão Gael que era bem simpático. Logo fizemos amizade.  Quando Laís fez uma pergunta a Marília
— E ai mari. Onde esta o Carlos. Tô com saudades dele!
Como assim saudades dele? Nao sei como mas eu fiquei com ciúmes.  Pqp como eu to com ciúmes de uma pessoa que não é nada minha?  Se situa Marina. Foco.
— Haa. O Carlos saiu daqui faz uma meia hora.
— Huum. Que pena, queria vê-lo.
— Mas ele disse que ia pra festa hoje, ainda da tempo de voces se verem.
— Verdade neh.
— pois é.
Nos ja íamos no caminho da festa e eu estava com uma pulga atras da orelha.  Mas logo me entrosei com as meninas.  A festa estava muito animada e eu estava adorando tudo aquilo. Alias,  nao é toda vez que a minha mae deixa eu sair assim por tantos dias.
Passado quase uma hora da festa, nos ja estavamos muito cansadas.
— Acho que dancei de mais.
Disse marina com uma respiração ofegante.
— Minhas pernas estão me matando.
Disse Laís massageando suas pernas
— Igualmente!
Falei sentando na cadeira de qualquer jeito. Depois de uns 15 minutos ouvi uma voz conhecida.
— Laiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiis
Era Carlos admirado em ver Laís.
— Oiiii Carlos! A quanto tempo!  Estava com saudades.
Os dois se abraçaram de uma forma amistosa.
Que ódio! Por que eu to com tanta raiva disso!  Hello Marina sorria,  curta a música, sai dessa cadeira e dança.
— E ai?  Vamos dançar Carlos?
disse Laís com um sorriso enorme estampado no rosto.
— Vou logo dizendo que eu nao sei dançar muito bem!
Disse Carlos, meio sentido com a confissão.
— Nao tem problema!  Aprende!
Eu os olhava com um olhar intrigante.
— Ina?
— Hãn.  Quer dizer oi.
— Tá tudo bem?
— Tá sim! Tudo ótimo, melhor impossível!
— Sei.  Ta no mundo da lua bicha!
— Eu nao! Impressão sua.
Dei de ombros.
— Vamos embora? Essa festa ja deu pra mim.
Disse Laís com uma cara nada boa.
— Ué, mas oque houve?
Perguntou Marília
— Ja sei. Foi o carlos neh?
—  Ele mesmo!  A mesma historia de sempre. Que gosta de mim, quer ficar comigoe bla bla bla. E toda vez a mesma resposta que nos somos apenas amigos e que eu tenho namorado.
— Nao mandei voce iludir ele amiga!  Bem feito kkkk
Caimos na risada
— Vamos neh.
Disse marília.
E fomos em direção a casa de mari
                
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