Em 1999 entrou em vigor o Tratado de Amsterdão. Este tratado definia os princípios de liberdade, democracia e respeito aos direitos humanos, incluindo explicitamente o princípio do desenvolvimento sustentável.
Dois anos depois é assinado o Tratado de Nice, que entrou em vigor em 2003. Em 2002 foi extinta a CECA, findo o seu período de validade (de cinquenta anos), tendo as suas competências sido englobadas na Comunidade Europeia.Animação mostrando os países membros da União Europeia por data de entrada.
Em 1 de maio de 2004 deu-se o maior alargamento de sempre da União Europeia, com a entrada de dez novos estados-membros (Estónia, Letónia, Lituânia, Polónia, República Checa, Hungria, Eslováquia, Eslovénia, Malta e Chipre). Mais tarde, em 29 de outubro de 2004, foi assinado em Roma o tratado que estabelecia a Constituição Europeia.
A ratificação do tratado estava dependente da aprovação pelos parlamentos dos vários estados-membros, embora alguns países tenham convocado referendos em 2005. O primeiro foi a Espanha, cujo documento foi aprovado com 76,73% de apoio. No entanto, a ratificação alcançou um impasse quando os eleitores franceses e neerlandeses rejeitaram o documento. O processo de ratificação estagnou, e só alguns estados o aprovaram. O Luxemburgo aprovou a constituição com 57% dos votos.
Em 2007, os líderes europeus puseram fim formalmente a esse "período de reflexão" com a assinatura do Tratado de Berlim, em 25 de março (no aniversário dos cinquenta anos da assinatura do Tratado de Roma de 1957). A declaração tinha como objetivo dar um novo impulso à busca de um novo acordo institucional antes da realização das eleições europeias de 2009.
Ainda em 2007, o Conselho Europeu concluiu que a Constituição Europeia havia fracassado, apesar de a maioria das propostas incluídas no texto foram incluídas posteriormente na reforma dos tratados da união, em contraposição à Constituição, à qual ia recomeçar todos os tratados firmados anteriormente. Deste modo, em 13 de dezembro de 2007, firmou-se o tratado conhecido como Tratado de Lisboa.
Este tratado tinha como objetivo melhorar o funcionamento da União Europeia mediante a modificação do tratado de Maastricht e do Tratado de Roma. Algumas das reformas mais importantes introduzidas pelo Tratado de Lisboa foram a redução das possibilidades de estancamento na toma de decisões do Conselho da União Europeia mediante o voto por maioria qualificada, um Parlamento Europeu com maior peso mediante extensão do procedimento de decisão conjunta com o Conselho da UE, a eliminação das obsoletas instituições (os três pilares da União Europeia) e a criação das figuras de presidente do Conselho Europeu e de Alto Representante da União para os Negócios Estrangeiros e a Política de Segurança para dotar de uma maior coerência e continuidade às políticas da UE.
O Tratado de Lisboa, que entrou em vigor em 1º de dezembro de 2009, também fez com que a Carta dos Direitos Fundamentais da União Europeia fosse juridicamente vinculante para os estados-membros.
Assim, transcorrido mais de meio século desde a Declaração Schuman, a UE enfrenta desafios, como a aplicação do Tratado de Lisboa, o controvertido processo da adesão da Turquia, a ampliação na Península Balcânica e a adesão da Islândia, depois de ver-se gravemente afetada pela crise económica de 2008.
Em 2012, a União Europeia foi laureada com o Prêmio Nobel da Paz. Em 1 de julho de 2013, a Croácia tornou-se o 28.º estado-membro da União.
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Imperialismo
De Todo__ Com a Revolução industrial do séc XVIII e XIX . Os principais países do mundo começaram uma corrida por matéria-prima, que acabou resultando no imperialismo desses países sobre outras nações, guerras, revoluções e mudanças no cenário geográfico e...