Conto 5 - Sorte

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- Boa Sorte!

Era isso que meus amigos diziam antes das provas. Tolinhos... Não é preciso sorte quando se é representante da turma. Ninguém sequer imaginava o poder da minha lábia para convencer professores igualmente tolos a me entregarem as chaves dos seus armários. Era melhor um dez ou um nove?

Aqueles passos quase me fizeram borrar a correção meticulosa que fazia na prova. Era a professora de matemática com cara de sapo. Bastava inventar uma desculpa qualquer. Para ela, bastou colocar sua enorme língua para fora e sugar a prova com meu dez junto, desejando-me mais sorte na próxima vez.

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