Capítulo 16

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Do outro lado do Vale, Rapunzel, Ângela e Viktor tentavam invadir o Ninho das Gárgulas, com o objetivo de descobrir qual a magia que Darkness lhes tinha lançado, que as influenciava a atacarem a magia da luz. Ou seja, eles. Quando assim alcançaram o seu destino, deram de caras, com uma enorme montanha. Negra como a noite, moldada com irregularidades e construída a partir de dois longos rochedos que davam a ideia de ter crescido um contra o outro. Tinha um caminho de terra batida, acompanhado por várias rochas, plantadas no chão, que de certo poderiam servir de uso discreto.

Rapunzel: Wow!
Skyla: "Este é que é o Ninho das Gárgulas"?
Pendraana: "Aparentemente"!
Rapunzel: Então vai bastar só subir-mos aquela colina?
Viktor: Sim. Mas não creio que devêssemos estar assim tão descontraídos. Logo, iremos pelo caminho entre os rochedos, que é mais discreto. Não iremos ser surpreendidos por elas ou assim.
Ângela: Vamos.

Caminharam lentamente pela planície, até chegarem aos rochedos. Mal isso, subiram-nos rapidamente e com discrição. Ângela decidiu ir pela esquerda com Cayra e Desdentada, enquanto Viktor, Pendraana, Rapunzel e Skyla iam pela direita. Com esforço e silêncio, não demoraram a alcançar a entrada. Todos se sentaram junto das grandes pedras, respirando fundo. Viktor avançou para espreitar, na necessidade da certeza de que o local estava livre e seguro. Deu de caras com pelo menos, uns cinco lobos negros á frente da entrada.

Viktor: Lobos. Lobos – assustado.
Rapunzel: Porque é que não nos disseste que haviam Lobos?!
Viktor: Porque nem eu sabia!
Rapunzel: Só me faltava esta!
Viktor: Isto altera muita coisa do plano!
Rapunzel: Oh. Achas?!
Viktor: Hey! Eu não posso verificar tudo, nem prever tudo!
Skyla: "Estamos fritos"!
Pendraana: "Acho que seria mais o termo "feitos ao bife"!".
Viktor: Parece que a Darkness já suspeitava que iríamos tentar fazer alguma coisa em relação às Gárgulas! Por isso tomou precauções!
Rapunzel: Mas nós nem sabemos sequer como vamos acabar com isto!
Viktor: Ainda! – e passou outro lobo. Calou-se – E se descobrirmos, de acordo com a Darkness – e apontou para os Lobos com o polegar – vamos conseguir!
Rapunzel: Estamos desarmados, Viktor!
Viktor: Das nossas varinhas, sim! - e retirou o cabo da espada – Temos a Espada dos Gryffindor. O meu arco. E os punhais da Ângela.
Rapunzel: Pois! Mas eu estou vazia de armas!

O Gryffindor olhou-a.

Viktor: Isso mostra o quanto Rowena te preveniu nestes últimos anos!

E deu-lhe uma chapada nas costas, enquanto passava outro lobo.

Viktor: Estás doida?!
Rapunzel: E como é que planeias passar por eles?!
Viktor: Lutando?!

Rapunzel olhou-o.

Viktor: O mundo não é só magia, Ravenclaw!
Rapunzel: Então. Vendo pelo teu ponto de vista. Não pretendes passar despercebido.
Viktor: Não em relação aos Lobos!
Skyla: "Também não iria resultar grande coisa – olhando por cima das rochas. Rapunzel espreitou, com o rosto tapado pelo capuz da capa negra que lhe dava uma certa discrição – "Estão demasiado perto da entrada, e não têm como se teletransportar. Se é que sabem fazer isso.
Pendraana: "Não podem fugir da luta para sempre"!

Viktor olhou Rapunzel.

Viktor: Tens razão! Não nos podemos esconder para sempre, e não o vamos fazer!!
Rapunzel: Nesse caso – e sorriu – Temos de avisar a Ângela.
Viktor: Deixa comigo!

O Gryffindor, arrastou-se ligeiramente até à borda do rochedo, tentando ver a Hufflepuff. Mas sem sucesso. Pois escondia-se discretamente nas sombras das rochas. Olhou os lobos de olhos amarelos que rondavam por ali. Pegou num pedra irregular, pertencente ao chão de muitas, e balançou-a na palma da sua mão, ainda observando-os. O seu pelo cor de carvão, arrepiava-se no seu dorso mais erguido. As garras pareciam desgastadas. A cauda desbastada e descaída. E os olhos amarelos e sombrios dominavam-no. Largou um ligeiro suspiro e lançou a pequena pedra para longe. Esta ressaltou o pavimento pedregoso e irregular por onde tinha passado, fazendo os animais obscuros, darem pela de presença de algo. As suas orelhas e focinho ergueram-se de imediato, quando ouviram o embate da pedra no chão. Dois dos cinco, encontravam-se deitados no chão junto da escuridão. Concentraram os olhos no caminho á sua frente e ficaram á espera. Dois dos que permaneciam em pé, caminharam lentamente, até onde esta tinha chegado. Os seus narizes farejavam concentradamente o chão e ar do local. Passaram então por Viktor e Rapunzel. Um deles olhou de relance para onde a Ravenclaw olhava. A rapariga, não se mexeu, mantendo a escuridão do capaz tapando a sua cara, mal pressentira o seu olhar sobre ela. No entanto continuou caminho. Afastaram-se um bocado para observar, deixando os outros três. Ângela, olhou-os. Viktor avistou-a logo. Queria lhe fazer sinais, mas não admitia fazer qualquer barulho. Cayra espreitou, e olhou o Gryffindor. O rapaz demonstrou logo um ar esperançoso e olhou para a Feiticeira. O pequeno texugo chamo-a. Ângela olhou Viktor discretamente através do manto. "O que é que fazemos?" perguntou ela silenciosa. O Gryffindor fez surgir a lâmina da espada num flash, junto de si, de maneira a que esta a visse. Esta entendeu de imediato. O rapaz ergueu a sua mão livre, apontando para ela e para os dois lobos que se tinham movido. De seguida fez o mesmo consigo, só que para os outros. A Haddock ergueu um dos punhais e confirmou o seu plano. Viktor preparou a arma, levantando-se junto do rochedo, para que lhe saltasse por cima e surpreendesse os animais. Nesse momento, Rapunzel agarrou-lhe o manto.

Immortal Guardians: The Big Four e o Portal da Dimensão ParalelaOnde histórias criam vida. Descubra agora