Os dias passaram-se e tudo corria normalmente. Não tivera mais ameaças ou outras aventuras do género durante aquela semana. Embora o trabalho fosse muito corria tudo bem. Até ao dia em que eu sai bem tarde do trabalho.Tinha ficado a estudar mais alguns dados de última hora e deixei-me adormecer. O Sr. Stephan é que me acordou e pedíu-me para eu deixar as instalações, pois ele queria dormir.
Ao sair ouvi alguém a chamar-me: era Arthur, um amigo meu dos tempos da faculdade. Ele era um arroaçeiro, do tipo maniento, que faz tudo para chamar as atenções.
- Que queres tu afinal?...- aquilo não me cheirva bem (e não era pelo excesso de perfume que ele usava).
- Então, loirinha, eu apenas quero conversar um bocadinho...- e aproximou-se de mim, encorralando-me contra uma parede.
- Vai-te embora que eu tenho mais coisas que fazer !- já me estava a chatear, eu eu chateada não sou nada amigável...
- A cena é esta... Ou bazas do país e voltas lá para as cabrinhas dos Alpes ou eu acabo contigo, topaste?- disse ele, com a maior das calmas.
- Olha lá, foste tu que mataste o Brian, não foste? E foste tu que arranjaste alguma maneira de encobrir a tal reunião... O que é que tu andas a fazer?!- agora eu já sabia por onde começar...
- Sabes, o meu chefão não ia ficar muito feliz se eu te fizesse a folha agora, nem eu... Quero ver-te sofrer primeiro, já para não falar tasmbém no teu namoradinho, vai ser mais divertido se for um de cada vez...
- Ele não é meu namorado e não o metas nisto, ele não te fez mal !!!- gritei.
- Como queiras. O recado fica dado.- e assim que disse isto passou a mão pelos meus cabelos e fez-me uma festa na cara.
Eu estava chocada. Nunca pensara eu que ele podia estar envolvido nesses crimes. Tinha de contar ao Dylan, mas a ameaça era óbvia. Não podia fazer nada...
Assim que cheguei ao hotel rtelefonei ao Dylan (tal como lhe tinha prometido). Ele perguntou porque é que eu tinha chegado tão tarde e eu disse apenas que foi por ter estado a trabalhar até tarde.
Assiim que desliguei o telemóvel ouvi alguém bater à porta do meu quarto. Era ele, e faliu-me:
- Vais dizer-me o que se passou realmente ou não?
***
Contei-lhe a história toda. Ele nem conseguía acreditar. "Um AMIGO dela a fazer-lhe isto? Não pode ser", murmurava ele enquanto olhava para mim espantado. O rosto dele estava diferente, nunca o tinha olhado dauqela forma. Era como se uma luz intensa viesse dele. Aquiloatraía a minha atenção. Mas tal encanto foi quebrado assim que ele percebeu que eu estava a olhar feita tonta para a cara dele:
- Passa-se alguma coisa?- perguntou ele.
- Não... Não se +assa nada!- respondi eu, envergonhada.
Ele notou qualquer coisa, e em seguida passou os seu braços pela minha cintura, abraçando-me. Não como das outras vezes, agora era diferente. Era como se ele tivesse prometido que nunca mais me ia deixar...
VOCÊ ESTÁ LENDO
A Praga
Mystery / Thriller"O que sabemos é uma gota; o que ignoramos é um oceano." Elise é uma jovem médica Suíça que trabalha para a ONU e que recentemente foi enviada para Londres, com a intenção de trabalhar num projeto para dizimar uma bactéria que se acreditava estar ex...