Chegámos, mas não sei porquê tinha um precentimento de que ia acontecer algo mau. Depressa nos dirigímos ao consultório do Brian, decidídos a interrogar a tal secretária.
Chegámos perto do balcão e Dylan, coma sua voz grave e carismática perguntou com a maior calma à rapariga:
- Desculpe, é a secretária do falecido Dr. Brian?
- Sou sim, o senhor é o Dr. Dylan, presumo...- respondeu, com um tom de desinteresse na fala.
- Estamos aqui para lhe perguntar algumas coisas sobre a rotina do Dr. Brian. Ele estava a planear viajar para Genebra, para ter uma reunião na sede da OMS, certo?- inquiríu de novo.
- Não, que eu saiba ele não planeou nenhum voo para a Suíça. Se tivesse eu saberia.- desta vez a admiração era visível no seu rosto.
- Tem a certeza? Não se terá esquecido?- desta vez fui eu que falei.
- Não, não sei mesmo de nada.- disse a senhora, já a perder a paciência.
- Muito bem, obrigado pelo tempo que nos disponibilizou. Despedímo-nos e dirigímo-nos para o meu hotel.
Nós estávamos totalmente perdídos no meio deste mistério. Começei a matutar na informação que tinha. De repente notei que o Dylan tinha posto a música Hey You, dos Pink Floyd a tocar. Assim já poderíamos meditar mais descanssadamente.
De noite decidímos ir jantar fora, embora eu não quisesse, mas, como sempre, o Dylan arrastou-me dalí para fora.
Decidímos ir ao Mimosa Bar and Restaurante, pois ficava perto do The Queen's Gate Hotel, onde eu estava hospedada desta vez. Mesmo assim tínhamos de ir de carro.
Quando chegamos arranjámos logo mesa e fizemos o nosso pedído. Na mesa ao lado estavam dois cavalheiros a conversar. Era uma conversa totalmente normal, até que um dos senhores comentou "Tu soubes-te que nesta semana já foi assassínada mais uma pessoa? Desta vez foi uma rapariga nova, que trabalhava no consultório do médico que também morreu.".
Ouvindo isto perguntámos aos senhores se era mesmo a secretária do Brian e eles responderam aifrmativamente.
Com mais algumas informações que encontrámos num jornal fomos rapidamente para o local do crime. Nós não podíamos estar alí, mas fingindo que íamos a ouotra parte do prédio conseguímos entrar lá dentro e escapulirmo-nos.
Ouvímos dizer que a jovem tinha sido morta com um tiro no estômago, o que era estranho, uma vez que a primeira vítima tinha sido morta de uma forma diferente. Infelizmente não nos podíamos aproximar muito, dois polícias gigantes estavam a vigiar a porta de entrada.
De renpente um dos macacos olhou para nós com um ar desconfiado e por isso tivemos de ir embora.
Assim que saímos do edifício recebí uma SMS a dizer "A seguir são vocês...".
Aquela frase fez com que eu ficasse paralizada e deixasse cair o telemóvel ao chão. O Dylan voltou para trás a ver o que tinha acontecido comigo. Ali estava eu, aterrorizada, sem poder falar. Ele perguntou o que se passava, mas não obteve resposta. Em seguída pegou o meu telemóvel do chão, e aí tudo se esclareceu.
Ele, contudo, reagíu com uma grande calma, levando-me para o seu apartamento. Tentou acalmar-me, mas nada resultava. Como resultado fui obrigada a passar a noite no T2 dele.
Não conseguía adormecer, só pensava naquela ameaça. Como já disse, ir à políca estava fora de questão. Amanhã teria que ir para o laboratório e reagir como se não se passasse nada... pelo menos, tentar.
Por volta das 03:00h acordei, com um pesadelo. Sonhei que a tal ameaça se realizára. Assim que me ouvíu a gritar o Dylan veio ter comigo, trouxe-me um chá de camomila e abraçou-me, ao mesmo tempo que dizia que ía correr tudo bem e que me prometia que nada de mal me acontecería.
Nesse momento percebí que ele era o único amigo em quem podía confiar.
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A Praga
Mystery / Thriller"O que sabemos é uma gota; o que ignoramos é um oceano." Elise é uma jovem médica Suíça que trabalha para a ONU e que recentemente foi enviada para Londres, com a intenção de trabalhar num projeto para dizimar uma bactéria que se acreditava estar ex...