Capitulo II - Aurora Young

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Bem, parece que a sua curiosidade é maior do que o respeito com as coisas dos outro, ah! E caso queira saber, esse diário pertence a Aurora, isso mesmo, Aurora Young, a esquisitona, a doida, a depressiva, e os outro milhares de adjetivos que usam para me descrever. Mas quer saber, essa não sou eu! Aqui, nesse pedaço de papel, é o único lugar onde contém o meu verdadeiro eu, a minha essência, a verdadeira Aurora, não a que os outros dizem que é, mas a autêntica.
Acho melhor me apresentar de uma forma mais decente. Meu nome completo? Uma hora vc descobrirá, por enquanto, apenas Aurora Young, por favor. Tenho 16 anos, e estou na melhor fase dá minha vida, (suspense) (rufem os tambores) O ENSINO MÉDIO UHUUUU!!!... Bem, acho que se você não for burro o bastante entendeu que isso foi uma total e completa ironia. O ensino médio é um jogo mortal, que mesmo se vc sobreviver, vc carregará marcas para o resto dá vida. Quais sãos as minhas? São as que estão por todo o meu corpo. Meus cortes. Mas, mais profundo que eles, apenas os cortes que residem em minha alma, esses são os que realmente doem. E mesmo sem sermos íntimos, posso te pedir um favor? Não seja uma lâmina, não machuque as almas alheias com palavras mal ditas, com sentimentos mal expressados. Porque tudo é sempre tão lindo e maravilhoso. Mas só até o primeiro corpo ser encontrado.
Eu estudo em uma escola chamada Beacon Academy,(ou como eu gosto de chamar " O inferno na Terra"), no norte do Canadá. Ah o Canadá! Oq falar sobre esse magnífico lugar?! Nada de mais, ele é apenas um país, como outro qualquer. Tá, não posso negar que tem lugares maravilhosos aqui, ainda mais onde vivo, Moro em Victoria, a capital dá província dá Columbia Britânica que fica na grande ilha de Vancouver. Aqui, há muitas casas antigas como o prédio do parlamento, além de ter um jardim extremamente magnífico.
De Victoria até Vancouver, normalmente são TRÊS FUCKIN HORAS DE VIAGEM, e meus pais, com toda a genialidade deles, pensaram: " Ah, porque não colocar nossa maravilhosa filha em uma escola em Vancouver?" Ah, sei lá, talvez porque são mais de TRES FUCKING HORAS DE VIAGEM DA MINHA CASA ATÉ A ESCOLA. Mas eles me escutam? Nãoooo! E me colocaram naquela maldita escola e também em um maldita república que fico durante a semana para ir para a escola, por mais que eu (sobre)vive neste lugar infernal, minha casa ainda é em Victoria, é lá onde vivo (apenas por dois miseráveis dias ou mais), é lá onde eu me sinto em casa, é lá onde eu me sinto eu.
Well, o que falar mais sobre mim? Adoro música, sim eu sei que você deve estar pensando " Qualquer pessoa adora música", mas eu não sou qualquer pessoa. Minha relação com a música é muito mais do que um passatempo, uma distração, a música sempre fez parte dá minha vida, meus pais me levavam a grandes concertos e musicais desde pequena, e foi em um desses que descobri o quanto eu amava aquilo, a música tocando, as pessoas se emocionando e sentindo a música, e após tudo isso, os aplausos, Ah o som dos aplausos. Aplausos são mais do que meras palmas, são o amor do público pela sua obra, muitas vezes até uma aclamação muda por mais, são o som de que você conseguiu.

 Aplausos são mais do que meras palmas, são o amor do público pela sua obra, muitas vezes até uma aclamação muda por mais, são o som de que você conseguiu

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"Que melda é essa?", Essa pode ser a reação de alguns de vocês. Well, está sou eu, com minha adorada coroa de flores. Pra falar a verdade, eu gosto mais dá parte "flores" do que "coroa", porque a coroa é algo que reis, rainhas e pessoas chique usavam. Eu não sou chique e nem nada disso, eu sou alguém comum... Bem, não tão comum, pessoas comuns não vêem a morte tantas vezes quanto eu vi, mas também não posso negar que colaborei com algumas visitas dela. Já matei mágicas criações dá natureza para apenas enfeitar minha cabeça, como um troféu, como uma coroa, para depois elas morrerem novamente, ali, em minha cabeça, num lugar de destaque pra todos verem. Eu sou uma assassina de flores. Claro que muitas vezes faço meus enfeites com flores sintéticas, mas não é a mesma coisa, não é a mesma sensação, eu tenho uma louca compulsão por matar essas frágeis coisinha.
Nem sempre sou eu quem chama a morte. Hoje mais uma vez ela me visitou. Ela estava calma e majestosa, como sempre, ela veio calmamente e sentou na cabeceira dá minha cama. Ela estava me chamando. Ela queria que eu fosse com ela. Mas eu não fui, infelizmente. Não sou corajosa o suficiente e isso me enoja.
Você deve ter várias outras perguntas. Como eu vivo, quem são meus amigos, meus pais, meu dia a dia, mas isso é para outro dia, outro capítulo. E lembre-se, sempre que quiser me encontrar, basta virar a página.

Com muito amor ( ou não tanto) : Aurora Young

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