Quem sou eu? Bem, isso não importa, nunca importou para ninguém.
Quer descobrir algo sobre mim? Então continue lendo, mas saiba que será por sua própria conta e risco.
Então, seja bem vindo a minha vida, ao meu inferno, ao meu diário.
Capa feita for...
Olá novamente, que bom que você ainda não desistiu de mim como a maioria das pessoas fez. Bem, que tal falar um pouco sobre essas pessoas? As que me deixaram e as que ainda permanecem aqui, aqueles que tenho orgulho,( ou nojo), de chamar de amigo. Nem sempre morei aqui em Victoria, passei minha infância vivendo em New York nos Estados Unidos, um ótimo lugar para se morar (bonito, com ótimos lugares e muito violento também). Meus pais decidiram se mudar para cá, porque aqui meu pai ganharia um salário maior (e ele gastaria menos com aluguel pois a casa seria comprada. Podemos ver que meus pais são bem mãos de vaca). Casa nova, vida nova. Meus antigos amigos me deixaram, e aqui eu não tinha ninguém, minha vida estava uma maravilha (S A R C A S M O), Até que vi meu vizinho, o nome dele é Mateus. Mateus tem uma personalidade única e ele consegue ser incrivelmente chato as vezes. Um cara de Lua, irritante e que não muda muito de opinião, ele é o famoso cuzão. Mas não posso negar que algo nele me atrai... Well, então chegou o tão temido primeiro dia de aula. Isso pode parecer clichê, a menina vai pra escola, faz muitos amigos e bla bla bla, mas não foi bem assim. Ninguém falou comigo durante o dia inteiro, nem mesmo o Mateus... Apenas uma menina, a Miranda. Durante vários dias, eu só tinha ela como amiga, até que um dia eu cai, e pedi ajuda pra ela, ela olhou pra mim e riu dá minha cara, chamou as outras amigas dela e todas elas me espancaram, ali mesmo no chão. Eu não tinha ninguém em quem confiar, então guardo isso comigo até hoje. Novamente eu fiquei sozinha...Até que um dia, uma menina sentou do meu lado, perguntou se eu estava sozinha e se queria ficar com ela e as amigas, bem, que mal teria não é mesmo? E foi lá que eu conheci as únicas pessoas que se importam comigo. Victória, a pessoa que merecia não só um parágrafo, mas sim um livro inteiro. Ela quem me acolheu quando eu precisei, ela que me ajuda sempre... AAAAAAH eu não sei como descreve-la, ela é uma pessoa única. Laura, uma das amigas de Victória e uma das minha primeiras amigas, é alguém insubstituível. Um amor de pessoa que quero levar comigo pelo resto dá minha vida. Júlia, uma garota totalmente louca e maliciosa, que cuida de tudo e todos. Layza, uma garota calma e tranquila, que brinca, sorri, faz piadas...Um alguém que me deixa tranquila Gigi, uma menininha extremamente fofa, gentil, bonita. Você não vai conseguir ver esse garota sem querer apertar. Lillian, uma menina de personalidade forte, mandona, persistente e as vezes fofa. Nelson, um garoto de misturas. Calmo e inquieto. Religioso e científico. Não muda fácil de opinião, já que dificilmente está errado. Essas sete pessoas ( e o Mateus), são o que alegra o meu dia. Me vendo assim você se pergunta "nossa? Cadê aquela garota depressiva que estava aqui?" Bem, do que adianta ter tantos amigos e mesmo assim se sentir deslocada? Victória mudou de escola, e então, as outras meninas se juntaram para tentar amenizar a falta dela, mas ao se juntarem, esqueceram de mim. Me distanciei dá Lillian após ela começar a namorar. Depois do término do namoro, ficamos mais próximas, mas nunca será a mesma coisa. Os meninos, se juntam entre si e muitas vezes me excluem também. Por mais que todos eles digam " você sempre pode contar comigo" eu sei que não é bem assim. Todos eles tem outros amigos, se eu sumir, não farei diferença, enquanto eu só tenho eles. Eu sou uma pessoa inútil e dependente. Pra que eu sirvo? Para ser a nerd depressiva. Para consolar os outros enquanto ninguém me consola. Eu só sirvo como um step, um extra. Eu sou substituível, na verdade todos somos.
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Por mais que eles sejam meus amigos mais próximos, eles não são meus melhores amigos, (nem amigos de verdade eles são), o meu único e exclusivo "melhor amigo" é esse diário. Ele é o único que me escuta, o único que suporta, o único que me entende, o único... Você pode pensar "esse povo é um babaca por excluir as pessoas assim", mas na verdade, todo mundo é igual. Você, assim como eles, já excluiu alguém do seu grupinho, já foi grosso sem necessidade, já foi um completo imbecil... Essa é a verdade. Bom, agora também tenho você, que acompanha a minha história, mesmo que ela não tenha nada de mais, você continua aqui. Isso pode ser apenas curiosidade sua, mas não posso deixar de te agradecer por continuar comigo. Well, não tenho mais o que falar sobre amigos, não sou muito boa nessa matéria, gostaria de saber um pouco sobre você também, meu caro e querido leitor. Porém, sei que provavelmente isso nunca vai acontecer. Por hoje, isso é tudo o que eu queria lhe contar, qualquer coisa, sabe muito bem onde me encontrar
