Uma carta para...

Você

23/05/2012 Haifisch-Rua Cinza casa K234

        Já faz mais de uma semana em que algo nos perturba,centenas de mortos são encontrados ao redor.Cada um de uma forma diferente,corpos com enorme cicatrizes alguma com desenhos,pedaços de madeira enfiado nos olhos,cabeças degoladas e várias outras formas violenta possíveis e impossíveis de se imaginar...
       Sei que não é o jeito correto de se começar uma carta,mas estou escrevendo com a mais pressa possível,pois como as pessoas que foram encontrada e os outros habitantes corro grande perigo de ser morto de alguma dessas formas,até mesmo porque sei que uma grande parte dá culpa disso tudo foi causada com a minha ajuda,mas não foi intencional era só uma brincadeira,só uma diversão e curiosidade. Era uma noite qualquer, deixei de jogar videogame para abrir a porta pros meus amigos e minha namorada,meus pais tinham saído para um acampamento dá igreja e deixaram que eu chamasse somente Gael,mas por uma incrível conhecidencia os pais de Helena também saíram e Quiméra foi para casa dela.Gael contou pra Helena que ia vim pra cá, então ela me ligou dizendo que em sua rua tinha uma boca de fumo e estava com medo deles ir assaltar lá,e perguntou se podia vim e disse que estava com Quiméra o que me fez dizer sim.Ninguem ia saber,os pais dá Helena viajaram a trabalho,os de Quiméra acreditou que estava na casa dá amiga e meus pais e o de Gael achavam que só nós ia está em casa jogando videogame.Sei que é muita coisa estou tentando resumir ao máximo para que me entenda,isso explica os erros e talvez você de alguma forma possa parar isso.
         Bateram na porta três vezes ninguém abriu,pois somos de menor e podiam chamar o conselho tutelar.Fizemos silêncio e apagamos tudo o mais rápido possível,passou um tempo Gael foi ver o que era por um canto dá porta e não viu ninguém,percebeu que tinha alguma coisa,abriu a porta e pegou era uma caixa de sapato com um envelope e uma caveira de brinquedo dentro.Era um jogo diferente e interessante, tinha que ter dois casais ou seja quatro participantes,ambos deviam ser virgens e acreditamos que esse mínimo detalhe foi o que causou o desastre.Ninguém de nós tinha religião ou acreditava em divindades,não tínhamos nada a perder foi o que pensamos.
        Esperamos até dá meia noite,apagamos todas as luzes a acendemos duas velas na frente do espelho.Furamos os dedos e fizemos pacto jurando amor eterno,celamos na folha do envelope e lemos umas palavras estranhas,foi quando surgiu uma sombra no espelho e disse que não era válido,Gael não era virgem e ia pagar caro,de repente a sombra saiu do espelho e com alguma coisa cortou o pescoço de Gael que caiu morto na mesma hora,Helena e Quiméra começaram a gritar e eu estava imóvel de medo.A sombra agradeceu e foi embora,só que do espelho saiu um monstro uma aberração,tão estranho que não da para entender medonho e assustador de olhos totalmente brancos,totalmente na carne viva se é que tinha pele e nos braços umas coisas parecidas com espinhos,a coisa nos perseguiu a noite toda.
           Helena apagou as velas eu e Quiméra acendemos a luz a coisa gritou dizendo que fechamos o portal,corremos do monstro,saímos de casa fomos na igreja dá esquina o padre perguntou porque nós tinha pulado o muro naquela hora,por conhecidência três da madrugada,eu disse que tava fugindo do demônio o padre mandou nós entra,perguntou e nós contamos a história sem a parte dos pais,ele pareceu não acreditar, então deixou nós em casa para nos acalmar e então Gael apareceu e disse:"até enfim vocês voltaram,achei que não iam cumprir o desafio de pular o muro dá igreja".Não acreditava que era ele,afinal estava morto corri com o padre no banheiro e não tinha nada,Gael disse que só lembrou de nós fazendo o pacto e que o corte só causou um desmaio e que quando não viu a gente jogou as coisas fora e tacou fogo no lixo.Ainda assim o padre não acreditou disse que era uma brincadeira sem graça tentou chamar nossos pais,que por sorte não atenderam,então ele foi embora.Com medo fomos pra casa dá Helena,mas não dormimos o resto dá noite.No dia seguinte acharam o padre sem cabeça,com um símbolo estranho no braço.E desde então começou essas mortes estranhas,eu escuto vozes estranhas,Helena se matou,Gael vê coisas estranhas e Quiméra para do nada e fica falando coisas esquisitas sem menor sentido.
         Por favor!Me ajuda é o que peço,nos ajuda acreditamos em Deus e no que precisar,mas ninguém acredita em nós nenhuma religião,nenhum padre ou pastor,nenhuma pessoa acredita. É pedir muito pra acreditar em mim???Por favor não estou mentindo.Já tentamos até se matar e só Helena conseguiu,não conseguimos nem isso,por favor nos ajude por favor! Sua ajuda é o principal motivo por essa carta

                                    Assinado; Edigar