Após a morte de sua mãe, a doce Aina é obrigada a morar com seu pai, um homem que ela nem sabia que existia e que vem a ser Levon Renaudet, um bilionário excêntrico.
Obrigada a largar sua vida para entrar em um mundo de luxo e regras as quais ela nã...
— Mas ainda não entendi porque eu tenho que trocar de roupa pra almoçar, já viu essa? - Falo no telefone, estou com meu celular, dentro do que era pra ser meu quarto, a casa é enorme, pra quem mora sozinho, esse quarto é simplesmente enorme, com uma cama no meio, sabe aquelas camas que parece de princesa?
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Olha, vou contar que eu gosto de Hello Kitty, mas nesse quarto parece que eu tenho 5 anos, o edredon é da Hello Kitty, a almofada em cima da cama tem o formato da cabeça da Hello Kitty, tem outra em formato de flor rosa, com o miolo amarelo, o tapete é rosa e bem macio. Tinha um armário esquisito, que um dos cantos era prateleira, porém em cima na ponta, parecia um castelo e estava cheio de ursinhos da Minie, Barbies, ursinhos rosas, amarelo. Tinha uma penteadeira branca, com um espelho oval enorme, com um abajur de cúpula rosa, e a parte de baixo parece uma jarra daquelas da grécia, mas rosa e ouro.
Não era um quarto feio, era bem bonito... se eu tivesse 5 anos. Tomei um banho, que no quarto tinha um banheiro, no quarto tinha uma suíte, vocês estão entendendo? Eu acho que estou sonhando.
— Mas ele é muito rico? - Meu primo pergunta do outro lado da linha, meu celular apita, dizendo que está acabando os créditos, estou em outro país, é claro que vai acabar meus créditos.
— Muito é pouco, sabe o carro que eu te falei? Que ele me buscou no aeroporto? Primeiro que eu fui de primeira classe, segundo que aquele carro se chama Bugatti Veyron Super Sport, melhor nem falar quanto ele vale, fora que atrás da gente tinha uns três carros que não deixava ninguém passar e dois dos lados. Achei bem estranho. - Falei rápido para aproveitar os créditos. — E outra, a casa é enorme e só mora ele, tem empregados, mas eles tem a casa deles, alguns moram lá na casa dos fundos, tem casa dos fundos, que é maior que a minha, Lu!
— Caraca, Aina, você vai se dar bem então, e você já se arrumou pra ir nesse almoço? Será que vão sair pra algum lugar? - Ele pergunta animado. — Me conta tudo depois.
— Eu não sei, ele só disse para me arrumar, ele não é de falar muito, sabe? - Alguém bate na porta, tiro o celular da orelha. — Já vou. - Volto minha atenção para o celular, falando mais baixinho. — Preciso ir Lu, meus créditos estão acabando, falo com você no whats, quando eu conseguir o wifi. Beijos.
Desligo e vou até a porta, abro e olho para o rapaz na porta, sinto um gelo na espinha, um homem que deve ter seus 40 e poucos anos, usando um fraque preto, de colete cinza e camisa branca, o que me dava medo era seu rosto, ele tinha barba, em volta do seu rosto, que deixava ele com uma cara de quem me bateria agora mesmo.
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