Após a morte de sua mãe, a doce Aina é obrigada a morar com seu pai, um homem que ela nem sabia que existia e que vem a ser Levon Renaudet, um bilionário excêntrico.
Obrigada a largar sua vida para entrar em um mundo de luxo e regras as quais ela nã...
A moto de Johan atravessa o portão da mansão de Levon, estou agarrando com vergonha a cintura dele, passamos por uma parte cheia de árvores, onde ainda nem dava para ver a mansão, logo após tinha um lago com uma fonte e mais para frente pedras com o sobrenome de Levon. Na porta está Theodor, com as mãos para trás.
Johan estaciona bem na frente das escadas, eu desço, tirando o capacete e entrego para ele, arrumo meus cabelos, dou um sorriso de quem na verdade sabe que vai se dar mal.
— Obrigada, Johan. - Ele me olha, respiro fundo e olho para a porta. Olho para Theodor e dou um sorriso. — Estou muito encrencada?
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— Talvez, não sei. Você fez algo errado? - Ele diz, abrindo a porta para mim, entro indo para o hall, vejo Rachel de mãos dadas com a senhora Renaudet, ela está com outra roupa, mais quente, ela se trocou, sério?
Olho para Levon, que está andando de um lado para o outro, olhando no relógio, com um sobretudo cinza, um cachecol azul petróleo, só eu que estava morrendo de frio, já que nem uma blusa consegui comprar, já que o cartão tinha ficado com Rachel.
Levon me olha, parando de andar, vem na minha direção, como se fosse me abraçar, meu corpo até fica rigido, olhando para ele.
— Que bom que você está bem... mas o que você tinha na cabeça? Não pense em sair dessa casa sozinha. - Ele para na minha frente, cruzando os braços.
— Sozinha? Mas foi ela que me tirou da casa e ela que me deixou sozinha na loja lá na vila Rulia. - Aponto para Rachel, que abre os olhos, com uma mão perto da boca, chorando.
— Levon! Você não vai acreditar nisso! Ela fugiu! - Abro a boca, quando Rachel diz isso, sério? Então ela me largou mesmo lá! — Fiquei desesperada, você pode perguntar para Jonas.
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— O quê? - Olho para ela brava. — Porque eu fugiria sem minhas coisas? Sem dinheiro e sem nem saber onde estava? - Cruzo os braços, ela não pode mentir assim, olho para Levon, quase que desesperada, Levon toma fôlego para falar, mas quem comenta é a senhora Renaudet.
