All Can Change

Cap-8 (Você???...)

Finalmente sexta-feira. Parece ter sido a um século atrás que começamos as aulas. Estava no colégio com as minhas vacas, e Marry como sempre com aquela cara azeda.
-Planos para o fim de semana?-perguntou Ray entusiasmada.
-Hummmmmm... deixa eu pensar...
-Discoteca?-disse Ray mais afirmando do que perguntando.
Me lembrei da casa de praia do meu pai e me parecia boa ideia.
-Casa de praia?
-Óptima ideia-disseram pulando e fazendo uma dancinha esquisita.
-Então depois das aulas ao fim do dia nos encontramos na minha casa.-disse num tom calmo.
-Tabom então. E você Marry, vem com a gente?-perguntou Ray pois ela esteve todo momento calada.
-Sim. Eu apareço por lá.-disse com a voz fria de cortar o peito. Ray chateou-se pelo jeito que ela respondeu, levantou e saiu pisando forte.
-Ta então, a gente estará a tua espera.-terminei de falar já em pé pronta pra ir atrás da Ray-Então, nos vemos ao fim do dia byeeee...
Corri pra poder alcançar-la. Ela foi em direcção ao banheiro feminino.
-Ray... espera.-falei segurando o braço dela de leve.-Ela não quis te ferir. Desculpa ela.
-Tabom... virou defensora da Marry foi? Como se atreve?
-Não é nada disso. Só que vocês são amigas e não podem estar em constante desentendimento. Ela não o fez por mal, deve estar com alguns problemas e a gente vai ajuda-la a resolver.
-Você e o seu coração puro e ingênuo Bella. Entenda, ela não é nossa amiga, eu não a suporto mais.-falou com os  olhos marejados de lágrimas de raiva.-Sempre é assim. Porque ela não nos considera nada na sua vida.
-Vai ficar tudo bem meu bebê!-disse a abraçando e ela não recusou.-Vamos ter uma conversa, bem séria com ela ok?
-Ta bom... Então é melhor irmos para aula. Até mais tarde e obrigada.
-Não precisa agradecer. Até já.
Sai correndo e esbarrei em alguém. E se vocês pensaram Justin estavam correctos.
-Porquê que nunca nos encontramos em situações mais normais e com menos galos?-ofereceu o braço para me ajudar a levantar. Quando seu braço entrou em contacto com o meu um calafrio percorreu a minha espinha.
-Bem... você tem razão! Ok... estranho, assegura-te de que nunca mais diga isso ok?
-Hahahahah-gargalhou alto.-Tabom. Mas vem cá, eu queria te pedir uma coisinha.-disse com cara de que iria aprontar.
-Pode falar...
-É que sabe... eu...
-Fala logo Justin.-estava a ficar sem paciência.
-Bem... é o seguinte, é que eu perdi o meu nr de telefone, então você podia me emprestar o teu por favor?
-Tabom eu te dou o meu nr depois.-falei e os dois caímos na gargalhada.-Então até mais... e por favor se for para nos encontrarmos que seja uma coisa que não envolva você em cima da minha pessoa.
-Mas bem que você gosta...-piscou pra mim e eu fiquei meio que sem reacção.
Corri pra sala... e cheguei um pouco depois da entrada do professor.
-toc... toc...-bati na porta com receio.
-Pode entrar senhorita Fernández... e não voltes a te atrasar.
-Obrigada e desculpa professor.
-Entao hoje vamos falar sobre a filosofia da mente humana.
Fiquei feliz pois eu amava esse tema.
...