C.2

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Milla foi se acalmando aos poucos enquanto andava pela faculdade e descobriu que o local tem piscina, uma quadra enorme, ginásio e muitos outros locais pra descontrair. o local é enorme! ela nem tinha reparado nisso na noite anterior

quando já estava a ficar tarde ela entrou no prédio onde fica seu quarto encontrando o refeitório vazio desta vez, agradeceu mentalmente por isso e foi ao elevador subindo até ao quinto andar novamente, abriu a porta com o cartão e entrou no quarto o encontrando igualmente vazio, apressou-se em ligar o telemóvel e viu um monte de mensagens e chamadas perdidas

mensagens dos supostos amigos a perguntarem onde ela esta, e outras a xingando por ela ter ido embora sem lhes avisar e por lhes ter traido indo a faculdade. e também da mãe..

Cobaia do ricardo :filha..você chegou bem? Houve olgum problema? você se machucou ou algo assim?

Cobaia do ricardo: olha eu sei  que nunca fui a melhor mãe do mundo mas..eu preocupo-me contigo filha. só...me diz que esta bem ok?

Cobaia do ricardo: querida..me dá um sinal

Cobaia do ricardo: Milla?

Cobaia do ricardo: docinho? me responde T.T

Psicopata pervertido: RESPONDE SUA MÃE SUA DOIDA!

Psicopata pervertido: não importa..se estiver morta melhor pra mim..vou me livrar de você..

Milla suspirou e lançou o telemóvel pra longe, abriu a mochila e tirou uma garafa de vodca amaldiçoando-se por não ter levado gelo no refeitório. levou a garrafa de encontro aos lábios e engoliu o líquido fazendo em seguida uma careta pelo rasgão que  a bebida deixou a medida que descia

 bebeu outra vez habituando-se ao sabor quente, bebeu mais um pouco até se cansar, vodca já não lhe faz nada, ela quer mais...quer uma boa maconha pra acabar com toda a agonia que sente

fechou a garrafa e enfiou na mochila, limpou a boca com as costas das mãos e se atirou na cama fechando os olhos em seguida

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sentiu alguém a mexendo e forçou-se a não acordar, o incomodo prosseguiu  e ela abriu os olhos bruscalmente

-QUE É?..-- gritou assustando as duas garotas

-a gente..só te trouxe alguma comida-- shizuko justificou e ela massajou as têmporas com os dedos indicadores controlando a raiva e suspirou

-porque que me trouxeram comida mesmo?-- disse já mais calma

-porque você não apareceu para o jantar e o horário passou portanto...

-oh, obrigado --forçou um soriso. mesmo estando irritada por a terem acordado, agradeceu porque seu estômago roncou

-toma..-- cloe entregou a bandeja sorrindo aliviada e ela olhou um tempo pra tal

-tem certeza de que não me querem envenenar?

-claro que não. não seriamos capazes -- shizuko fingiu indignação

-ta..--suspirou e pegou a bandeja, começando então a comer

-então.. .podemos conversar?-- cloe perguntou esperançosa

-se eu disser que não, me deixam em paz?-- perguntou assim que engoliu, shizuko negou com a cabeça e ela suspirou-- ta, o que querem saber?-- as garotas sorriram e sentaram nos dois lados dela

-você vive cá? tipo, em nova york?

-não...--falou e meteu outra garfada na boca --vim de londres

Tudo pra ser perfeito(everything to be perfect)Onde histórias criam vida. Descubra agora