Noite 2

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--como foi sua viajem?

--boa, só um pequeno imprevisto mas já consegui resolver tudo.

Ele está debruçado sob meu corpo, desfiz seu coque no momento do prazer, acho que sentimos muita falta dos nossos momentos juntos, a foda foi rápida, intensa, toco sua bunda nesse momento, ele deu umas sentadas deliciosas...

--e como foram os dias aqui?

--trabalho.

Eduard toca a minha face, ele se ergue e me beija devagar, vai pro lado, me levanto e fico de costas pra ele tirando a belezinha, me ergo enquanto tiro as fivelas, sinto uma mordida leve na bunda, olho pra trás mas não me chateio, ele está beijando minha bunda.

--quer comer alguma coisa?

--seria bom.

--usa o banheiro, tem toalhas nas gavetas do armário.

--ok.

Me afasto pra sala, vou prendendo meus cabelos, mas bem antes que eu chegue a sala sinto um abraço apertado por trás. Eduard me beija o pescoço e gosto disso mas não sei se devo, ele me trouxe flores e descobriu meu endereço coisa que nenhum dos meus passivos nunca fez, claro, é uma relação de sexo como qualquer outra, gostei das flores, mas adorei muito mais o sexo, ele me saciou.

--não quero que venha pro meu apartamento sem avisar--falo um pouco sincera.

--queria fazer uma surpresa...

--ta mas não quero que venha mais aqui, nossos encontros serão sempre em algum motel ou em seu apartamento está bem?

Não quero me expor.

--entendi--Eduard fala e me solta.

Não gostaria de soar tão rude mas esse é o meu tom, essa é a minha forma de falar, eu sou assim com todos, claro que me sinto bastante atraída por ele mas não posso me dar ao luxo de permitir que ele invada assim a minha vida, nem ele, nem ninguém.

--acho que já vou então.

Eduard se afasta e escuto seus passos indo pra longe de mim, percebo seu constrangimento com isso, eu o intimidei.

Suspiro e vou atrás dele tentando ter paciência, logo que entro no quarto eu o vejo colocando a calça, é, ele é bem gostoso, a calça parece um pouco mais folgada em seu corpo, observo a cueca box nos quadris dele enquanto fecha o zíper.

--acho que me equivoquei mesmo Lola, peço desculpas por isso.

--tenho vizinhos e a reputação da minha família, não quero boatos acerca do meu nome.

--eu imagino que não.

Ele veste a camisa e começa a abotoar rapidamente, os cabelos caindo dos lados do rosto bonito, os olhos escuros centrados em mim, não me sinto envergonhada mas um tanto incerta quanto a tudo.

--você ainda quer me ver?

--não!

Nossa.

--Eduard você só pode estar brincando.

--pior que não Lola, eu saí de uma viajem bem difícil e vim direto te ver, senti sua falta, pra chegar aqui você me comer e falar algo machista e meio arrogante.

Franzo a testa, cruzo os braços, me sinto estranhamente ofendida.

--eu não tinha essa intenção.

--pois não pareceu, eu não sou um desses homens que você usa como brinquedo, eu sou adulto e sei bem o que quero, mas acho que você não está pronta pra ter um caso comigo.

--eu não sei ser carinhosa com ninguém--também é uma das minhas regras.

--isso não te arrancaria pedaço--ele pega as meias no chão e se senta na cama--entendi o que quer agora e acho que não posso te dar.

--por que não?--pergunto chateada--não havíamos concordado em ficarmos esses mês juntos?

--melhor não.

Ele é curto e grosso.

--você não está sendo justo.

--ser justo pra você é o que? eu fazer tudo o que você quer?

Calça os sapatos e se ergue.

--foi bom te conhecer Lola, até mais.

Ele se aproxima e me dá um beijo na cabeça, depois sai do quarto, não consigo me mover.

Eduard se foi.













Eduard se foi

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49 Noites - DEGUSTAÇÃOOnde histórias criam vida. Descubra agora