1 de março 2016
Querido diário,
Desculpa por não escrever á tanto tempo, mas o trabalho não me dá tempo para escrever.
Quanto ás consultas com o Joker, ontem foi o primeiro dia. Precisei de quase um mês de insestência até que a dra. Leland finalmente cedesse e me deixasse fazer uma sessão com o Joker.
Ela disse-me que ele não passava pura e simplesmente de um animal. Um monstro que gostava de torturar as mentes daqueles que eram suficientemente estúpidos para confiar nele.
Estava determinada a não me deixar enrolar, e estudei todas as piadas, truques e esquemas dele.
E lá estava eu preparada para tudo.
- Sabes,o meu pai batia-me muito. - disse o Joker em tristeza.
Tudo menos aquilo.
- Cada vez que saía da linha... trás! - disse ele dando um soco no ar - Ou ás vezes, estava apenas sentado, sem fazer nada...pimba! - diz ele dando outro soco no ar. - O meu pai era um bom copo, sabes.
- A-hã - disse escrevinhando no meu bloco de notas.
- Só houve uma vez que vi o meu pai verdadeiramente feliz. Levou-me ao circo quando tinha sete anos. - ele conta. - Ainda me lembro daquele palhaço... um gajo de ar alucinado com calças de xadrez, a correr á volta da pista com um cãozito a morder-lhe os calcanhares, de cada vez - faz uma pausa e dá uma risadinha - de cada vez que o homem parava para afastar o cão... zum! Caíam-lhe as calças e caía de rabo! - ele para e rí em alto e bom som. - Caramba, achei que o meu pai ia rebentar a rir! Vi o feliz que ele estava e decidi que também o ia fazer rir assim - sorri com compaixão - Assim,na noite seguinte, quando o meu pai chegou do bar, lá estava eu á porta, com as melhores calças dele caídas nos tornozelos. "Olá papá! Olha para mim!"... e zás! Dei um grande tralho e caí de rabo no chão! - não me consegui conter e dei uma grande gargalhada que não muito depois ele se juntou.
- Foi então que ele me partiu o nariz.- diz ele, que me faz parar de rir. - Ainda perfiro pensar que ele me queria acertar no rabo, mas errou a pontaria. Pelo menos, foi o que eu disse a mim mesmo, foi o que eu disse a mim mesmo. Quando acordei no hospital, três dias depois.
- Três dias...?!
- São os ossos do ofício do comediante. Estás sempre a apanhar de gajos que não entendem as piadas. Como o meu pai. Ou o Batman - diz ele sério, o que para o Joker não era normal.
Os guardas entram e levam-no para a cela.
- Obrigado, Doutora! Sinto-me muito melhor, para a semana á mesma hora?
- Claro.
Porque é que ele nunca me contou isto? Não como Joker, mas como Jerome?
A resposta era óbvia, por que era tudo mentira! Ele era orfão, eu lembro-me de ele me o contar quando era o Jerome. Mas esperar por honestidade vinda do Joker também se pode ficar sentado.Beijos,
- Harley Quinn
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Harleen's Diary
FanfictionOlá, o meu nome é Harleen Quinzel. Eu sou uma estudante universitária de Gotham University. Eu estudo psicoterapia, mas não tenho muito jeito. Não tenho muitos amigos, mas nunca saberei o futuro. -------- Este livro é um relato da Harley sobre como...