Harley Quinn

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  31 de março de 2016

  Querido diário,

  Nas semanas que se seguram, tornou-se rapidamente claro que o Joker, normalmente descrito como um louco furioso com têndencias homicidas, não passava de uma alma torturada, implorando por amor e aceitação. Uma criança ferida e perdida, ansiosa por ver o mundo a rir das suas partidas. E então aparecia o presunçoso do Batman, empenhado em transformar avida do meu anjo num verdadeiro inferno.
  Sim, admito, por menos profissional que isso pareça, eu apaixonei-me pelo meu paciente.
  Eu hoje tive uma consulta muito divertida com ele. Decidimos trocar de papeis.
  - É de loucos não é? - disse eu envergonhada.
  - Não - ele disse - como uma rapariga trabalhadora, focada na sua carreira, sentiste a necessidade de te abster de toda a diversão e prazer, por isso, é muito natural que tenhas sentido atraída por um homem capaz de te fazer rir outra vez.
  - Sabia que me ias compreender - disse eu
  - Sempre.
 E também houve aquela semana horrível em que ele fugiu. O pobrezinho estava em fuga, só e e assustado. Estava tão preocupada! Foi então quando me disseram que já o tinham encontrado que vi o Batman a arrastá-lo. Corri para ele e abraçei-o antes de os enfermeiros o levarem, dei um olhar furioso ao Batman antes de me ir embora.
  Então hoje decidi-me. Fui a uma loja de disfarces e comprei um macacão vermelho e preto com um chapéu de arlequim e fui para Arkham.
  Depois de derrubar os guardas entro na cela do Joker para o tirar dali.
  - Apresento-te a tua nova e melhorada Harley Quinn!
  E aqui está o fim da linha, ou início como vocês queiram.
  O princípio da minha carreira no crime.
  E agora será o fim. Quando eu publicar o diário.

Beijinhos meus puddins

- Harley Quinn

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