23- Filhos

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Oi gente! Estamos de volta.
Como estão as voltas as aulas?
Boa leitura.
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Russel olhou para o relógio ao lado da sua cama e suspirou.

Ainda eram cinco e meia da manhã. Ele definitivamente não deveria estar acordado.

Levantou devagar para não acordar Judy e caminhou em direção a cozinha, na intenção de beber um pouco d'agua.

- Berry. O que faz aqui? – perguntou parando na sala, onde encontrou Rachel encarando a rua pela janela.

- Senhor Fabray. – Rachel suspirou – Só... Estou pensando.

- Arrependida de ter vindo? – debochou.

- Irritada por que não vou poder ficar.

- Você tem uma vida em New York, Berry. Está disposta a largar tudo pela minha filha?

- Eu comecei a namorar com ela, não comecei?

- Não é uma resposta muito esclarecedora.

Rachel permaneceu em silencio, olhando pela janela.

- Você não vai querer manter um relacionamento sem futuro.

- Eu não me vejo mais sem a Quinn.

- Então por que hesitou na hora de responder?

- Eu te dei minha resposta.

Russel balançou a cabeça negativamente e foi em direção a cozinha, deixando Rachel sozinha novamente.

A judia suspirou, batendo a cabeça de leve na janela antes de seguir o sogro. Ela sabia que o que iria fazer era loucura.

- Senhor Fabray, eu... Podemos conversar?

- Estamos conversando.

- Como... Como o senhor se sentiu quando soube que... Que teria a Quinn?

Russel virou para a judia rapidamente, apertando o copo com tanta força que Rachel podia jurar que o vidro se partiria a qualquer momento.

- Não estou planejando engravidar Quinn tão cedo, senhor. Não se preocupe. – a judia se apresou em dizer.

- Então...?

- É só que... O senhor deve se lembrar que quando comei namorar Quinn, tinha uma mulher que dizia que estava esperando um filho meu.

- É. Eu lembro disso. – o mais velho respondeu relaxando visivelmente.

- O garotinho nasceu há algumas horas. A mãe dele acabou de me mandar uma mensagem. Com uma foto.

- Pensei que não fosse seu filho.

- E não é.

- Então?

- Só que, pra garantir que ela não ia continuar tentando levar isso pra mídia, eu concordei em fazer outro DNA, quando ele nascesse.

- Você acha que ele pode ser seu?

- Não. Eu só... Eu não tinha parado pra pensar nisso antes, mas quando eu vi a foto... Ele poderia ser meu.

Russel observou a garota por alguns segundos e suspirou. Ele conhecia muito bem aquele olhar que ela tinha no rosto, e, por mais que ele odiasse a garota, – e todos sabiam que ele a odiava – sentiu pena dela.

Tomou a agua que tinha pego em um único gole e deixou o copo sobre a pia antes de sentar em uma das cadeiras em volta da mesa e apontar a outra ao seu lado para a nora.

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