Você já havia saído do hospital, depois de algumas semanas dentro daquele lugar você finalmente voltou. Você estava melhor, ainda não tinha passado mal, e eu gostaria que continuasse daquele jeito.
Faz três semanas que falei que gosto de você, e ainda nem tocamos no assunto, não que eu não queira, mas eu tenho medo.
Medo de não ser recíproco, mesmo que você tinha falado que gostava de mim, mesmo que você demonstre, eu sentia medo. Medo de ser rejeitado, eu nunca tinha gostado de alguém, eu nunca tinha gostado de um homem.
E naqueles últimos dias eu fiquei pensando sobre isso, era tudo novo pra mim, mas eu sabia que aquilo me fazia bem. Eu não sabia explicar como tudo aconteceu, mas eu sei de uma coisa.
Você é como uma droga, experimentamos uma primeira vez, porque somos incentivados, e depois experimentamos de novo, e de novo, de novo. Quando você vê, já está dependente daquilo.
Eu me sintia dependente de você, da sua atenção, do seu sorriso, da sua risada, das suas brincadeiras, dos seus abraços, da sua voz, do seu amor. Eu era completamente dependente de você! Não é como se eu quisesse isso, pois eu não queria, era tão ruim, eu dependia de você para sorrir. E então eu percebi que você tinha virado tudo para mim.
Eu estava sentado na sua cama olhando para a janela vendo o céu, estava um dia bonito. O sol brilhava, o céu azul, as nuvens fofas, o ar quente, a brisa fresca.
O dia era como você, radiante, preciso, eu olhava para o sol e ali eu via você, eu olhava para a lua e ali eu também via você. Você estava em todo lugar, pelo menos para mim.
Eu me levantei e fui até a janela, vi você brincado no jardim, deitado na grama mexendo nas rosas como de costume. Você estava sorrindo, estava feliz, você tinha esperança, você era a minha esperança e eu sinto falta disso.
Você me viu o sorrio para mim. Me chamou com a mão, eu ri baixo e desci as escadas, fui até o jardim atrás de sua casa, e vi você sentado na grama me olhando com uma rosa na mão.
Sorri ladino e me sentei do seu lado, você apontou para uma nuvem e perguntou o que eu via. Eu falei que via um elefante, você via um dinossauro.
Então ficamos ali brincando, rindo, sorrindo, se divertindo, só nos dois. Então você me olhou e se aproximou com seu sorriso ladino.
Senti arrepio por todo meu corpo quando senti suas mãos tocaram minhas bochechas. Senti as famosas "borboletas no estômago", sorri tímido sem saber como reagir.
Você perguntou se eu já tinha beijado alguém, e foi naquela hora que eu simplesmente gelei. Mordi meu lábio inferior e olhei para o céu de novo, como se ele fosse me dar uma resposta, sem ser um "não".
Você soltou uma risadinha gostosa, e eu senti vontade de te bater. Mas apenas corei mais ainda e suspirei pesado.
Fechei os olhos e abri a boca para te dar uma resposta, mas fui calado por seus lábios suaves, macios. Eu não sabia o que fazer, mas sua língua foi me guiando, senti suas mãos rodearam minha cintura e me puxar mais para perto.
Levei minhas maos até sua nuca, onde fiquei acariciando sentindo você se arrepiar com cada toque. Fiquei feliz de saber que não era o único que sentia isso, sorri meio sem jeito. Você soltou sua típica risada contra meus lábios, o que me fez sorrir mais.
E agora eu descobri mais um dos motivos pelo qual sou feliz, sua boca, sua língua, tudo em você contribuía para que gostasse mais de você.
Eu dependia do seu beijo agora, seu beijo doce, seu beijo que me deixava nas nuvens. Seu beijo foi mais um dos motivos, pelos quais meu coração batia.
Sentindo, amando, tudo que fazemos, e o tempo todo eu soube que tinha algo especial com você.
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Postei uma fic namseok, vão lá ver :v
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