Ela é do Supremo

3°

Lyan On

Quando ela sai correndo eu fui atrás mais ela consegue me despistar.

Eu não entendi o por que ela ter fugido.

Eu queria acha-la de qualquer maneira.

Volto pra pegar minha roupa, me troco e ando pela Alcatéia a procura do cheiro da minha companheira.

Ando por algumas casas e Jack volta a se agitar.
Eu sentia minha companheira proxima e isso me deixava feliz.

Vou o mais rápido sendo guidado pelo meu coração.

Uma outra dor domina meu peito e corro, não sabia para onde mais eu corria.

Paro ao escutar gritos e choros.
Havia uma mulher na frente que se curvou quando me viu.

- Senhora, de onde vem esses gritos e por q? - pergunto com voz de Alfa.

- Vem dessa casa ao lado, os gritos e choros são da menina Crystal, os pais a espancam todos os dias... dia e noite, não ha uma noite sequer que essa garota não vá dormir chorando ou gemendo de dores por causa das agressões - tudo o que aquela senhora me disse me acertou em cheio.

- Obrigado - digo me afastando

- De nada Supremo. - diz a Senhora entrando em sua casa.

Lyan Off

Meu pai me puxa forte pelos braços e me leva para o quarto, não sabia o motivo mais ele começou a me espancar.

Eu gritava, suplicava para ele parar mais ele continuava com as agressões cada vez mais.

Eu ja estava coberta por sangue, minhas roupas estavam resgadas, ele tinha arrancado tufos de meus cabelos, eu estava toda roxa.
Meu rosto estava todo vermelho começando a rochear por causa de seus tapas.

Eu chorava mais e mais, depois de muitos chutes comecei a cuspir sangue.

Ele fica por cima de mim e começa a apertar meu pescoço.

Eu não estava conseguindo respirar, não tinha força nenhuma para impedilo.

Ja estava quase inconsciente quando meu pai é arrancado de cima de mim...

Me apoiei no chão tentando recuperar o ar enquanto cuspia sangue.

Lyan On

Arrombo a porta da casa e sinto o cheiro da minha companheira e então eu sabia o motivo de meu coração me guiar pra cá.

Subo correndo as escadas e entro um uma porta que estava aberta onde os gritos e os choros eram mais altos.

A cada passo meu coração doia e meu sangue fervia.

Ao entrar tudo piorou.

Um homem estava em cima da garota apertando seu pescoço e ela ja estava quase desmaiando.

Rapidamente o tiro de cima dela e o jogo contra a parede fazendo ele cair desmaiado pela força do impacto.

Vou até a garora que estava com o rosto tampado pelo cabelo, ela cuspia sangue e tentava recuperar o ar.

Seu estado era horrivel, suas roupas que mais pareciam trapos estavam rasgados e sujos de sangue... via marcas das agressões por todo seu corpo.

Me ajoelho ao seu lado, tiro o cabelo de seu rosto e ao ver seu rosto meu coração dispara.
Ela era linda mesmo com essas marcar.
Eu estava com muita raiva por alguém ter machucado minha companheira.

A pego no colo e ela não diz nada, levo ela na sala e a deito no sofá.

- Você esta bem? - digo.

Ela me encara, um olhar vazio apenas com sofrimento e tristeza o preenchendo.

Ela não diz nada apenas se escolhia com medo.

- Não vou lhe fazer mal okay? - ela faz sim com a cabeça.

Subo para acertar as contas com aquele ser que feriu minha amada.
Eu nem a conheço ainda e já a amo.

Subo e vejo ele ja se levantando com dificuldade.

- S-Supremo - diz ele se curvando - o-oque faz por aqui?

- Por q batia nela? - digo o encarando

- M-mais por q o senhor quer saber disso? - diz ele me encarando

- POR QUE BATIA NELA? - grito com minha voz e a voz do Jack de Supremo.

Ele treme um pouco.

- Ela é despresavel, não faz nada certo... ela é um estorvo pra todos... eu estava quase a matando... de qualquer forma ela ia ser rejeitada pelo companheiro e eu queria salvar ele de ter o desgosto de te-la como companheira e... - antes dele terminar o pego pela gola e o encosto ja parede o erguendo

- EU NUNCA VOU REJEITAR MINHA COMPANHEIRA ENTENDEU?!?!? - ele arregala os olhos - VOCÊ VAI TER SUA PUNIÇÃO POR QUERER TER MATADO MINHA COMPANHEIRA... POR TE-LA AGREDIDA...

Começo a apertar seu pescoço do mesmo modo que ele fez com ela.

Logo escuto gritos novamente só que na sala, o solto e ele cai com as mãos no pescoço.

Lyan Off