Era mais um dia normal para mim, mas Katariny parecia triste
—Eai mesquinhaDisse uma garota loira, baixa, feia na minha opinião.
Esse pesadelo solitário da "Kah" começou a 1 ano atrás, ela teve uma crise de depressão no meio da escola, então foi internada por alguns meses.
Nessa época ela tinha alguns amigos como: Amanda, Felipe, Lucas.
Eles eram legais até, faziam ela sorrir, mas não é bem isso que os pais dela acharam, a proibiu de falar com eles caso não cumprisse seus amigos seriam prejudicados, assim ela começou uma jornada solitária.
—Amanda? OiEssa era minha Katariny desafiando as leis do universo.
—Depois de 2 anos você me diz oi? Quantos oi eu não te disse e você ignorou.
Bom ela tinha razão.
—Mas Amanda, eu tenho meus motivos.
Realmente ela tinha.
—Então me fala eles.
—Não posso.
—Viu! me esquece.E assim completa mais um dia perfeito para Kah.
Depois da aula ela foi para casa entrou no seu quarto e chorou, só eu sabia o quão ela sentia a falta deles, ela não teve nenhum amigo após isso.
"Ei meu anjinho, vai ficar tudo bem! Eu estou aqui"
Disse isso enquanto a abraçava, sem ela me sentir ou ouvir.
Quando ela era pequena dava super certo, agora ela chora sem parar.—O que foi?
Essa era a mãe dela.
—Nada.
—É aquele povo, quantas vezes...Dona Katariny saiu desfilando quarto a fora.
—Não vira as costas para mim.
Acho que ela já estava cansada de responder então apenas almoçou, lavou a louça, limpou a casa isso em total silêncio.
E eu estava preocupado, ela geralmente canta, escuta música, sonha, mas dessa vez o silêncio tomou conta. Por uma noite vi ela sonhar mais que o normal, só vejo mesmo porque ela fala enquanto dorme é interessante quando se entende algo.Essa noite só escutei.
"Lucas desculpa pelo seu pai"
Eu entendi isso, e creio que você que está na historia também.
Na minha opinião, ela merecia uma vida mais feliz.
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Consolo Invisível
RandomEssa é uma história contada pela a sombra de uma garota, sua sombra e única companheira. Passando a mesma por momentos desesperadores, mas sua sombra amiga, nunca desistiu dela, sempre a abraçou, mesmo que ela não fosse sentir, sempre a acompanhou...