Capítulo 7

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Estou sentado, com os olhos bem abertos

Dentro destas quatro paredes, esperando que você ligue
É um jeito muito cruel de viver
Como se não houvesse sentido nenhum ter esperança
Amor, amor, eu me sinto como se estivesse louco Acordado a noite toda, a noite toda e todos os dias Peço que me dê alguma coisa Oh, mas você não diz nada O que está acontecendo comigo?

Eu não quero viver para sempre
Porque eu sei que estaria vivendo em vão
E eu não quero me encaixar em nenhum outro lugar
Eu só quero continuar chamando o seu nome
Até você voltar pra casa...🎶❤'


...


Minha maior fantasia de reencontrar Ava; não era bem assim. Quando dona Melissa chamou-me para jantar, alegando sentir saudades e dizer que ainda estava desesperada com o acontecimento. Não imaginei que ela estava armando para cima de mim. E como reclamar, foi a melhor armação que ela planejou. E como não séria, era Ava ali em minha frente depois de anos, e ela estava tratando meu filho com tanto carinho seus olhos chega brilharam.

Ela não o negou, ela não o rejeitou. E se fizesse isso, apesar de me matar um pouco por dentro, eu a entenderia. Quem iria aceitar assim o filho do homem que a traiu e o gerou com outra? Bom, Ava. Mais ela, me impressionou, minha menina marrenta me impressionou completamente.

Quando ela se despediu de todos algo em mim, queria carregá-la dali como um homem das cavernas e levá-la comigo, ela tá mais linda quanto antes. Como pode isso? Mais tela agora em meus braços é inigualável.

Tomo-a em meus braços com brutalidade, desespero, fogo, e saudade. Sim, saudades. Ela é tão pequena comparada a mim. Com facilidade levanto seu pequeno corpo, ela entrelaça suas pequenas e grossas pernas ao meu redor e esfrego meu membro na sua intimidade coberta, fazendo ambos gememos com a fricção.

—Gostosa. –Confirmo o que ela já sabe. Ela tá mais gostosa, linda, deslumbrante que quatro anos atrás. Como pode isso? E ainda mexe comigo do mesmo jeito. Como quero tê-la agora mesmo. –Quero estar dentro de você agora.

Seus olhos brilham em excitação, sua respiração estar irregular como a minha pelo beijo anterior.

—Sim, você... –Suas palavras morrem, sua cabeça meneou negativamente. –Nicolas não. –Ela tenta se afastar, e faço uma cara de desentendido.

Volto a beijá-la. Ava neste momento é boa calada. E com prazer a calo. Ela tenta resistir, mas não será tão fácil meu bem. Dominei seus lábios viciantes, e pedi passagem que logo ela me concedeu. Sinto Ava amolecer em meus braços novamente, ponto para mim.

Suas mãos voltam para meus cabelos os puxando para trás, minhas mãos voltam a passear pelo seu corpo e começo a levantar sua blusa malditamente sexy. Sim, Ava é sexy até de bata, faço círculos por onde meus dedos tocam. E sorrio com cada gemido proferido por minha garota.

Deixei seus lábios, e distribuir beijos, mordidas e chupadas gostosas por sua mandíbula, clavícula e paro em seu colo, ao retirar sua blusa dou uma atenção especial aos seus seios descobertos do sutiã. Eles estão igualmente como me lembro, lindos, maravilhosos… os ataco, enquanto dou atenção, a um deles, massageio o outro. Estou tão extasiado com o nosso reencontro que não ligo para mais nada além de dar uma boa atenção a eles e ouvi os gemidos da minha menina que virou uma incrível mulher.

—Ava que porra é essa aqui? –Escuto alguém berrar atrás de mim. Ava treme em meus braços nervosa, e eu não quero larga-la. Quem é este filho de uma puta.

Solto-a, cobrindo o seu corpo, com o meu. Retiro minha blusa, e entrego a ela. –Vista agora.

Assim que ela estar vestida, me viro e encaro o babaca a minha frente. Parece puto. Quem é este merda?

—Thomas o que faz aqui? –Ela pergunta risonha. Como assim risonha? Quem porra é, este Thomas?

—Adiantei minha viagem, estava com saudades docinho. –Ele lhe joga uma piscadela, e ela corre em sua direção se jogando de encontro aos seus braços. Encaro-os estático, que merda é essa.

—Ah! Porque não me avisou, iria lhe buscar meu bem. –Meu bem? O que tá acontecendo aqui. Ela literalmente esqueceu de mim.

—Não era preciso, não queria atrapalhar. –Por fim sou notado.

Ambos me encaram. Quero matar alguém. Thomas, Thomas... Quem droga é esse merda.

—Ah! Pare você nunca atrapalha. –Ela o encara e ele arquear a sobrancelha. Fazendo-a sorrir. Fazendo-a sorrir porra.

—Não vai me apresentar o seu amiguinho aí? –Ele pergunta, voltando a mim. E ela resmunga ao desconexo. Amiguinho é um murro nessa cara de boiola dele. Penso.

—Clark, e você é quem? –Eu mesmo me apresento. Que se foda.

—Bittencourt. –Ele parece confuso. Mas estende sua mão para um aperto. E de mau gosto cumprimento-o, mas claro sou muito receptivo caso me entendem.

—Agora que estão apresentados. Venha aqui e me der um abraço novamente, senti sua falta.

Ele vai sorrindo até ela e volta a abraça-la, e sussurra algo em seu ouvido fazendo-a gargalhar e concordar. Dou um passo à frente, mas paro. Que merda não somos absolutamente nada para eu exigir algo, além de ex-noivos. Más que tivemos agora? "E o que tiveram? Além de uns, pegas, gostosos na parede do corredor?", minha consciência grita. Como sou um tremendo babaca.

—Vou para o meu quarto docinho, não quero atrapalhar. –Ele beija a ponta do seu nariz.

—Você não atrapalha. Na verdade... –Ela me encara e seus olhos tomaram uma intensidade que desconheço. –Nicolas estava de saída.

Ponto para ela. Que põe um fim no nosso momento e dar a noite por encerrada. Más não desistirei fácil.

—Estava? Que eu saiba, acabei de chegar. -Comento, fazendo a mesma fechar a cara.

Dando alguns passos a frente, ela se aproxima e novamente volta a falar.

—Sim, você estava. E estar. Eu preciso descansar. Nos faça este favor. Não insista. -Meneio a cabeça em concordância.

—Certo, tudo bem. –Nem me dou ao trabalho de me despedir. Vou em direção da porta. Ao sair bato-a com força. Foda-se. Chamo o elevador e ele parece tirar com minha cara e demora.

—Ei... Nicolas. –Ava chama por mim, e amaldiçoando o babaca encaro-a. –Sua camisa.

Ela me lembra de que dei minha camisa para ela. Que se dane, dou de ombros.

—Não a quero, jogue no lixo se assim quiser. –E realmente não quero. Droga. Ela o abraçou.

—Vai embora assim? –Ela gesticula para mim. E me encaro, e sorrio.

—Sim! –O elevador chegar ao andar. E entro. Ela continua ali parada me encarando sem reação. Não espero pela sua resposta. Logo aperto no botão do térreo e as portas se fecham em seguida.

Algumas pessoas que esbarro no hall do prédio, me encaravam com curiosidade. As mulheres são bem diretas com seus olhares de segundas intenções. E animo-me, bem que poderia finalizar esta minha noite, regado de algo que Ava não quis me dar, graças aquele almofadinha.

Mais ao invés disso, saiu do prédio e vou para meu carro que estar estacionado em frente... Saiu dali sem direção específica. Estaciono, e deixo as lembranças de Ava nos meus braços me tomar. Linda, incrivelmente linda. Bela, deliciosa, gostosa. Há Ava. Você vai me pagar.

Quem será esse babaca que chegou do nada? Ele disse que iria pro quarto, será que ele mora com ela? Será que eles têm algo? Não deve, pois quem em sã consciência veria a mulher com outro homem e não faria nada. Mais que droga, quem será ele. Os anos que estivemos juntos nunca o vir e nunca a ouvir falar nele. Maldita seja. Pego meu celular e ligo para alguém que deva saber de algo. Sim Sarah, minha querida irmãzinha, ela deve saber quem é este babaca.

—O que você quer Clark? Espero que seja algo sério, tipo algo, ou alguém que esteja entre a vida ou a morte. Caso não seja nada mato você. –Que humor. Nem um "tudo bem maninho? Depois da palhaçada que eu e mamãe fizemos sem lhe consultar." Esta é outra que me paga.

—Enzo seu merda, largue minha irmã agora. –Mando ao escutar uma risadinha do veado do Enzo.

—Porra irmão, não empata.

—Não vou perder meu tempo com você. Meu assunto é com Sarah.

—Que bicho te mordeu Nicolas o que houve?

—Pergunta errada, querida. Pergunte a ele... Porque a Ava não estar o mordendo neste momento. –Ele debocha. Veado.

—Vai-te fo... Droga, Sarah quem maldito é Thomas? –Ignoro Enzo e pergunto logo.

—Quem? Que merda é essa? Como assim Nicolas? –Escuto um barulho e Sarah reclamando. –Quem porra é Thomas, Sarah?

Eita... Parece que eu compliquei a vida da minha irmãzinha, pronto sentindo-me meio vingado.

—Mais que merda Nicolas. Lá sei quem é Thomas, de onde você tirou isso?

—Eu que te pergunto. Vamos me responde Sarah, deixa seu irmão. Vai me diga quem é este maldito. –Não aguento e caiu na risada. Céus meu amigo é um marica ciumento.

—Porra... E eu tenho que saber quem é?

—Mas é claro! –Ele esbraveja. Chega, já deu. Antes que comecem a brigar feio, me meto.

—Vamos Sarah me diga quem é aquele mauricinho de merda que mora com Ava? Diga-me agora, você sabe de alguma coisa que eu sei, desembucha. –Escuto apenas Sarah resmungar um maldito Nicolas. E Enzo respirar, aliviado.

—Você me assustou parceiro. Vamos Sarah, nos diga quem é o mauricinho que mora com Ava. Pera aí, como tu sabes disso irmão? –Ele pergunta risonho. Enzo, curioso é a pior espécie.

—Não importa como. Só quero saber quem é aquele merda. Vamos Sarah desembucha.

—Vou lá saber quem é... Quem saiba é um namorado, e ela não tenha contado. Ah isso explicaria o porquê ela não saiu com aquele gostoso da boate.

—Ah! Mulher não fode! –Esbraveja Enzo. E a cena da boate volta em minha mente.

Ela estava incrível se remexendo ao ritmo da música. Linda, espetacular. Até que aquele babaca apareceu e tocou-a, quis arrancar suas mãos do corpo dela, mas segurei-me e assistir. Ela poderia tá dançando com ele, rebolando com ele, mas ela fazia tudo àquilo diretamente para mim. E por mim. Mais quando ele a beijou e ela correspondeu, tive que me segurar. Maldita seja, nem pude fazê-la pagar. Mais que ela me espere.

—Tá de sacanagem né Enzo? Para com esse teu ciúme agora se não adeus sexo. –Escuto minha irmãzinha berrar do outro lado da linha e faço uma careta.

Antes de escutar mais alguma coisa que não quero desligo. E vou para casa de dona Melissa, preciso ver meu garotão agora.

Ainda te amo - Livro 1Onde histórias criam vida. Descubra agora