Capítulo 11

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"Para estar junto não é preciso estar perto, e sim do lado de dentro, no coração!!!" 😍🥵

♥️.

Na segunda de manhã me vir correndo pela praça próximo de casa às seis horas da manhã. Como Thomas diria... da madrugada.

Depois dos meus exercícios matinais, chego no apartamento, esfrio meu corpo, preparo o café da manhã e por fim vou banhar. Após um banho relaxante, vou até meu closet escolhendo uma roupa confortável para ficar em casa, e um conjunto confortável para mais tarde, vou ir em uma reunião para assinar uns documentos, e marca alguns horários para tirarmos umas fotos.

Marcamos as onze e meia, e tenho ainda um tempo grande me sobrando até dar a hora. Para não ser vista entrando na empresa, e especularem algo... irei me encontrar em um restaurante com uns dos assessores, juntamente com Thomas. Na verdade, tudo está completamente fechado e assinado, fizemos isso ainda no Brasil. Só vamos reformular algumas coisas, e assinar alguns termos que vai nos beneficiar.

Vestida em uma calça moletom confortável, e um top. Calço minhas pantufas de unicórnio e saiu porta a fora em direção a cozinha... para poder por fim, alimentar a fera dentro de mim. Dando dois passos em direção a cozinha, já escuto uma voz rouca cantarolando na mesma, sorrio. Thomas está distraído de costas para mim cantarolando, um sertanejo conhecido que eu adoro. Amor da sua cama, do cantor Felipe Araújo.

“Tenho vontade de ir mais fundo.
Mas não tenho certeza se ainda posso.
Certeza eu tenho que posso ir além.
Do que virar seus olhos...
Além de transpirar seus poros.
Além de arrancar sua roupa.
Além de apresentar o caminho.
Que você percorre com a sua boca.”  O restante da música morre no ar, pois, ele se vira encontrando-me encostada no batente encarando-o e curtindo a melodia em sua voz.

—Continua, sua voz é linda. —Ele sorrir sem jeito. E afastando-se da pia, e enxugando suas mãos no guardanapo, ele se aproxima dando-me um beijo na testa.

—Eu não, e bom dia, para você também. Que mulher silenciosa. —Sorrindo, retribuo seu bom dia, dando-lhe um abraço forte e em seguida sentando-me a mesa posta.

—Bom dia meu cantor favorito. Então quer dizer que você tomou café sem mim. —Finjo reclamar. Ele dar de ombros e senta-se na cadeira a minha frente.

—Que não seja por isso. Tomo café novamente.

Sorrindo, entramos em um papo caloroso e ansioso, sobre há reunião de mas tarde, enquanto me alimento, ele só beberica um pouco do café preto para me acompanhar.

Depois de uma manhã proveitosa com o Thomas, organizando o apartamento do nosso jeitinho. Estamos no restaurante a uns quinze minutos e o tal Gonzalez está atrasado para nossa reunião. Então enquanto isso, pedimos duas limonadas e batemos papo a fora.

Estamos em uma área reservada com poucas mesas próximas de nós. Até porque o contrato ainda é sigiloso, e nem um curioso pode ouvir nossa conversa, com o assessor da agência.

—Este cara está demorando muito. Marca um horário e chega em outro. —Thom reclama impaciente. E eu concordo. Estamos aqui já faz um bom tempo e nada do representante. —Estou com fome Ava. E este cara está me estressando, ele falou que era as onze e meia mesmo?

Balanço a cabeça em um sinal positivo, tomando um gole da minha segunda limonada.

—Sim, ele marcou este horário. Já lhe mandei mensagem, e o mesmo não responde. —Ambos reviramos os olhos.

—Só se for onze e meia da noite. —Sorrio com gosto. E devo concordar.

—Vamos fazer nosso pedido. Caso a pessoa chegue, pois, que fique com fome ou coma sozinha. —Levanto sutilmente minha mão, chamando o garçom e rapidamente o mesmo para ao meu lado em segundos, que rapaz atencioso.

Já tinha visto o que iria querer do cardápio, então nem olho o mesmo novamente lhe informando meu pedido.

—Vou querer uma lasanha bolonhesa com bastante molho viu. —O rapaz sorrir gentilmente anotando o meu pedido. E encara Thomas, paciente.

Enquanto o mesmo, olha para o cardápio pela milésima vez sem decidir por fim o que quer. Então dando de ombros vira para o garçom e diz.

—Me traga o mesmo que da senhorita. Retirando o exagero do molho.

Enquanto o rapaz anota o pedido do meu amigo, o mesmo continua encarando o cardápio.

—Mais alguma coisa Senhor? —O simpático rapaz pergunta ao meu amigo que está concentrado ao cardápio.

—Sim, quero duas taças do seu vinho Cabernet Sauvignon.

—Sim, Senhor. Logo mais estarei trazendo os seus pedidos, com sua permissão, licença.

Meu amigo coloca o cardápio ao seu lado, e tamborila seus dedos na mesa, inquieto.

—O que você tem? —Inquiro, preocupada.

—Não é nada. —Dar de ombros. —Na verdade, Nicolas e eu tivemos uma conversa de homem para homem ontem.

Sem entender o encaro perplexa, como assim? O olho cheia de interrogação na cabeça, confusa. E percebendo isso ele diz.

—Quando o mesmo pela manhã, estava saindo do seu quarto, assustei-me e inquirir o que ele estava fazendo ali. Ele deu de ombros e me mandou para casa de você sabe quem. Revoltei-me, o cara estava na minha casa, tentando, me peitar. Então levantei-me e fui até ele. Dali em diante meio que o negócio não ficou muito bem, entre nós dois.

O encaro chocada, como isso ocorreu debaixo do meu nariz e nem um dos dois me contou.

—Porque você não me falou Thommy? —Pergunto, e ele sorrir fraco.

—Ele estava em toda razão Ava. Eu simplesmente me excedi na bebida e deixei vocês expostas correndo riscos. Então cai na real, reconheci meu erro e no final ficamos de boa. Bom, eu fiquei. Ele já não sei... E bom, não achei interessante lhe contar ontem, e nem o faria. Más você tem o direito de saber disso. Já que o mesmo, estava lhe defendendo como um lobo feroz.

Fico imaginando a cena e tenho vontade de socar Nicolas. Como ousa. Sei que ele estava preocupado, principalmente com sua mãe e irmã. Mas não sou a favor, dele dar uma de protetor feroz e ir para cima de Thom.

—Aqui Senhor, eles já chegaram e estão a sua espera. —Escuto a voz do maitre logo atrás de mim, saindo dos meus devaneios.

Thomas encara logo a pessoa na minha costa e se levanta. Começo fazer o mesmo, até escutar essa voz familiar.

—Boa tarde, Senhor Bittencourt e Senhorita Alcântara.

Encaro o homem a minha frente sem acreditar no que os meus olhos estão vendo.

—Senhor Gonzalez —Thomas se limita em dizer. Tocando a mão do homem. Estou desacreditada.

O mesmo me olha e carrega um sorrisinho presunçoso nos lindos lábios.

—Na verdade pode me chamar de... Erick Carter. O Senhor Gonzalez, teve que fazer uma viagem de urgência e eu tomei seu lugar.

Erick Carter, pronuncio seu nome mentalmente. Carter... A agência de moda íntima feminina “seduza” é das famílias Moore Carter. O homem que me vir agarrando aos beijos na balada algumas noites atrás, é uns dos donos da seduza? Cacetada. Como isso foi ocorrer.
Ainda sem cumprimentar o mesmo, respiro fundo. Enquanto Erick o homem misterioso dos beijos quentes na boate, está com a mão esticada para um cumprimento. Acordando do meu momento, êxtase.

—Como você já sabe, sou Ava Alcântara. Seja bem-vindo Erick, pode se sentar. Como você demorou já fizemos nosso pedido. —Toco sua mão rapidamente, me desfazendo do aperto. E sento-me novamente. Seguida pelos rapazes.

Como merdas este homem que jurei nunca mais ver na minha frente, está aqui na mesma... sentado a minha mesa. Depois de um aceno ao garçom prestativo, Erick faz seu pedido. Uma taça de vinho, e um Steak au poivre, é um prato francês que consiste em um bife, tradicionalmente um filé mignon, coberto com grãos de pimenta rachados e depois cozidos. É uma delícia. Chega só de lembrar o sabor, dá uma vontade de fazer o mesmo pedido para acompanhar minha lasanha.
Mais como não quero fazer feio, deixo o meu momento gordices de lado. E me contenho com a oitava maravilha do mundo, minha lasanha a bolonhesa.
Vocês devem tá se perguntando, sério mesmo lasanha? Sendo modelo? Lasanha sendo modelo sim, não sou obrigada a nada não excedo claro, bom as vezes... Más faço exercícios demais para compensar, e consigo me manter.
Depois de um longo papo sobre como tudo vai ocorrer, e aonde iremos tirar as fotos. Nosso pedido chega... Entre uma colherada ou outra, o tal Erick não tira seus olhos de mim.
E isso já está me incomodando demais. Thomas já percebeu, más não falou nada. Finalizando a última fatia da lasanha, apanho o guardanapo no meu colo e limpo meus lábios.

—Então será a partir da próxima semana? —Thom pergunta, chamando a atenção do Erick.

Thomas já sabe que é na próxima semana, exatamente na terça-feira... mas fez novamente a pergunta, para que o mesmo removesse seus olhos felinos de mim.

—Sim, na Terça-feira pela parte da manhã. Um carro da empresa vai buscá-los, e deixá-los em casa depois que tudo terminar. No estúdio também terá algumas pessoas para ajudar vocês. Maquiadores, cabeleireiros, e o estilista das peças que você vai utilizar Ava. -Seu olhar volta para mim. Ao terminar ele, passa sua língua nos lábios como se quisesse umedece-los. E toma mais um gole do seu vinho.

Sustento seu olhar, não por muito tempo e me dirijo ao Thomas que dar de ombros.

—Ava, Ava querida é você. —Elevo meu rosto até a voz doce que chama meu nome. E meu coração transborda de um sentimento, acolhedor.

Como uma deusa com seus cabelos longos dourados, caídos como cascatas, um sorriso doce, e um olhar esverdeados trasbordando amor... Lucy Walker, uma mulher determinada, amiga de longas datas, com um corpo escultural, está na minha frente de braços abertos.
Sem acreditar, e sem pensar duas vezes levanto-me e me jogo em seus braços. Lucy é tia de Enzo Walker e da pequena Dakota, ela lhes acolheu depois, que ambos perderam seus pais em um acidente de carro, e Lucy não poderia deixar os filhos de sua amada, e única irmã desamparados, então os criou com todo amor.

—Lucy eu não acredito, que saudades estava de você mulher. —Separamos o abraço, emocionadas.

—Eu que não acredito. Realmente é você. —Sem nem esperar, recebo um tapa forte no braço direito da mesma. E dou um grito horrorizada.

—Doeu mulher. —Reclamo. E ela volta me abraçar.

—Não estou nem aí. Deveria bater mais em você, por ter nos abandonado. Quantas saudades senti.

E mais uma vez a dor bate intensamente. É realmente eu mereço. Eu não só fugi de Nicolas, eu também abandonei todos meus amigos, que aqui se preocupavam comigo e zelavam por mim. Eu abandonei a minha família. E eles estão no direito de reclamarem por isso.

—Sinto muito, eu não queria. Más foi necessário.
Ela desfaz o abraço e meneia a cabeça em concordância. Logo, atrás eu enxergo uma Dakota crescida e envergonhada. Como ela cresceu nestes últimos anos e está tão bonita. Meu Deus...

—Dakota é você? —Pergunto sem acreditar, sorrindo ela se aproxima.

—Sim, senti sua falta. —Me aproximo da mesma, e lhe abraço forte. Que saudades eu sentir.

Nossa como o tempo passou, todos mudaram. Tudo mudou. Aquela pequena menina, e jovem desbocada, se tornou uma mulher, linda e tímida.

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⏰ Última atualização: Jan 03, 2021 ⏰

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