Capítulo 1

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Blaine pdv (ponto de vista): 

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Blaine pdv (ponto de vista): 

        Mais um dia como qualquer outro. Ajudo o meu pai na sua loja, estabelecimento de acolhimento de pássaros "Give with Birds". Trabalho aqui desde que completei 16 anos a dois meses, que foi também quando começaram as férias de verão, pois o próximo ano escolar está próximo e não vou ter tempo para apoiar o meu pai.

      Não é costume recebermos muitos clientes, na verdade, costumávamos vender todos os pássaros até o final de um mês, contudo desde que me assumi, as pessoas só se afastaram.

- Blaine! – o meu pai chama-me. – Uma mãozinha?!

- Claro! – grito para ele ouvir-me.

Vou ter com ele até uma carrinha branca na rua, ele carregava algumas caixas de cartão. Ele pede especificamente para eu auxiliá-lo com uma quadrada de 40 centímetros cada lado. Carrego-a até dentro da loja em frente, coloco em cima do balcão e espero meu pai chegar com as outras coisas. Espreito pelo vidro da loja, vejo o meu pai despedir-se do condutor da carrinha e vir para dentro.

- E então? Vamos ver qual o novo passarinho? – questiona ele animado e pousando as outras caixas no chão.

Pego numa tesoura que avistei dentro de um porta-lápis e abro a caixa que estava protegida com fita adesiva. Ao abri-la, vejo uma gaiola quadrada. Retiro a gaiola da caixa e coloco-a sobre o balcão. Espreito dentro dela e avisto um passarinho muito pequeno, amarelo e branco. Era a coisa mais fofa que já tinha visto em toda a minha vida.

- Que lindo, não é Blaney? – pergunta o meu pai.

- Pai, eu já te disse para não me chamares assim, só Cooper me chamava assim. – lembro que meu falecido irmão costumava-me chamar assim quando éramos novos. – E sim, eu amei, ele é lindo. – sorrio para o meu pai e o abraço como nunca.

Eu gostei tanto dele, que pensei que poderia ser o meu companheiro. Ele não estaria à venda, estaria para fazer-me companhia.

- Posso ficar com ele? Ele podia fazer-me companhia aqui na entrada. – questiono, eu sentia que ele era diferente, como se fosse o começo de algo especial.

- Claro! – ele responde e imediatamente saca um sorriso no rosto e quase pulo de alegria até ele acrescentar: - Eu vou colocar as outras caixas lá dentro, que nome vais dar para ele?

Eu penso por um momento. Precisava de um nome único, mas bonito.

- Pavarotti! Como o cantor dos anos 90! – exclamo contente com a minha escolha.

- Muito bem, não te esqueças que tu é que vais cuidar dele. – o meu pai continua e eu concordo abanando a cabeça.

      Ele entra com as outras caixas na área restrita e eu sento-me atrás do balcão e começo a ler "It a coisa" de Stephen King. Stephen King é com certeza um dos meus escritores favoritos de todos os tempos! Não tem nenhum livro seu que eu não tenha amado!

No dia seguinte...

     Não estou nem na metade do livro, no entanto, com tanto tempo livre, quase que posso terminá-lo só hoje! Eu não vou para casa a mais de uma semana, pois como não é tão perto da loja, durmo na dispensa, que tem espaço para 5 pessoas todas apertadas, mas desde que durmo lá, sinto como se estivesse a sobreviver a um apocalipse.

     Ouço o Pavarotti assobiar, peguei na sua comida e dei-lhe de comer, após isso ele começou a cantarolar uma música muito bonita, nem acredito que finalmente tinha um amigo de verdade!

O meu pai sai da dispensa na qual ele também dorme, carregado com umas malas às costas, e eu pergunto:

- Não era só semana que vem?

Fecho o meu livro e pouso-o no balcão, aguardo a sua resposta.

- Eu recebi um telefonema da empresa que cuida das lojas das proximidades, eles querem todos lá, então eu preciso ir agora. Não te preocupes eu volto antes das aulas começarem. – ele pega nas chaves também dentro do porta-lápis, dá-me um beijinho na testa e vai embora.

     O que eu vou fazer neste tempo todo? Viro-me para o Pavarotti e começo a falar com ele como se fosse meu amigo. Pouco tempo depois, sem sequer um pio de Pavarotti, volto a ler o livro, sentado no mesmo lugar, sem me levantar uma única vez.

Kurt pdv:

Eram 21:00, preciso chegar na loja antes que feche! O meu irmão Finn precisa de uma mascote para o seu time de futebol, e ele disse que não podia ser ele a buscá-la por alguma razão com o dono do "Give with Birds", por isso eu faço isso pelo meu irmão.

Quando chego perto, vejo as luzes acesas, ainda bem que ainda estão abertos! Na entrada vejo um papel com as horas que abre e fecha, com certeza já estava fechado, mas a porta estava aberta, talvez fosse uma exceção. Entrei e encontrei um rapaz dormindo, ele estava com as costas tortas e a cabeça em cima do balcão, como se estivesse adormecido numa sala de aula. Eu não devia acordá-lo, mas não resisti.

- Hum... Desculpe senhor? – perguntei baixinho picando o braço dele.

Ele acorda e pula para trás assustado caindo da cadeira.

- Desculpe! Desculpe! – eu disse.

Blaine pdv:

As minhas costas doíam, assustei-me, pensei que fosse uma aranha ou algo do tipo. Olhei para cima e foquei em quem acordou-me. Não podia acreditar! Os seus olhos azuis, cabelos castanhos arrumados, bochechas fofas e uma roupa muito elegante! Eu só podia estar a olhar para alguém imaginário! Ele é lin-do!

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Olá pessoas, esta é a minha primeira Fanfic de Klaine, já escrevi várias histórias apenas para mim, mas queria compartilhar esta, digam o que acham e postarei o próximo capítulo quando puder! :)

O Rapaz e o PássaroOnde histórias criam vida. Descubra agora