The Gangster

soft hearted

Justin//

Eu estava desde a madrugada de ontem sem receber nenhuma notícia dela, nenhum filho da mãe veio me avisar se ela já morreu ou se ainda está viva, era impossível comer ou até mesmo dormir nesse lugar porque a cada minuto alguma enfermeira grita que tem um morrendo, como conseguem ter paz trabalhando nisso aqui.

Me braço já estava bem melhor.

Assim que chegamos aqui os médicos à levaram para uma sala e eu fui para uma totalmente longe dela, eu estava agoniado com aquele monte de gente na minha volta, por fim a bala foi retirada e eu fui liberado daquela chatice toda.

— Justin você precisa comer algo — minha mãe disse ao ver o meu estado, eu estava cheio de olheiras por não dormir direito e isso só piorava minha aparência.

— Não quero nada mãe, eu quero é que algum médico imbecil venha me dar notícias porra — me levantei da poltrona pegando minha arma que estava em meu colo que agora estava em minha mão.

— Ou dude, fica calmo porra! — Ryan se pôs em minha frente me impedindo de fazer qualquer merda.

— Justin Bieber ? — um homem de jaleco branco perguntou onde nós estávamos, eu levantei a cabeça e olhei em sua direção.

— Sou eu — limpei algumas lágrimas que me escaparam agora.

— A senhora Bieber quer te ver — todos me olharam de sobrancelhas arqueadas pelo sobrenome mas eu dei de ombros e fui acompanhar o doutor.

E lá estava a minha menina cheia de coisas pelo seus braços, agulhas e fitas que pareciam que iriam machuca- la. Como eu queria tirar isso tudo dela e leva- la para casa e dizer que isso tu já acabou, mas eu não podia fazer nada a não ser ter esse sentimento de culpa que me preenche a cada segundo que eu à olho desse jeito.

— Vou dar 10 minutos para vocês — o médico disse antes de sair e bater a porta.

Ela me olhou e tentou falar algo só que eu a impedi de fazer qualquer esforço, eu não queria ter o risco de quase perde- lá novamente.

— Me desculpa! E-eu não queria isso... Porra porque eu tenho que ser assim... Eu machuco as pessoas que se aproximam de mim, eu sou um monstro! Eu preciso te deixar seguir sua vida longe de mim — eu disse chegando mais perto da cama e abracei ela pela cintura sem colocar muito o meu peso, algumas lágrimas escorriam em meu rosto molhando todo o cobertor só que eu nem liguei para isso, eu precisava pedir desculpas e depois deixa- lá ir que seria melhor para nós dois.

— Eu não quero que você me deixe — ela disse com todas as forças que tinha, eu à encarei e ala sorria pra mim como um anjo — Eu quero que você faça parte da minha vida até a morte justin.

Porra! Aquelas palavras malditas que me faziam acreditar que eu ainda tenho um final feliz, eu só precisava fazer tudo certo dessa vez.

Mas eu sabia que não conseguiria fazer tudo certo.

Mas mesmo assim eu concordei, concordei em tentar novamente.

— E eu quero dividir com você isso hails — eu disse antes de colar nossos lábios que rapidamente se misturou com nossas lágrimas e sorrisos juntos.

[...]

Três dias já haviam se passado desde que ela saiu do hospital, minha mãe cuidava dela enquanto eu estava a todo vapor a procura do maldito Pen drive. Mas me parece que no dia do acidente algumas coisas sumiram do carro, inclusive a bolsa da hailey.

Eu tinha tudo sobre controle até agora, eu sabia bem que carter poderia ter ido lá e ter pegado aquilo, mas eu não tinha toda certeza. Aquele Pen drive não pode para na mão da polícia antes que eu veja o que tem dentro.