Be quiet

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YOU STRIKE ME IS ALIVE!!!!!!!!

Peço desculpas por ter sumido, mas a chegada do mundial me fez sentir saudade dos meninos. Espero que gostem.



POV. Peanut

Ir para a academia e começar as atividades foi a melhor sensação do mundo! Eu ainda não poderia testar e treinar as táticas junto dos outros, antes tinha que ganhar massa muscular, treinar técnicas e a prática individual, além do entrosamento com os outros. Mas isso não era problema, só me dava mais vontade de malhar e conseguir a confiança de Kkoma. Na academia, não havia muita conversa. Bang e Huni as vezes faziam alguma brincadeira, que fazia com que todos rissem, mas todos eram muito focados e mantinham o ritmo.

No decorrer do primeiro dia, pude acompanhar meus companheiros de time na rotina de treinos, entendendo como eram seus hábitos e horários. Pude ajuda-los no aquecimento e entender melhor a rotação do time dentro do jogo, mas principalmente pude observar Faker.

Não que eu fosse algum tipo de fanático ou stalker, mas tinha a oportunidade de ver a performance do melhor do mundo bem de perto, e não queria desperdiçar a chance. Percebi que mesmo durante o aquecimento, quando estava mais próximo da equipe, ele continuava longe, em seu mundo particular no qual apenas ele vivia. Mas ao entrar em campo sua expressão mudava completamente, ali o seu foco era total na bola, e ele não aceitava menos que a perfeição. Seus olhos ficavam fixos na esfera, sem ao menos piscar, cada movimento devidamente calculado e pensado, sua velocidade era invejável, sem dar nenhum passo em falso. Era como ver um artista trabalhando em sua obra de arte, totalmente concentrado e entregue. E aquilo era apenas um treino, imagine na final do campeonato, pensei.

Mas as coisas mudaram um pouco quando o jogo rodou e foi a vez de Blank lançar. Eu conhecia muito bem o moreno, jogava com ele fazia anos e sabia o quão traiçoeiras eram as bolas do garoto. E isso pôde ser visto no momento em que Blank assumiu a base, a postura de Faker mudou, como se agora ele estivesse dando 150% de si mesmo.

Primeiro arremesso, strike one. Blank deu seu sorriso sapeca, piscando em minha direção. Faker, por outro lado, enrijeceu mais seus músculos, arrumando sua posição e esperando a próxima.

Segundo arremesso, uma bola um pouco mais fraca, porém Faker não conseguiu acertar a tacada. Strike two.

Terceiro arremesso, strike three e o melhor do mundo caminhando até o banco com a pior expressão que já vi na vida. O moreno sentou-se ao meu lado, bebendo água e olhando pro chão, era difícil adivinhar o que ele estava pensando, mas com certeza ele não estava feliz. Enquanto isso, Blank ria e se gabava quando gritou:

- Essa foi pra você, novato! Bem vindo ao time.


A melhor sensação pra mim era deitar na cama e sentir o cansaço do dia, aquela sensação era de como o dia havia sido produtivo. Ao deitar na cama, eu conseguia sentir os lençóis abraçando meu corpo e relaxando meus músculos. Já sentia o sono me abraçando, quando ouvi um barulho na porta.

- Meu deus, está é a visão do paraíso. - nem precisei abrir os olhos pra saber que Blank estava ali.

- Como você entrou aqui? - perguntei sem mexer nenhum músculo, permanecendo de olhos fechados.

- Você ainda não aprendeu a trancar a porta, né? - ele se aproximou, distribuindo beijos por todo meu corpo. Eu estava apenas de cueca, o que facilitou pra Blank chegar ao seu objetivo, ele espalhava beijos e caricias, deixando algumas mordidas em meu mamilo e chupões no pescoço.

- Como você ainda tem energia depois do dia de treinamento que nós temos?

- Eu sempre vou ter energia pra você. - ele continuava com as carícias e eu continuava de olhos fechados, controlando alguns gemidos na esperança do moreno desistir e ir embora, mas então ele apelou. Sua boca parecia veludo, os movimentos combinavam direitinho com os de suas mãos, subindo, apertando, puxando. Sua língua desenhava curvas em meu pênis, e eu não consegui mais, soltei um gemido que clamava por mais. - Eu conheço seus pontos fracos, não se esqueça. - ele sussurrou em meu ouvido, voltando distribuindo beijos por todo seu tronco, enquanto suas mãos continuavam me deixando louco.

Continuar tentando fujir daquilo não estava dando certo, então resolvi me entregar, entrelacei minhas mãos em seus cabelos, o direcionando ao meu membro que já estava pulsando. Eu tentava controlar meus gemidos, meu último desejo era que alguém descobrisse que nós dois estávamos juntos, mas quando senti meu ápice chegando, gemi de prazer vendo Blank engolir todo meu líquido. Nos unimos em um beijo desesperado por toques e o eu estava decidido em não ser o único despido ali, tirando sua blusa, beijando seu corpo e sentindo sua pele quente me envolver. 

- Minha vez. - Blank me colocou de costas, sussurrando em meu ouvido, fazendo todos os meus pelos se arrepiarem, enquanto abaixava a calça. O esperei enquanto ele colocava a camisinha e pegava um pouco de lubrificante, até que senti seus dedos me penetrando e fazendo com que eu me acostumasse. Então ele retirou seus dedos, penetrando de uma vez e com força, me fazendo morder os lençóis para não gritar, mas com Blank era assim, ele precisava estar no controle. Continuou com as estocadas duras, enquanto massageava meu pênis, me fazendo sentir mais prazer e delirar. Gozamos juntos, caindo na cama e tentando controlar nossas respirações, nos sentindo completamente saciados.

- Você me fez gozar no lençol, como vou explicar isso? - perguntei me ajeitando em seus braços.

- Logo você vai perceber que as pessoas aqui não perguntam muito. - respondeu Blank de olhos fechados.

- Posso saber como você sabe disso? - perguntei parecendo estar desconfiado.

- Eu precisei me distrair enquanto você não chegava. - dizendo isso, ele depositou um beijo em minha testa, mas não me importou. Blank tinha um papel importante na minha vida, tinhamos descobrerto o amor pelo esporte juntos, além de nossa sexualidade. Blank foi minha primeira transa, mas as coisas já não eram mais as mesmas, não sentia mais que eramos feitos um para o outro e que deveriam ficar juntos, mas o sexo com Blank era tão único e maravilhoso, que eu apenas o mantinha. Eu sabia que Blank me traia, apenas não me importava o suficiente e estava focado demais em minha carreira para fazer o mesmo. Estar na SKT era um sonho e eu não queria desperdiçar, queria dar meu melhor e mostrar que merecia aquela chance. Então me lembrei do menino prodígio que dormia bem ao lado, o qual acreditei que poderia aprender tanto, mas agora já não tinha tanta certeza.

- O que você acha do Faker? - perguntei tentando parecer o menos interessado possível.

- Você percebeu, né? - Blank respondeu com amargura. - Ele se acha tão superior que não pode nem comer com as outras pessoas, mas quase nunca consegue rebater minhas bolas.

- Ele me parece distante, sozinho.

- E é o que ele quer, por qual outro motivo ele não interage com ninguém? Desde que eu entrei foi assim, ele conversa pouco com os meninos, o mais próximo é o treinador. Completamente anti-social. - sentia quase como que um rancor em sua voz. Ele se levantou, se vestindo, pronto pra ir. - Não perca seu tempo pensando nele, apenas não vale a pena.

Ele me deu um último beijo, me deixando na cama e caminhando até a porta. Se virou pra mim, piscando abriu a porta e foi pro corredor, me deixando sozinho no escuro. Ele sabia como não ser pego.

You strike meOnde histórias criam vida. Descubra agora