CAPÍTULO 03

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Passamos todo o tempo até chegar à casa de Marcela conversando e ouvindo musica. Lucian fica toda hora mudando o rádio do carro toda vez que ele não gosta de uma faixa. – isso começa a me irritar – Começo a me perguntar quantas rádios tem para ele fazer isso.

Ele para de trocar de rádio quando chegamos na frente de um condomínio. O guarda logo permitiu nossa entrada e os portões se abriram. Lucian avança com o carro e eu começo a olhar pela janela as casas luxuosas. Há varias e de vários tamanhos, com árvores de porte médio entre elas e muros baixos em algumas, imagino eu para fazer um tipo de charme.

Passamos logo por uma praça que tem um estilo meio modernista. Tinha crianças correndo, alguns adultos passeando com seus animais de estimação, outros estavam sentados em bancos com coberturas que pareciam mais uma obra de arte – cada uma de formas e cores diferentes, mas que combinam em si – e tem escadas em formatos circulares que separam a parte alta e a baixa da praça. A frente tem um parquinho onde outras crianças brincam em gangorras, escorregadores e outros brinquedos, deu até vontade de brincar lá também.

- Essa praça é incrível. – tive que comentar – Na verdade todo o lugar – completei.

- É mesmo. Foi à empresa do pai da Marcela que a planejou. – disse Lucian. – E algumas casas mais novas daqui também. Como aquela.

- Nossa! – disse observando uma casa muito bonita que Lucian me apontou.

Fomos mais ao fundo do condomínio, onde tem vários carros estacionados. Paramos em frente de uma das maiores casas que tem na rua e se bobear em todo o condomínio, parece aquelas construções que você só vê em filmes e acha que não existem de verdade. Tem um som de musica um pouco alto vindo da casa.

Tiro o cinto de segurança e saímos do carro. Fomos em direção à casa de Marcela e passamos pelo portão. A entrada é percorrida por um jardim com uma passagem cimentada larga, ao lado tinha um espaço reservado à garagem que podem caber até dois carros, claro tirando a garagem em si que também está visível.

Caminhamos em direção à entrada e chegamos em uma porta de madeira muito grande e alta, feita de um material que parece ser muito bom.

- Ela vive nessa casa? – perguntei surpreso.

- Uhum... – murmurou Lucian – Mas dizer que essa mansão é uma casa é um pouco errado, não é?

- Com certeza. – digo rindo.

- Bem. Vamos que ela deve estar nos esperando. – assenti com a cabeça.

Tocamos a campainha, esperamos um pouco e um homem de cabelos brancos, já idoso nos atendeu.

- Bom dia senhor Lucian! – disse o homem que parece ser o mordomo.

- Bom dia Arthur – cumprimentou Lucian. Nisso nos entramos na casa – Mas já disse que pode me chamar de só de Lucian.

- Desculpe, mas se me permite prefiro continuar a chama-lo de senhor.

- Tudo bem então... – Arthur parecia ser tipo o Alfred do Batman. Soltei uma risada de leve – Alfred esse é o Nicholas. – disse Lucian em minha direção.

Arthur estende a mão para mim e eu a aperto o cumprimentando:

- Prazer Arthur.

- O prazer é todo meu senhor. – disse Arthur de forma muito formal. Olhei para Lucian que riu.

- Me chame de Nick, por favor.

- Hei Nick nem adianta falar com esse cabeça dura. – fala Marcela que vem do fundo da casa até nos de biquíni e toda molhada, está apenas com uma toalha no corpo se enxugando.

Eu Só Quero Te AmarOnde histórias criam vida. Descubra agora