Hoje as luzes estão mais fracas.
Não somente porque dormem com a cidade sonâmbula.
Deve haver algo acontecendo
Para sempre justificar o motivo
De tantos raios sem energia agradável.
A chuva dos olhos resgata o
Que é preciso para se contentar.
Mas, depois, não se sabe mais
O quê deve ser guardado.
Não se engane pela calmaria,
Não se apavore em plena tempestade.
Nessas idades.
Amanhã na sua cidade interior,
As luzes estarão mais calmas.
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Portas ao Vento
PoetrySucessão de pensamentos e poemas aleatórios sobre o vazio interior, decepção e fuga. Escritos por Neone Huurre, entre os anos de 2013 e 2014.