Desencanado entupido de emoções tolas.
Mais ácido nesse chão áspero que a chuva da realidade não pôde tratar.
É lá dentro que repousam as verdades desse olhar isqueiro.
Devo parar porque alcancei o teu lugar?Há muito que não há mais nada para escrever.
Sua distância e frieza alimentam o descontentamento inevitável.
As vozes para te abandonar se mostram cada vez mais roucas de tanto gritar.Inutilmente se espera pelas tuas pequenas mudanças.
Aquelas que não afetam a integridade de seu ser, mas a afastam o caráter superficial de suas emoções ocultas e incompreensão justificável.Você progride com a animação em seu interior e alegria em seus dias.
Enquanto me iludo com suas tempestades e ondas de calor agradável.

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Portas ao Vento
PoesíaSucessão de pensamentos e poemas aleatórios sobre o vazio interior, decepção e fuga. Escritos por Neone Huurre, entre os anos de 2013 e 2014.