Capítulo 4 - "O ataque"

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Ai esta a segunda fase, espero que gostem do desfecho...

Meu amor ai esta mais um capitulo de sua fic espero que esteja do seu agrado. 


ALGUNS ANOS DEPOIS...

Era manhã de segunda feira por volta das dez da manhã e ali naquele tribunal ela estava sentada diante de muitos pares de olhos, estava seria e com uma postura sem igual.

Nos olhos levava a frieza de ter que julgar alguém culpado ou inocente, era imparcial e dura muitas vezes e ali em sua frente ela julgava um homem por assassinato e era hora do seu veredicto. Ela olhou diretamente para ele e falou.

- Culpado e condenado a vinte anos de cadeia! - Bateu o martelo e se levantou saindo de cena...

Maria entrou em uma sala e logo uma mulher veio atrás dela. Maria tirou a bata e a olhou.

- Você ficou doida? Como você dá a sentencia do réu sem nem ouvir os jurados? - Maria olhou sua blusa.

- Eles iriam inocentar aquele assassino e eu não ia permitir isso. - A olhou. - Estou errada? - A jovem nada respondeu.

Maria saiu da vista dela e entrou em outra sala, havia uma mulher e eu bebê, ela se aproximou e o pegou em seus braços o beijou e sentou em uma poltrona abrindo sua camisa que já estava molhada de leite.

- Esta faminto hoje meu amor! - Maria quando lhe deu o peito fechou os olhos sentindo dor.

Ela tinha os seios cheios de leite e doía muito o julgamento tardou mais que o esperado e sempre que tinha um julgamento assim trazia seu pequeno Bernardo de três meses junto a ela. Maria era viúva a um ano.

Maria foi casada com um homem maravilhoso durante três anos e num atentado que era para ela, ele acabou morrendo em seu lugar, Maria ficou desolada acreditando que de verdade o amor não era para ela e um mês depois descobriu que estava grávida. Era a continuação de seu amor.

Maria olhava seu filho o seu maior amor ali mamando com calma já quase voltando a dormi e sorriu, a vida tinha batido tão forte nela mais ela seguia ali firme por seu menino.

Minutos depois Maria juntou suas coisas e dali mesmo dispensou a babá para que ela fosse para casa e tirasse o resto do dia de folga. Maria colocou Bernardo no carro em sua cadeirinha, fechou a porta e seu celular tocou.

- Alô? - Falou assim que atendeu.

- Seus dias estão contados, você prendeu mais um de nós hoje e isso não vai ficar assim, se eu fosse você olhava sempre para os lados ao atravessar a rua ou... - Maria não o deixou terminar.

- Você acaba de sentenciar a sua prisão! Eu não tenho medo de você. - Ela desligou e olhou para os lados.

As chamadas telefônicas estavam ficando cada vez mais frequentes e por mais que trocasse de número alguém estava passando para aqueles meliantes. Ela fez uma chamada e mandou rastrear o número e logo marcou uma reunião, desligou e entrou no carro.

Ela saiu do estacionamento e seu celular voltou a tocar dessa vez era sua irmã Estrela, elas combinaram de se encontrar no shopping e Maria seguiu para lá. Ao chegar ela subiu para o terceiro andar e estacionou o carro.

Maria desceu do carro e foi para o outro lado e ao abrir a porta foi atingida pelo primeiro disparo, mas não a acertou e sim a porta do carro. Ela olhou Bernardo que dormia no banco de trás e pegou a arma debaixo do banco e mais um disparo acertou a roda do carro.

Maria olhou pelo vidro o carro era blindado e ela viu engatilhou e nem pensou atirou na direção dele e bateu a porta do carro pelo menos ali dentro o filho estaria a salvo, ela travou o carro e foi para trás do carro e viu outro carro se aproximando cheio de homens armados.

Ela correu dali arrancando os saltos e se perguntou onde estariam os seguranças que não ouviram o tiro dela já que os ladrões tinham silenciador. Ela entrou no meio dos carros e atirou em um que caiu de imediato tinha a mira perfeita.

Ela andou entre os carros e estava quase encurralada quando uma mão tapou sua boca e a voz soou em seu ouvido...

- Shiill, não faça ruído. - Ele apontou o homem. - Atira!

Maria sentiu o coração acelerar e mirando ela atirou, ele soltou a boca dela mais ainda a segurava sem deixar que ela se virasse. Ele a segurou pela cintura e a puxou saindo dali, ela apontava a arma em toda direção.

- Onde está me levando? - Falou sem saber quem era aquele homem.

- Vamos sair daqui! - Ela parou de imediato.

- Não posso meu filho está no carro! - Falou em desespero e atirou em mais um que se aproximou.

O barulho das sirenes foi ouvido e todo aquele andar se alarmou e a correria começou, Maria se soltou dele e correu sem se importar, havia dois homens atirando no carro dela, ela mirou e acertou os dois não pra matar somente para parar ele.

Ela foi atingida no braço de um tiro que ela não viu de onde veio e que o homem que estava atrás para ajudar atirou para que ela não fosse atingida novamente.

- Pega logo essa criança. - Ela destravou o carro e pegou o bebê e o protegeu em seus braços.

Pegou outra arma que ali tinha e quando virou um tiro veio em sua direção mais o homem entrou na frente e foi atingido no lugar dela. O coração dela gelou o braço doía e ela respirou por um momento e parecia como se o tempo parasse por um momento e ela só ouvisse seu coração e sua respiração.

Ela raciocinou e voltou ao normal colocando Bernardo de volta no carro e pegou aquele homem ferido e colocou dentro de seu carro ali eles estariam mais seguros. Ela o colocou no banco da frente com a ajuda dele e entrou do outro lado.

Maria o olhou e abriu a camisa dele olhando o ferimento que sangrava muito ela buscou uma das fraudes do bebê e colocou sobre o ferimento e pressionou. Foi aí que seus olhos bateram no colar que ele usava.

Ela não acreditou no que seus olhos estavam vendo e tocou sentindo o ar faltar...

- Estevão... - Ela o olhou e ele já estava desacordado.

Sempre foi você...Onde histórias criam vida. Descubra agora