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- Esta esperando o que pra sair do portão da minha casa? - Ana Rosa olhou para Estevão.
- Estevão... - ela tentou falar mais Maria quase gritou.
- Eu vou senta a mão na tua cara... - se preparou para avançar nela.
Estevão não conseguiu segura-lá e Maria agarrou Ana Rosa pelos cabelos e puxou a fazendo envergar o corpo e gritar por ajuda, Estevão naquele momento pareceu acordar de seu transe e a segurou por trás.
- Maria, solta ela agora! – segurava as mãos dela que seguia grudada nos cabelos dela.
- Você ta defendendo ela Estevão? Ta defendendo essa galinha? – o outro segurança veio e ela gritou. – Se chegar perto esta demitido! – puxou mais os cabelos dela que caiu de joelhos no chão gritando.
- Louca! Desgraçada! – arranhou os braços de Maria tentando se soltar.
- Maria solta ela! – gritou a puxando com brutalidade e fazendo Maria arrancar os cabelos de Ana Rosa, mas conseguiu afastá-la.
- Aiiii... meu cabelo... – tocou onde sentiu o puxão e logo olhou a mão de Maria com seus cabelos. – Desgraçada! – levantou para avançar nela mais o segurança a segurou.
- Vem sua franguinha que eu vou arrancar todo esse seu aplique mal feito! – debochou se debatendo no colo de Estevão que a segurava firme.
- Não é aplique sua recalcada! – gritou de ódio.
Estevão começou a levar ela para dentro.
- Me solta, Estevão, que eu vou mostrar a ela quem é recalcada aqui! – ele não deu ouvido a ela. – Tira esse lixo daqui e se ela aparecer aqui de novo vou demitir um por um! – ela gritou já dentro do quintal sendo arrastada por ele. – Me solta Estevão... – tentava fazer ele parar debatendo as pernas.
- Não faça isso Maria ou todos vão ver o que é meu! Você esta sem calcinha. – ele parou e a virou para ele que ofegava brava.
Estevão a olhou por longos minutos e sem conseguir conter gargalhou gostosamente e ela sem entender sentou o tapa nele. Ele estava rindo da cara dela? Isso ela não ia permitir e quando mais ela batia nele mais ele ria daquela situação e quando ela menos esperou, ele a grudou junto a seu corpo e lascou um beijo em sua boca.
Maria se agarrou a ele e o beijou como uma selvagem mostrando a Estevão que ele era dela e que não o deixaria escapar de seus braços nunca mais, ele sorveu de seus lábios sorrindo por ela ter dito o mais importante daquela noite sem se importar com mais nada. Da porta da casa uma voz grossa soou e os fez se separar.
- Maria Fernandes... – Maria o olhou o pai e ofegou. – O que significa isso?
Estrela que saiu junto com o pai ao ver a cena dos dois se beijando ela correu novamente para dentro de casa e subiu para seu quarto e se jogou na cama chorando, não podia acreditar que ele estava beijando a sua irmã.
- Pai... – Maria foi ate ele e Estevão a seguiu.
- O que vocês pensam que estão fazendo? – Maria ia responder mais Estevão não deixou e falou no lugar dela.
- Eu quero casar com a sua filha! – Maria arregalou os olhos e o olhou.
- O que? – os dois responderam juntos.
- Isso mesmo que ouviram... – ele olhou para Cláudio. – Eu quero aqui agora pedir a mão da sua filha em casamento! Eu já perdi tempo de mais longe dessa mulher e não vou perder mais tempo algum. – sorriu para ele.
Cláudio olhou para a filha que tinha os olhos brilhando e sem pestanejar disse.
- Não aceito esse casamento... – Maria perdeu o sorriso e olhou para o pai querendo entender. – Vocês vão fazer as coisas direito dessa vez! Vão namorar, noivar e se eu aprovar vocês dois podem casar e se não for assim não aceito essa união! – foi firme.
- Papai, eu já sou bem grandinha não acha? – o questionou.
- Às vezes não parece! – foi rude. – Se não for assim, você vai entrar agora para dentro de casa e Estevão vai juntar as coisas dele porque esta demitido!
- Eu aceito! – Estevão estendeu a mão a ele. – Faço qualquer coisa pra ter ela comigo e sei bem que o senhor não me vê com bons olhos desde muito tempo! – Cláudio sorriu.
- Você pensa e ela não! – segurou a mão dele como se selasse um pacto. – Agora mocinha se despida dele e entre pra casa! – falou como se Maria ainda tivesse seus quinze anos.
- Papai... – Estevão a cortou.
- Seu pai esta certo Maria... – ele sorriu e viu Cláudio entrar para dar privacidade a eles.
- Você não vai concordar com isso vai? – ele a puxou pela cintura.
- Pra você ser a minha esposa? Vou sim! – ele a beijou com todo seu amor e da janela do andar de cima Estrela observava os dois com suas lágrimas rolando. – Agora entra e tenha uma linda noite meu amor que eu vou fazer ronda a noite toda! – a beijou mais uma vez e a deixou entrar mesmo ela não querendo.
Estevão sorriu e quando ela entrou ele voltou ate o portão e procurou saber de Ana Rosa, sabia que ela deveria estar furiosa e não queria que nada nem ninguém estragasse o novo começo que ele queria com Maria. Sorriu por diversas vezes e em meio as suas rondas daquela noite ele cheirou a calcinha dela.
[...]
NO OUTRO DIA...
Maria sabia que naquele dia Estevão estaria de folga e quando ele acordou ao meio dia ela o chamou e ele a encontrou na sala já vestido para levar sua filha para casa, mas antes passaria para pegar Ana no hospital. Maria o olhou seria e não deixou que ele beija-se seus lábios e apenas se virou indo para o escritório e ele a seguiu.
- Maria o que foi? – falou assim que entrou no escritório, já estava preocupado.
Ela apenas foi ate a mesa e abriu uma gaveta e tirou de dentro dela um monte de papel e jogou na mesa apontando para ele.
- O que é isso? – estava ficando desesperado.
- Seu futuro! – ele a olhou sem entender e se aproximou.
Eram vários papeis com pequenas anotações e observações de tudo um pouco e ele foliou e olhou para ela que sorriu.
- Você vai estudar Estevão e vai conseguir passar naquela prova e se não conseguir o que eu sei que vai... eu te ajudo a passar no concurso que vai ter daqui a um mês para delegado! – ela sorriu lindamente.
Estevão sorriu lindamente para ela e se aproximou de seu amor e acariciou seu rosto e falou sem medo de errar naquela declaração.
- Eu amo você! – ela sorriu sentindo o coração disparar.
- Eu também amo você... – e ele a beijou.
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Sempre foi você...
De TodoUma história de amor puro que nasceu na juventude e durou por toda uma vida. Maria y Estevão foram jovens apaixonados de classes difetentes, ele pobre e ela rica. Mas a diferença de classe nunca foi um problema, mas Estevão queria ser mais para o se...