Eu tentei se não deu certo no próximo da... Boa leitura! JosenildaRodrigues me desculpa meu amor por demorar tanto mais aqui esta um capitulo com gosto de outro! Te amo amiga...
- Ele é o primeiro! - Maria ouviu a arma ser engatilhada bem próxima ao seu ouvido e todo seu corpo gelou.
Estevão apertou ainda mais a mão dela e o primeiro disparo foi ouvido...
- Este... Estevãooooooo... - Maria gritou em desespero.
Mais dois tiros foram ouvidos e o silêncio reinou depois de ouvirem corpos batendo no chão. Maria ofegou alto e seu próprio gemido de dor ecoava em sua cabeça, parecia em transe naqueles segundos até que tirou a venda e olhou para o lado e ele estava ali ainda de joelhos e Maria nem pensou apenas pulou nos braços dele tirando sua venda e beijando todo seu rosto.
- Você está bem? - ele perguntou segurando o corpo dela que estava sobre o seu depois deles caírem no chão.
Maria o olhou nos olhos e acariciou seu rosto, mostrando a ele que mesmo que a boca dela não dissesse os olhos sim e ela o amava tanta ou mais que antes. Maria se aproximou para beijar seus lábios quando ouviram a voz de Antônio.
- Vocês estão bem? - eles se olharam e se afastaram.
Maria saiu dos braços de Estevão e viu o pai, correu ate ele e o abraçou agradecendo por ter salvado suas vidas. Cláudio tratou de tirá-los dali o mais rápido possível temia que mais alguém aparecesse e eles correram para o carro que não estava longe.
Ana precisava de cuidados e eles entraram no carro, não encontraram mais nenhum dos homens e Maria agradeceu a Deus, perguntou pelos outros e o pai respondeu que eles estavam seguros e indo para casa em outro carro.
Cláudio dirigiu o mais rápido possível e parou no hospital, tinha toda a atenção para os lados, não queria que mais nada acontecesse. Ana foi levada e Estevão pediu que examinassem Maria que ainda tinha a voz fraca e o pescoço começa a ficar roxo.
Estevão estava ali todo o tempo ao lado dela, queria que ela estivesse segura mesmo que sua cabeça estivesse em sua mãe. A médica deu um comprimido para dor e deixou os dois ali sozinhos por um momento.
Estevão se aproximou dela e a olhou de cima a baixo, o pescoço roxo e os olhos um tanto inchados pelas lágrimas era o que se via no rosto abatido de Maria, ele lentamente desceu a mão e pegou o braço dela, olhou o pequeno machucado que ali tinha e com o algodão que ali tinha, ele molhou no álcool e começou a limpar o braço dela que resmungou mais deixou que ele limpasse.
Maria o olhava com cuidado, ele era lindo e ela tinha que admitir, seu coração gritava por ele e sem conseguir segura sua própria mão levou ao pescoço dele e o fez olhar para ela, ela estava sentada na cama e ele de pé em sua frente acariciou o pescoço dele de leve e sentiu seu cheiro. Ele a olhou e ela o aproximou ainda mais de seu corpo e sussurrou contra seus lábios.
- Me beija! - ele ia protestar, mas ela o calou. - Só me beija Estevão!
Estevão a olhou e depois olhou sua boca e sem resistiu mais a beijou, não deveria, mas a beijou com todo amor que sentia por ela, sorveu de seus lábios e ela o agarrou com as pernas e os braços o trazendo ainda mais para ela. Queria ele e a segurança que sentia em seus braços.
Estevão a levantou em seu colo e sentou na cama para que ela ficasse sobre suas pernas e eles sorveram do amor que sentiam um pelo outro e não se importaram se alguém poderia aparecer apenas queriam matar aquela saudade que sentiam em seus corpos e em seus corações.
- Maria... - ele gemeu nos lábios dela sabia que precisava se controlar.
- Estevão... - ela tocou no rosto dele e o olhou com os lábios vermelhos pelo beijo. - Eu fiquei com tanto medo de te perder hoje! - confessou e beijou mais os lábios dele sem conseguir parar.
Ele tinha a respiração alta, acariciava as costas dela e estava a ponto de perder o pouco juízo que tinha e a fazer dele ali, mas a porta foi aberta e eles nem perceberam que a médica tinha entrado e ao ver os dois quase voltou. Ela olhou o beijo dos dois, ou melhor, como eles se devoravam e ficou de boca aberta, sabia qual era o próximo passo e achou melhor interromper.
- Me desculpem! - Maria cessou o beijou quase sem conseguir e corou olhando a medica.
Estevão levantou de imediato e a colocou sentada na cama e se afastou um tanto ofegante e no mesmo momento se arrependeu estava ereto e a medica não teve como não olhar e Maria como boa ciumenta que era olhou para a medica e viu onde os olhos dela estavam e nem pensou apenas levantou e foi ate Estevão e ficou frente a ele o fazendo abraçar sua cintura dizendo assim para a medica que ele era dela mesmo não sendo. A medica a olhou e sorriu um pouco sem graça.
- Eu posso ir embora? - Maria perguntou ainda ofegante.
- Sim! - respondeu de imediato e olhou para Estevão. - Inclusive sua mãe acordou e quer falar com o senhor!
- Obrigada nós dois já vamos ver ela! - a medica assentiu e saiu da sala o deixando sozinho depois da resposta de Maria.
Estevão não se aguentou e soltou uma sonora gargalhada e ela o olhou de lado com a cara fechada mais sem se soltar dos braços deles.
- Sempre ciumenta dona Maria! - beijou o rosto dela e se afastou ou não conseguiria se acalmar.
Ela bateu no braço dele e caminho em direção a porta para sair do quarto, não ia admitir nada mesmo querendo rir por sua reação. Estevão ainda ficou ali na sala e depois de conseguir se "acalmar" ele foi ate o quarto de sua mãe, conversou com ela por alguns minutos, mas não perguntou o que tinha acontecido achou melhor deixar que ela descansasse e no outro dia conversaria, ela logo adormeceu e ele saiu do quarto e foi ate a recepção onde Cláudio e Maria o esperava para ir para casa.
Ao chegarem a casa, todos correram para saber noticias de Ana e de como eles conseguiram sair da mata, foram alguns minutos ali contando por cima o que tinha acontecido e como estava de manhã todos tomaram um belo café da manhã e foram todos se acomodar nos quarto. Maria cedeu um quarto para Eloá na parte de cima, mas Estevão como sempre não aceitou e foi para seu quartinho.
Depois de um longo banho e rolar na cama por longos minutos Maria levantou não conseguia dormir e saiu do quarto descendo para o andar de baixo, a casa estava silenciosa somente os empregados andavam por ali e com maior dos cuidados para não acordar ninguém depois da noite horrível que todos tinham vivido. Maria andou ate a cozinha pegou uma uva que estava sobre a mesa e caminhou em direção ao quarto de Estevão. Não sabia o porquê mais queria estar com ele e nos braços dele, só ali conseguiria dormir tranquila, ela entrou no quartinho no mesmo momento em que ele saia do banheiro apenas enrolado em uma toalha.
O coração gelou e por um momento ela paralisou na imagem dele, o peito arfou e ela o olhou cuidadosamente dos pés a cabeça, admirou o perto largo e formas farta e ofegou mais e sentiu o corpo tremer com ele caminhando em sua direção. Estevão parou diante da imagem de Maria apenas em uma camisola curta de cor branca e se lembrou do hospital e de como estava preste a fazer dela sua mulher novamente.
- O que esta fazendo aqui? - a voz quase não saiu e ele olhou os lábios dela que tremeram.
- Me deixa ficar aqui? - era quase uma suplica para que ele a deixasse ficar ali com ele.
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Sempre foi você...
RandomUma história de amor puro que nasceu na juventude e durou por toda uma vida. Maria y Estevão foram jovens apaixonados de classes difetentes, ele pobre e ela rica. Mas a diferença de classe nunca foi um problema, mas Estevão queria ser mais para o se...