7 - Corre para o Celeiro

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      Correr para o milharal é o mesmo que pedir para se perder e não há ninguém em quem você possa confiar ou o que está lhe esperando na casa assombrada. O celeiro parece seguro.  Você está a poucos metros de distância da porta do celeiro quando o som de uma motosserra começa a invadir os seus ouvidos. Isso assusta você fazendo com que atravesse aporta apressadamente, sem verificar o que tinha lá dentro.

     Por sorte, o homem grande que estava no centro do celeiro não percebeu a sua entrada desastrosa. Ele está usando uma camisa suja e manchada de sangue com as mangas cortadas grosseiramente. Seu rosto é pálido. Em seu chapéu, possui vestígios de sangue seco. Seu olho direito é completamente branco, enquanto o outro é azul. De maneira supérflua pode-se dizer que sua aparência é chocante. Os arredores da sala são ainda mais alarmantes.

     Há ganchos pendurados atrás e ao lado dele. Ganchos com pessoas se contorcendo e implorando por suas vidas ligadas a eles. Todos parecem ter a mesma idade que você, até mesmo o grupo de alunas que você ouviu há alguns anos atrás estavam aqui.

     Em frente ao homem, tem os restos de um cadáver. Seus membros foram cortados, sem dúvida. Ele ergue-se e derruba o braço restante do cadáver. A motosserra ainda está rugindo por aí, então você caminha e pula rapidamente atrás de uma pilha de barris.

     Através de uma abertura entre os barris, você observa com a mão sobre a boca para abafar qualquer ruído que você emita. Ele corta o restante da carne humana, jogando algumas peças em um barril e outras partes em outro. Você olha os barris ao seu lado com os olhos arregalados e tem uma boa ideia do que eles contêm.

     Logo, o corpo todo foi mutilado. Ele gira a alavanca e surge uma garota presa em um gancho. Ela luta e grita freneticamente. Você percebe a logomarca na blusa dela CNA. Ela ainda usa vermelho e branco, as cores da escola de inglês. Ela é uma das estudantes da CNA.

    Mas como é possível, você se pergunta. Aquelas estudantes sumiram há cinco anos. . . .

     Ele a golpeou sobre a mesa e corta sua garganta como se ela não fosse nada. Você quer gritar com a sua sensibilidade ao horror, mas você não quer ser o próximo naquela mesa. Ele começa a cortar sua roupa e marcar seus membros que irão ser cortados com um marcador sombrio.

     De repente, o telefone que estava no bolso da menina alarma novamente e o som da motosserra é deligado....


Por favor, avance para O celeiro e continue no capítulo 10.

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