•27: O Brasil, Queenie e um toque de Legilimência•

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MACUSA
28/08/1927 - manhã seguinte

Mais uma vez, parte da ordem se reunia no grande salão de redes de pó de Flu do MACUSA. Os irmãos Scamander, as Goldstein, Paula, Prewett, Ana e Percival se encontravam parados a frente das lareiras.

_ Devem tomar extremo cuidado _ alertou Ana.

Todo confirmaram com a cabeça. Pegaram as varinhas e desaparataram.

[...]

Qualquer outro lugar...

Aparataram em meio a árvores, uma imensidão de troncos marrons com copas folhosas verdes se estendia ao redor do grupo, árvores espaçadas umas das outras, o que permitia perfeitamente a passagem dos humanos.

_ Estamos no lugar certo?_ o grifinorio, Theseus, começou, enquanto andavam devagar tentando fazer o menor barulho possível, o que era quase impossível pela quantia de galhos que se quebravam e folhas que farfalhavam a cada passo deles.

A brasileira confirmou com a cabeça.

_ Está vendo _ ela apontou uma árvore ali próxima _ uma árvore típica da floresta amazônica._ ela concluiu.

Quanto mais caminhavam, mais espaçadas se tornavam as árvores, até um ponto que tudo terminavam num rio largo, do outro lado deste, se via uma imensidão de grama verde, e bem ao fundo, a visão mudava drasticamente, um grande casarão branco.

_ Essa não era a fazenda que estava estampada no jornal ontem à tarde?_ a loira se dirigiu ao Scamander mais novo. Ele deu de ombros.

Continuaram o caminho.

De perto a casa era mais bonita, apesar de ter uma aparência totalmente abandonada.

Se podia ouvir os ruidos que vinham do interior.

_ Você vai na frente Srta. Goldstein _ o sr. Prewett apontou para a morena, esta que pegou do bolso mais uma vez, a mesma garrafa escura, tomando um gole._ traga cinco deles aqui para fora, você sabe o que fazer.

Ela concordou com a cabeça, soltou a barra do vestido que havia prendido para atravessa o rio e caminhou até a entrada do casarão. Atravessando a grande porta de entrada, deu de cara com um grupo de pessoas ali.

_ Lestrange _ uma moça se aproximou dizendo, ela tinha um sotaque extremamente britânico, e Tina não fazia a menor ideia de quem ela era _ quanto tempo.

A falsa Lestrange permaneceu em silêncio. A situação só ia de mal a pior, eles haviam pensado em todos os detalhes do plano, exceto isso, como saberiam quem é quem, não conheciam nenhum dos seguidores de Grindelwald. Mais pessoas se aproximaram. Parecia a situação perfeita.

_ Eu vi umas pessoas estranhas lá fora _ Tina começou voltando a se aproximar da porta._ acho melhor vocês irem dar uma olhada.

Ela recebeu um sorriso sarcástico dá primeira mulher.

_ Você vem conosco Lestrange, não nos esquecemos da última vez em que disse isso._ um homem de cabelos negros falou, ele era mais alto que Leta, qualquer um ali era mais alto que Leta.

_ Eu tinha razão, não tinha _ ela arriscou, não fazia a menor ideia do que os outros falavam, mas precisava falar alguma coisa.

_ É _ a primeira moça lhe deu razão _ você tinha.

Ela fez um gesto com a cabeça indicando a porta. Todos os seis seguiram para fora a passos apressados.

_ Onde você os viu Lestrange?_ o homem perguntou.

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