Capítulo 5 - Liberdade Condicional

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- Quem levou ela?! Pra onde levaram minha irmã?! - Perguntou Mark, muito nervoso, segurando o doutor pelos braços.

- Calma, Mark! - Disse o Dr. Kreiss. - Você não me deixou terminar de falar! E me solta!

- Ah, perdão...

Mark então respirou fundo e disse:

- Já me acalmei, doutor.

- Bem melhor....

- Agora me responda, quem levou minha irmã?

- Ele era um ouro, Mark; um Diretor talvez. Ele veio com alguns guardas e não me deixaram falar nada. Simplesmente levaram ela embora.

- E ele disse alguma coisa?

- Só disse que iria entrar em contato com você em breve.

Naquele momento, o celular de Mark tocou. Ele tirou do bolso, e antes de atender, disse:

- "Número Desconhecido", deve ser esse cara... Alô!

- Mark Fletcher, eu presumo. - Disse um homem, no outro lado da ligação.

- Sim. E você, quem é?

- Meu nome é Walter Symons, Diretor de Operações da PROUD. Eu sinto muito por não ter ficado para lhe dar as congratulações em nome da empresa, Sr. Fletcher, mas eu tinha um compromisso importante.

- Eu só quero saber é pra onde levaram minha irmã.

- Paciência, Sr. Fletcher; tudo a seu tempo. Tenho algumas coisas para resolver agora, mas assim que possível, entrarei em contato novamente. Quero discutir algo com você pessoalmente. Até lá, passar bem.

- Não... espere! Me responda logo! - Disse Mark, antes da ligação ser encerrada. - Droga!

- O que ele disse? - Perguntou o Dr. Kreiss.

- Nada. Só que queria me ver pra discutir alguma coisa.

- Eu sinto muito, Mark. Não consegui fazer nada pela sua irmã.

- Não se preocupe, doutor. Eu vou dar um jeito nisso.

Mark foi andando pra saída do Centro Médico:

- Aonde você vai? - Perguntou o Dr. Kreiss.

- Vou esperar.

...

- Mark? Você por aqui?! - Perguntou o Sr. Collins, olhando pela brecha da porta do seu bar.

- É tão surpreendente assim me ver, Sr. Collins?

- Mas por que veio tão cedo?

- Teria como me ver uma bebida fora de hora?

- Claro; entre.

O dono então abriu a porta e Mark entrou:

- O que vai querer? - Perguntou o Sr. Collins.

- Eu quero algo forte dessa vez.

- Sente aí, que eu vou preparar uma bebida com vodka.

- Vodka? Isso ainda existe?

- Os russos nunca pararam de fabricar vodka; nem mesmo durante a guerra.

- Foi mal não ter aparecido por aqui; andei meio ocupado esse tempo. - Disse Mark, se sentando próximo ao balcão.

- Eu soube do que aconteceu. - Disse o Sr. Collins indo, para detrás do balcão. - A casa incendiada e a briga com os rebeldes. 1 contra 30. Mesmo pra você, não deve ter sido nada fácil. Pensei que você estivesse no mínimo internado se recuperando, sem conseguir se mexer.

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