Capítulo 4 - Intrépida Valentia (Parte 2)

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– Comandante Winston. – Disse um oficial, se aproximando. – Os reforços já chegaram, estão mantendo posição nos hangares, e aguardando as suas ordens, comandante.

– Certo. Alguma resposta do Diretor Symons?

– Sim, o diretor disse que chegaria em breve.

– Diga aos outros batalhões que fiquem em espera até que tenhamos confirmação da atividade rebelde. Não quero causar uma comoção desnecessária e sem autorização. Entendido?

– Sim, senhor.

...

Mark subiu até o andar de comando, e foi até onde os rebeldes estavam reunidos:

– Até que enfim você deu as caras, Fletcher! – Disse Tyler ao vê-lo. – Pensei que tivesse mesmo fugido.

– Cadê minha irmã, Tyler?

– Do que você está falando?

– Eu sei que você raptou ela! Peter é um de vocês, não é?

– Traga ela aqui. – Disse Tyler.

Os homens que estavam atrás dele, deram passagem para um outro vir a frente, trazendo Max, que estava amordaçada e com as mãos amarradas nas costas:

– Peter, seu desgraçado! – Disse Mark, ao reconhecer o homem que a trouxe. – Por que você fez isso?

– Isso é culpa sua Mark. – Disse Peter. – Você ia fugir e deixar todo mundo aqui pra ser pego pela Guarda. Eu até gostava de você, Mark, achava você um cara legal. Mas no final, não passa de um prata que só se importa com o próprio nariz.

– Você acha mesmo que eu iria me aliar a gente que colocou minha irmã em perigo?!

– Ele tem razão, Fletcher. – Disse Tyler. – Você mentiu para nós, e este é o preço.

– Então vocês querem um pouco de verdade?! Tá aqui uma verdade! – Disse Mark tirando do bolso seu celular e jogando-o no chão. – Esse celular faz ligações para fora da plataforma, mas só para um número específico. Interferência elétrica uma ova! A PROUD é que bloqueia as ligações de propósito, justamente pra não deixar que idiotas como vocês organizem uma rebelião generalizada! Vocês nunca tiveram chance. E agora, mesmo que não façam nada, a Guarda vai caçar cada um de vocês! Então, aceitem que perderam, e deixem minha irmã em paz!

Max então começou a gemer e a suspirar:

– Ela está tendo uma crise! – Disse Mark. – Saiam da minha frente!

Mark foi empurrando os homens para chegar a sua irmã, até que um deles lhe deu um soco na altura do ombro:

– Mas o que... – Tentou Mark dizer, mas foi interrompido por outro soco, seguido de vários.

Mark caiu no chão e foi atingido por vários chutes. Ele tentava se defender, porém era golpeado de todas as direções. O espancamento durou cerca de 10 minutos, então os homens pararam, deixando ele completamente exausto com vários sangramentos e hematomas:

– Isso é o que você ganha por ser um traidor, Fletcher. – Disse Tyler, se aproximando. – Se nós cairmos, você vai cair junto.

Mark então, juntando o que ainda tinha de forças, se levantou. Os homens já se preparam para voltar a agredi-lo:

– Não! Esperem. – Disse Tyler. – Ele já está quase morto, mas vamos ver o que ele ainda pode fazer.

Mark, que mal se aguentava em pé, foi andando na direção de Tyler:

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