Capítulo 7

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Por mel:

O carro estar em silêncio, na rádio toca uma música antiga. Estou cansada e entediada.
Troco de rádio..

- Sem educação, eu gosto daquela música.

- Nossa, aquela la de mil novecentos e antigamente? olho para ele e ele me olha. Ele aperta o botão e volta para a antiga rádio, eu aperto o botão e troco de rádio. Ele aperta o botão e volta a rádio antiga. Eu aperto, ele aperta.. Eu aperto, ele aperta. Derrepente o carro para. E eu olho pra ele.

- Não fui eu, não fiz nada.

Ele sai do carro furioso. Olha os pneus e pelo visto estar tudo bem. Ele entra no carro e tenta liga-lo mas, ele faz aquele famoso barulho de falha. Ele tenta de novamente e falha. Ele pega o celular mexe em algo.

- Ah, 3 kilometros daqui a uma oficina, o carro tem que ser empurrado até la. Eu assinto e continuo sentada.

- Oh madame? eu preciso de ajuda. coloco a mão entre meus seios e faço cara de idignada. aquela cara famosa de .. Eu? magina.

- Você acha que tenho força?

- Tem que ter. ele me puxa de dentro do carro e eu saio de má vontade.

- O cavalherismo mandou lembrança.

- E a educação também, ou você não teve aula de boas maneiras?
Eu bufo e vou para traseira do carro.

- Estou tostando nesse sol.

- Por isso estou sentindo cheiro de franga assada. Que? ele me chamou de galinha? Eu fecho a cara.

- Eu vou ligar o carro novamente, assim que eu fizer isso, você empurra e corre para dentro okay? Eu assinto com segundas intenções.
Ele liga o carro e eu empurro mas nada adianta. Ele sai irado do carro.

- Porra mel, empurra com mais força.

- Você quer força? então toma. Eu empurro o carro com toda minha força e ele sai desgovernado sozinho. - Viu? sabia que eu tinha força em algum lugar. Ele me olha e eu tenho vontade de rir. O carro continua andando sozinho.
- Thauzinho carro. Eu falo e saio andando como se ja conhecesse o caminho.

- Ainda não acredito no que acabei de ver.

- Quer um beliscão? sempre ajuda quando estamos delirando.

- Melani como vamos chegar na casa dos meus pais?

- Não sei james bond dar seu jeito.
Saio andando como se nada tivesse acontecido. Ele me segue, mas agora estar sendo cauteloso e mantendo um pouco a distância.

- Tabom melani desculpas.

- Desculpas pelo oque max?

- Por ter feito a piadinha com você.

- Vou pensar no seu caso. Continuo andando, bem longe de onde estou vejo algumas casas. Até que fim.

Continuo andando, mas minha gargante doi de tão ressecada. E minhas glândulas se fecham. E eu fico sem respirar. Então eu paro derrepente, fazendo com que max corra em minha direção.

- Você estar bem? nego com a cabeça. - Você consegue chegar até aquela pousada? Quero dizer sim, mas digo que não.
- Tudo bem, te levo até lá. Ele me pega no colo e me leva até a pousada. E quando chegamos la, nos surpreendemos ao ver o carro em uma oficina ao lado da pousada.

- Recem-casados? um homem de uns 54 anos pergunta.

- Não é que.. Max tenta explicar mas o homem o enterrompe.

Meu Querido vizinhoOnde histórias criam vida. Descubra agora