Prólogo

702 49 11
                                    

Por algum tempo, fiquei em dúvida se deveria começar essas memórias pelo princípio ou pelo fim; isto é, se deveria contar depois do meu nascimento ou antes da minha morte. Normalmente, se começa uma história pelo começo, mas decidi começar pelo fim, por dois motivos. Primeiro: quando ressuscitei para ser o autor dessas memórias, eu não sou um autor defunto, mas sim um defunto autor; a sepultura para mim foi um segundo berço. Segundo: para conhecer minha mente, você descobrirá que o fim justifica os meios. Tudo o que fiz teve um motivo, um significado e você terá o privilégio de conhecê-lo.

É pouco provável que você me conheça. Minha história ainda é de grande sigilo; alimentada pelos relatos da população daquela época. Trago nas veias grandes mistérios, que talvez, você descubra quando encontrar o começo no fim dessas memórias.

Parecia um moço educado, de família rica e bem colocado nos parâmetros da sociedade. Confiável e bondoso, um modelo a ser seguido. Assim as pessoas o via, porém, era perfeitamente o contrário disso.

O Duque De Sangue passou para a história como um símbolo do mal absoluto. Em seus crimes se vislumbram os limites extremos do horror.

Espetava alfinetes em vários pontos sensíveis do corpo das suas vítimas, como, por exemplo, sob as unhas ou nos mamilos. No inverno, executava suas vítimas fazendo-as se despir e andar pela neve, despejando água gelada nelas até morrerem congeladas, deleitando-se na tortura e na morte de suas vítimas. Tais atos causaram grande repugnância e perplexidade em todo mundo, mas poucos conhecem o que, ou quem realmente era o Duque.

                    ¡¡¡¡¡¡¡¡¡¡¡¡¡¡¡¡¡

Co-autor: @jinyowngs

Duke Of Blood • JikookOnde histórias criam vida. Descubra agora