Capítulo 1 - O passado: primeira parte.

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Recado da autora: Oiii, primeiramente queria dizer que 1. eu NUNCA estive em uma guerra 2. eu não faço a mínima ideia de como são as coisas por lá 3. MUITO provavelmente não é NADA disso que eu escrevi 4. TUDO veio da minha cabeça então me perdoem se vocês discordam e tal, aqui é tudo fantasia. Então é isso, eu tava muito ansiosa pra começar essa fic, só eu sei o quanto foi difícil não postar os capítulos antes da data marcada, eu espero do fundo do meu coração que vocês gostem, favoritem e comentem bastaaaante. Aos que já conheciam minhas fics o meu muito obrigada por me acompanharem e aos novos, sejam bem vindos a esse meu cantinho. Então vamos lá!

"Do you think the universe fights for souls to be together? Some things are too strange and strong to be coincidences." — Emery Allen

8 anos antes – Junho/2009

Anahí Portilla chegou em Bagdá, a capital do Iraque por volta de onze da manhã, horário local. O vento seco chegou em seu rosto sendo difícil de respirar. O avião de pequeno porte tinha chegado na base do exercito americano trazendo dez pessoas, incluindo ela. Anahí ouviu um general gritar e acenar para a equipe recém-chegada e ela seguiu o fluxo, olhando ao redor. A cidade não era nada do que esperava, prédios imponentes dominavam sua visão, pena que fosse ficar tão pouco tempo ali.

O homem não demorou tanto para dar as coordenadas e logo Anahí estava em um carro de patrulha rumo a Samarra, uma cidade localizada a 125 quilômetros ao norte de Bagdá, junto com dois de seus companheiros de viagem, que mais tarde veio a saber que se chamavam Caleb e Maite. Uma hora e alguns minutos depois ela chegava à outra base americana, onde seria sua morada pelos próximos seis meses.

Anahí era uma jovem de vinte e dois anos, de bom coração e muito determinada, assim que terminou o ultimo ano da faculdade de enfermagem se voluntariou para servir em favor dos Estados Unidos na guerra contra o Iraque, sua família teve um ataque de nervos, mas ela estava irredutível. Sempre fora a filha rebelde pros pais de qualquer jeito, independente do que fizesse.

Quando desceram do carro, um soldado os deu um mapa do local e um memorando onde seria seus alojamentos e suas responsabilidades. Anahí estava lendo-o distraída, tentando achar seu alojamento quando esbarrou com alguém deixando cair sua pequena e pesada mala no chão.

"Perdão." – O homem pediu educado.

"Está tudo bem." – Anahí deu de ombros, carregando a mala novamente.

"Você precisa de ajuda pra levar essa coisa?"

"Não, obrigada. Eu dou conta sozinha." – Ele sorriu de canto, admirando a resposta e os cachos loiros da menina a sua frente. Parecia tão forte, tão angelical, tão linda... Anahí por outro lado ainda não tinha olhado diretamente para ele, ficando sem fala quando finalmente o fez. Atônita, ela apenas sorriu rápido e voltou a andar.

"Uau." – Ela disse sozinha, em seguida balançou a cabeça em negação. Aquele definitivamente não era o momento pra desenvolver qualquer paixonite sem importância.

"Oi, você é Anahí, não?" – A morena de cabelo curto se aproximou sem Anahí perceber, lhe assustando – "Desculpa eu não quis lhe assustar."

"Não foi nada. Eu sou Anahí e você é Maite." – Anahí afirmou, a reconhecendo do avião e depois da viagem de carro.

"Isso. Eu vi você meio perdida aí vim ajudar. Nosso alojamento é aquele ali, número dezesseis." – Maite apontou e Anahí agradeceu, respirando aliviada. Era só o que faltava chegar atrasada em seu primeiro compromisso.

Só deu tempo da loira achar sua cama e guardar sua mala quando uma sirene estridente tocou anunciando que uma patrulha tinha saído para combate, necessitando que todos ficassem atentos e em suas posições, fazendo com que todos na base saíssem correndo. Anahí observou rápido, tentando seguir as pessoas, logo ela estava indo na direção da enfermaria.

Tormenta de EmoçõesOnde histórias criam vida. Descubra agora