Capítulo 5 - O passado: terceira parte.

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Recado da autora: oi gente, perdão, eu sei que o post era pra ter sido ontem mas foi aniversário da minha priminha e realmente eu esqueci. Outra coisa, sexta que vem não vai ter post por dois motivos
1- minha outra fic Love & Other Drugs está chegando ao fim e eu vou me dedicar totalmente a ela até postar o último capítulo , então só voltarei aqui quando acabá-la. Mas eu espero que sem ser na próxima, mas na outra sexta já vai estar tudo normal por aqui.
2- e também pra fazer as capas que me pediram e eu ainda não acabei.
Mas pra não ser só coisa ruim, vou postar dois capítulos agora. Espero que entendam ❤     
       

"Tell me every terrible thing you ever did, and let me love you anyway." ― Sade Andria Zabala, Coffee and Cigarettes

8 anos antes – Agosto/2009

Alfonso Herrera tomava o primeiro banho relaxante após dezoito horas trabalhando sem parar, ele apenas deixava cair à água em sua cabeça, esperando que levasse consigo todo o cansaço que estava sentindo. A guerra estava atingindo um ponto crítico, e dentro dele também tinha algo o perturbando. Fazia dois meses desde que Anahí chegara em sua vida, e depois daquela noite em que pusera seu casaco em cima dela, eles estavam distantes, mais do que nunca.

Anahí não se aproximava, apenas quando era algo relacionado a trabalho e estava cada vez mais envolvida com Christopher. Ele observava quando ela ria de algo que Christopher ou Maite disseram, e apesar de que não gostasse de admitir, aquilo estava matando-o. Não gostaria de saber o que pai diria se soubesse que o filho se encontrava nessa situação. Para o duro Alejandro Herrera o trabalho, a medicina, sempre tinha que vim em primeiro.

Ele finalmente desligou o chuveiro, não tinha aquecedores ali então eles costumavam a se cobrir bem e acender algumas velas pra deixar o clima menos frio. Aquela noite em particular, estava diferente. Chovia do lado de fora quando ele olhou pela pequena janela que tinha em seu dormitório, além disso, ele também avistou Anahí.

Anahí saiu do centro médico correndo, tentando se cobrir do jeito que podia, tudo o que queria era dormir um pouco. Apressada, ela não viu uma poça de água que estava em sua frente, escorrendo e caindo de encontro ao chão.

"Merda, merda, merda." – Ela xingou, mas ao tentar se levantar seu pé doeu fazendo com que ela caísse novamente.

Alfonso que via a cena correu em sua direção, sem se importar com a chuva ou com o frio, logo ele estava ao lado dela. Alfonso a pegou no colo sob os protestos dela, que na hora com raiva da situação dava alguns socos na costa dele.

"Para se não a gente vai cair." – Alfonso a repreendeu.

"Me larga!" – Anahí continuou teimando, só parando quando ele a sentou em uma poltrona que tinha em seu quarto.

"Me deixe ver isso, sim?" – Ele puxou a perna dela para seu colo para observar o ferimento do pé.

"Está tudo b... AI!" – Anahí não queria ficar ali, ia dizer que estava tudo bem para que pudesse ir embora, mas na hora Alfonso apertou bem no ponto onde tinha ocorrido a luxação.

"Tudo bem, ein?" – Alfonso riu da cara emburrada que ela fez – "Você como enfermeira deveria saber que tinha torcido."

"Me deixe ir, Dr. Herrera." – Anahí enfatizou o sobrenome, diretamente lembrando quando ele pediu que ela o chamasse de Alfonso.

"Não. Espere-me sentadinha aí enquanto eu resolvo isso."

"Estou toda suja." – Ela choramingou – "E você está todo molhado." – Alfonso voltou quase seco do banheiro trazendo duas toalhas, uma seca para que também ela pudesse se enxugar e outra com um pouco de sabão para limpar a sujeira. Ele também pegou gazes e uma atadura improvisada já que a maioria das coisas estava na ala hospitalar.

Tormenta de EmoçõesOnde histórias criam vida. Descubra agora