Capítulo XIV

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Meu desejo, pra você, é que a vida se torne tudo que você quer,
Que seus sonhos continuem grandes, e suas preocupações continuem pequenas,
Você nunca precise carregar mais do que você pode segurar,
E enquanto você estiver lá fora chegando aonde você irá chegar,
Eu espero que você saiba que alguém que te ama,
E quer as mesmas coisas também,
É, esse, é o meu desejo.

Meu desejo, pra você, é que a vida se torne tudo que você quer,Que seus sonhos continuem grandes, e suas preocupações continuem pequenas,Você nunca precise carregar mais do que você pode segurar,E enquanto você estiver lá fora chegando aonde você ...

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Maite e Angelique apressavam a noiva, enquanto Christian a ocupava tirando selfies dos dois no espelho. Estavam todos no banheiro feminino do Acquerello, restaurante onde os pais de Anahí resolveram organizar uma pequena recepção pós casamento, muito a contragosto dos noivos que preferiam um jantar simples em casa.

— Vamos, Anny. – Maite puxou o celular da mão de Christian. — Essa doida ainda quer pegar o buquê, que é meu!

Anahí sorria, assistindo os amigos se darem tão bem. Ela também sabia que o relacionamento de Angelique e Sebastian estava cada vez mais sério e a amiga falava em pegar o buquê desde que mencionara a palavra casamento perto dela. Pensar nos amigos naquele momento a deixava mais calma e ela precisava disso, pois tinha vivido fortes emoções naquele dia.

Alfonso e ela haviam optado por um casamento no civil que seria celebrado em uma cerimônia simples no City Hall, mas Marichello se encarregara dos preparativos, já que a filha não se importava em receber ajuda. A princípio Anahí desejara vestir uma roupa social, sóbria e elegante, mas Christian a convencera a usar, pelo menos, um vestido, mesmo sabendo das circunstâncias um tanto atípicas de seu casamento com Alfonso. Acabara escolhendo um vestido branco com algumas flores em relevo, que terminava um pouco acima dos joelhos, sapatos de salto alto creme e os cabelos presos ao topo da cabeça, com alguns fios soltos. Estava linda e parecia uma noiva comum, como qualquer outra que já pisara no City Hall.

Ela havia sido entregue ao noivo pelas mãos de seu pai, que tentava conter o choro, sem muito sucesso.
Anahí assistiu emocionada o pai trocar confidências com Alfonso e abraça-lo, antes de repetir os mesmos gestos com ela. Entregando o buquê a Maite que estava a lado de Angelique e Christian no altar, ela encarou Alfonso pela primeira vez desde que entrara na capela do City Hall.

Assim, frente a frente com ele, era difícil esconder um certo estremecimento que sempre sentia em sua presença. Por baixo de toda cordialidade com que se tratavam, havia um inevitável magnetismo. Sempre houve. Alfonso a encarava sorrindo, mal imaginava o que se agitava em seu coração. Ela estava deslumbrante. Era como se uma aura de beleza e graça cercassem sua figura. Não que ela não fosse sempre deslumbrante. Anahí era daquelas mulheres que mesmo vestindo um moletom e uma camiseta velha de banda continuavam lindas, mas vê-la como noiva era algo que ele nunca supôs que aconteceria, ainda mais sendo ele o homem a quem ela chamaria de marido. A verdade daquela situação o atingiu em cheio. Era tudo uma farsa. Ela apenas deseja salvar o Studio e era bom que ele mantesse isso e mente.

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