Capítulo XXIV

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Anahí acordou confusa

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Anahí acordou confusa. Se bem se lembrava da noite anterior, ela e Alfonso tinham finalmente "consumado" seu relacionamento e, talvez,
por ingenuidade, ela julgou que estaria no quarto dele agora. Mas não, tateando a cama sem abrir os olhos, pode ter certeza, era mesmo o seu quarto e ela estava mesmo sozinha na cama. De súbito um sentimento de decepção a invadiu. Então era apenas isso que seriam? Amigos que cumprindo uma promessa acabaram cedendo a atração que sentiam e agora transavam casualmente? Ela fora estúpida em achar que Alfonso podia sentir por ela o mesmo sentimento que ela  descobriu nutrir por ele. No final, tudo o que ele parecia querer era um pouco de diversão. O que era completamente normal, Alfonso era jovem, era de se esperar que ele quisesse ter uma vida sexual ativa, se seria com ela, era apenas um detalhe, aparentemente.

Antes que Anahí pudesse se levantar, ela ouviu a porta do quarto abrir e viu Alfonso entrar equilibrando uma bandeja, como o que ela achava ser o café da manhã.

— Bom dia, dorminhoca. – ele a cumprimentou, sentando na ponta da cama. — Não queria acordá-la, então achei melhor trazer o café aqui. Tem o seu suco natural de laranja, panquecas, frutas frescas...

Ela o interrompeu com um beijo, tentando com o gesto afastar as dúvidas e receios que tinha sobre a estranha relação que estavam cultivando. Não demorou muito para que o beijo escalasse para algo mais e o café da manhã ficasse esquecido ao lado da cama. Amaram-se com igual ou maior fervor que o da noite anterior, entregando-se ao desejo e a vontade de estarem perto um do outro. Anahí custava a acreditar que essa era sua vida agora. Se há um ano atrás alguém dissesse que ela estaria envolvida pelos braços de ninguém menos do que Alfonso Herrera, ela teria rido na cara desse alguém. Ela estava verdadeiramente feliz, mas não conseguia afastar a lembrança de que sua felicidade havia sido construída sobre a morte de sua melhor amiga.

— O que está pensando? – Alfonso perguntou,
dando um beijo no ombro dela.

— Nada demais. – disse, olhando o marido pelo canto do olho. — Apenas que vamos nos atrasar se não sairmos dessa cama agora. Quer dizer, nos atrasar mais do que já estamos atrasados!

— Eu ainda posso vender todas as ações do hotel e ficar aqui pra sempre...

— Até parece! – ela riu. — Vamos, Poncho!

Ele fez um bico engraçado, mas acabou cedendo. Revezaram-se no banho, despediram-se com um beijo antes de saírem para os seus respectivos trabalhos. Seria fácil se a vida fosse só isso, pensava Anahí.

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