Capítulo 13 - Oportunidade

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Lucas e Carlos rastejaram até o mais próximo que conseguiram sem ser vistos.

- E agora chefe qual o plano?

- Pare de me chamar assim Carlos.

- Hahaha é que a gente parece agentes secretos dos filmes que eu assistia quando era moleque.

- Bem eu não sei o que é filme ou agente secreto então me chame apenas de Lucas, obrigado.

- E qual é a graça? Já que estou arriscando minha...digamos pós vida para ajudar os outros pelo menos me deixe me divertir enquanto faço isso.

- Tudo bem senhor agente secreto.

- Esse é o espirito.

- Preste atenção, vê aquele guarda logo no portão de entrada.

- Sim, ele é bem forte acho que não dou conta dele.

- Não se preocupe eu o conheço, eu dava ordens para ele quando éramos cativos. Vou tentar conversar com ele.

- Não acho boa ideia, se ele ainda trabalha aqui é porque está de acordo com tudo que acontece.

- É bem provável, mais não significa que ele não é um cativo também.

- Como assim?

- Lembra que eu falei que era chefe e ainda sim era prisioneiro, ele deve estar na mesma situação.

- Há entendi. Você vai convencer ele a nos ajudar e libertar ele também.

- O plano A é esse.

- E qual o plano B?

- Se eu for pego você vai ser o plano B, então já comece a pensar em algo.

- Você e doido mesmo, se eu fosse bom em planos acha que eu teria morrido.

- Bem, nem imagino. Espero que invente algo se for preciso, minha liberdade estará em suas mãos.

- Não tem medo que eu fuja e te deixe para trás se as cosias esquentarem?

- Nem um pouco, confio em você.

- Então porque você em vez de ir direto ao assunto com ele não sonda como estão as coisas e quem está no comando?

- E você disse que não tem ideias boas. Vou fazer o seguinte, irei até lá pedindo abrigo e verei como estão as coisas e no momento oportuno nós retiramos quem estiver lá preso.

- Pode dar certo, mais e se eles o prenderem também? Eles devem saber que você fugiu de Bartolomeu.

- Na verdade quem fugiu foi Pilatos, eu fiquei com Bartolomeu para segurá-lo, não houve testemunhas do que aconteceu entre eu e ele.

- Eu então vou montar vigia daqui mesmo e esperarei algum sinal seu.

- Fechado, me deseje sorte.

- Quebre a perna.

- Como?

- É uma coisa que as pessoas dizem, é uma boa sorte estilizado.

- Só o boa sorte já estava de bom tamanho, você esquece que somos de épocas diferentes.

- Tudo bem velhinho, boa sorte.

Eles apertaram as mãos e Lucas foi confiante até o guarda. Ele se aproximou de mãos levantadas demonstrando que não oferecia perigo.

- Lucas é você?

- Otávio que bom lhe ver!

- Onde você esteve, te procuramos por tudo que é lugar.

A uma escolha do umbralOnde histórias criam vida. Descubra agora