IX - INÍCIO DE UMA GUERRA

75 16 0
                                    


Continuação de 3000 A. C...

Tudo se tornou um silêncio ensurdecedor. E o qual fora quebrado por um grito agonizante de Lility...

Lility - MALDIÇÃOOOOOO... Mas como?

Todos alí, memos os armações que tomaram a porção do feitiço de Lility ficaram de olhos vidrados na cena que lhes passava em sua frente. Lility estava transpassada pela espada do caçador. Em algum momente ele conseguiu soltasse de seu feitiço e enquanto ela se discuidou. Ele a atingiu. Mais ainda não fora vencida. E com um gesto de sua mão ela o fez se ajoelhar e fez ele tomar o que sobrou da porção de seus filhos.

Lility - Seu castigo será caçar seus próprio sangue. Ou você deixa ele destruirem um ao outro e o que sobrar destruir a humanidade. Ou você mesmo terá que os matar... (Rir loucamente e o caçador agoniza e desfalece).

Lility criou com esse feitiço um vampiro original. Um lobisomem original e o caçador original. Ao fim do feitiço acrescentou que só um descendente direto do caçador e que fosse humano ao ser transformado em monstro como seus filhos foram poderia matar um original...
Dito isso, Lility virou fumaça estátua de cinzas e depois apenas um montinho delas no chão. Uma das irmãs bruxas correu e começou a juntar suas cinsas em uma urna que ela criou com um feitiço simples. Pegou a irmã que estava gravida e junto do bruxo loiro e os três criaram um portal e sumiram no ar.

O caçador pai acordou e se sentiu apenas mais forte e com os ferimentos curados. Quando os rapazes acordaram. Um começou a se contorcer de dor. E aos poucos se tornou uma fera. Meio lobo e meio humano. Um lobisomem. Enquanto o irmão que defendera com unhas e carne a bruxinha por carregar uma criança sua estava enxegando tudo vermelho. Seus olhos estavam vermelhos como sangue e um brilho sinistro, sem íris ou pupila. Presas grandes e pontiagudas em sua boca. Apavorado e só sentia vontade de beber sangue humano. O irmão uivou pra lua cheia vermelha como sangue. Humanos ali presentes sentiram seu sangue gelar em suas veias. Ele atacou um humano. Com mordidas fortes dilacerou e começou a comer um dos homens. Quando os outros tentaram fugir. O outro os atacou mordendo em sua jugular e bebeu todo o seu sangue deixando-o sem vida no chão. O caçador vendo os monstros que seus filhos se tornaram tentou os parar. Porém os outros caçados se disperçaram na mata. O lobisomem ficou na forma completa de lobo e foi os caçar matando os que ppdia com suas garras e mandígulas afiadas. Aqueles que caíram desmaiados apenas feridos por suas mordidas. Quando acordaram, mais tarde vieram à ser os primeiros lobsomens de sua linhagem. Neste dia nenhum vampiro novo surgiu. Ppis o vampiro original só queria saciar sua sede de sangue humano. E até porque para criar um novo vampiro, é necessário que um ser humano morra com sangue de vampiro no corpo. Quando o lobisomem #oi caçado pelo pai ele lhe deu uma patada forte que o arremeçou longe por entre as árvores. O vampiro teve um breve lapso de recompor sua postura e ao ver o cenário fugiu do local pois sentiu um desejo enorme de atacar e dilacerar a garganta do irmão.

Assim iniciou a linhagem desses dois irmãos inimigos. Ja haviam relatos da aparição de outros lobisomens e vampiros. Mais suas maldições foram adquiridas através de acordos de sangue com o próprio Lúcifer. Haviam outros originais. Mas esses dois foram através de uma maldição realizada por Lility em vingança pelo ocorrido a sua filha. Iniciou a grande rincha entre vampiros e lobisomens. Vampiros nunca poderiam ver a luz do sol. E lobisomens perdiam o controle sob as luas cheias e destruiriam todo ser vivo ao seu redor. Na mordida de um lobisomem tinha veneno pra matar um vampiro em poucas horas com muita dor. Assim como a mordida de um vampiro poderia matar um lobisomem da mesma forma. Um sempre temeu e odiou o outro. Algumas vezes em alguns dos séculos os irmãos se encontravam. Batalhavam e muitos dos seus guerreiros morriam em batalhas sangrentas e eles próprios saiam feridos de morte. Com as cinzas de Lility fora feita armas que capazes de matar até originais. Foi testada em originais de outras linhagens e foram reduzidos a pó ou como no caso dos lobisomens em montes de carnes humanas rasgadas cruelmente. Na verdade apenas uma espada e uma adaga fora construída. Hoje vive nas mãos de caçadores. Dizem que o proprio caçador pai do vampiro e do loisomem originais ainda vivia e carregava a espada...

As bruxas e o bruxo filhos da lility fugiram pra outro continente e a bruxa mais nova te seu o seu bebê. Nasceu uma linda menina, não despertou poderes e antes de ser massacrada por lobisomens de outra li hagem teve dois filhos e suas gerações foram perseguidas e assassinadas sanguinoriamente tanto por lobisomens quanto por vampiros de outras linhagens. Seus descendentes sempre foram protegidos por bruxos poderosos que conseguiam esconder ao menos um descendente. E esse dava sequência a sua árvore genealógica...

####################################

Draco - E até hoje é essa guerra sem fim...
Eu - Só isso? Mais e aonde eu me encaixo nesta história. Se o primeiro lobisomem e o primeiro vampiro eram irmãos. Porque se odeiam tanto hoje?
Draco - Bom, a melhor parte da história vou deixar para o meu entiado lhes contar... ( risos)
Eu - E quem é esse seu entiado?
Draco - Eu me chamo Draco Velask! Isso lhe diz alguma coisa?

Dito essa frase o príncipe Draco pediu licensa e sumiu em um borrão na minha frente. E assim me dei conta que apenas o Kael ficara comigo naquela imensa sala. Achei constrangedor. Eu queria o abraçar. Sentir o seu cheiro, provar aqueles lábios carnudos ,sentir a maciez daquela pele gelada e PÁLIDA? Quem liga pra isso. Eu o amava. O desejava mais que tudo na vida. Morreria por um beijo seu. Foi aí que oercebi que eu passei tempo demais o admirando ou pior ainda o encarando com a minha cara de pamanha. E ele me encarava de volta com um sorriso perfeito. Olhos lindamente verdes escuros. Ai Deus será que ele poderia ler minha mente. Fiquei vermelho na hora. E desviei o olhar.

Kael - Meu amado Fabinho, não tenha vergonha de meu querido. Pois não posso ler seus pensame tos. Mas vejo em seu olhar que o quê você mais deseja nesse momento é me beijar. E eu morreria neste exato momento por um beijo seu.
Eu - Confesso que você bem atirado. Conde Kael! Mais eu iria satisfeito pra forca ou guilhotina se antes podesse beijar seus lábios.
Kael - (se aproximando de mim a centimentros pra ser mais exato) - E porque precisamos morrer?

Naquele exato momento não pensei mais em nada. Enlacei seu pescoço e ele a minha cintura. Quando me dei conta estavamos nos beijando. Foi o melhor e mais saboroso beijo de tida a minha vida. Me afastei lentamente dele e pedi para ele ter mais cautela. Pois se alguém nos flagrasse e fizessem uma denúncia, o próprio Dom Pedro em pessoa nos condenava a guilhortina. Ser gay naquela época era abominável. Muitos homissexuais foram jogados em fogueira, enforcados ou com suas cabeças cortadas pelo simples fato de amarem alguém do mesmo sexo que o seu. O meu anjo deu gargalhadas de minha cara. Ele alegou ter mais de quatorze séculos. E todos que tentaram ou viraram sua comida ou perderam as suas cabeças na ponta de suas garras. Sem contar aqueles que ele mesmo arracou literalmente de seus peitos, seus corações maldosos e os devorou enquanto os corpos caiam sem vida. Confesso que fiquei assustado. Mais ele me acalmou. Me levou a seu quarto e pediu que eu sentasse em sua cama.

Eu - Você ja quer me levar pra cama, assim no primeiro encontro?
Kael - Bobo. Preciso contar o resto da história. Porque você precisa estar preparado para a transformação na proxima lua de sangue que sera daqui a duas noites!
Eu - Espera que transformação? Eu vou me transformar em quê?

Ele nada disse de novo. Pediu que eu confiasse nele e começou a contar sobre como começou a nossa história de amor...

CONTINUA...

DIÁRIO IMORTALOnde histórias criam vida. Descubra agora