XIV - VITÓRIA OU DERROTA PARTE 2

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    Então. Era o fim?

    Não vi mais nada. Apenas dezenas de vampiros chegando e conseguindo acabar com a raça dos lobisomens. A Amélia matou mais uns dois ou mais não lembro e se aproximou de mim. Eu estava ajoelhado ali no chão. Olhando minhas mãos e o resto das cinzas do meu amado Kael que sujavam minha pele... Ela me abraçou em prantos. Nessa hora eu vi tudo ficar vermelho. E tudo que eu ouvia era o sorriso da Lady Ana se vangloriando por ter tirado a vida do meu Kael...      Senti uma dor cruel. Meu corpo parecia estar em chamas. Senti meus olhos queimarem. Meus ossos quebrarem. E ao mesmo tempo meu corpo inteiro se alongando. Nasceu pelos em meus braços e pernas. Presas caninas em minha boca feriam meus lábios. Minhas Orelhas ficando pontiagudas. O que estava acontecendo comigo não importava.

      Eu só queria vingança... Eu só queria estraçalhar aquela vadia..

    E mesmo sem perceber, me tornei algo que não era lobo. Não era homem. Muito menos um vampiro ou bruxo.

     Eu me tornei um tri hibrido. Lobo. Vampiro e bruxo.
    Olhei pra Amélia e ela me olhava triste por Karl e assustada por ver a fúria e a dor em meu olhar. E mesmo com medo e ódio. Apenas gesticulou em direção a Lady Ana e gritou um "VAI" muito doloroso...

Amélia - Vaaaaaiiii...

    Eu estirei a mão em direção ao céu. E nuvens com raios se formaram. Muitos raios cairam. Queimando vivos alguns lobisomens e no meio da loucura até vampiros. Eu não conseguia diferenciar uns dos outros. Até que ele apareceu. Um rapaz. Não vi seu rosto porem só em tocar meu ombro eu senti uma paz enorme e ele falou em meu ouvido. Deixe minha voz e mente guiar você meu lorde...
    Não entendi bem o porque. Mais confiei cegamente nele e assim o fiz.
Quando olhei pro lado direito vi Amélia agora com uma espada em mãos e matando lobisomens. Depois olhei a torre e gritei...

Eu - (gritei)Lady Anaaaaaaa!!!!Preparada ou não aqui vou eu. Com as palavras que surgiram em minha mente pronunciadas pelo rapaz. E por meus lábios em perfeito cicronismo. Raios destruiram a torre onde a Lady Ana se escondia.  E a torre virou destroços. E a mesma saiu com com um braço quebrado. O rosto sangrando. Mais curou tão rápido quando quebrou. Ela avançou em minha direção. Porem fui muito mais forte e muito mais rápido. E arranquei um de seus braços... Ao cair gritando e praguejando-me com a dor não teve tempo de reagir. A peguei pelos cabelos e a arremecei no que sobrara da parede do seu castelo. Do seu covil melhor dizendo.

    Nessa hora eu a vi levantar com dificuldade e agora uma perna quebrada. Mais quando percebi Amélia avançou em sua direção. Senti algo muito poderoso se aproximar. Só deu tempo eu segurar a Amélia. Quando vi um borrão de uma mão entrar no peito da Lady Ana e arrancar em fração de um segundo seu coração e emargou-o como se fosse um pedaço de gelatina... Depois saiu em borrão escuro fazendo o mesmo comos vampiros. Meus vampiros. Os quais viravam cinza antes de cair ao chão. Aí ouvi a voz em minha mente.

VOZ - Acalmesse. Co centresse. Você à conseguirar ver...
  

    Fechei os olhos e nesse mesmo segundo agarrei uma mão com garras que quase arrancou o coração da Amélia. Apenas suas unhas feriram a pele de Amélia que gritou do susto.

   Na mesmo instante vi o sorriso diabólico de uma mulher de seus 40 anos de idade. Ao menos era o que aparentava. Pois tinha muitos mais. Qnado falo muitos não exagerei em nada. Seus olhos e cabelos negros como a noite mais escura sem luar. Dentes perfeitos e brancos como a neve. E sua pele pálida até mesmo se ela fosse uma vampira. Em seu pescoço pude ver sua veias negras aparecendo. Eu fiquei encantado e curioso ao mesmo tempo. Ela foi sorrindo maleficamente pra mim e seu lábios antes lindos e carnudos ficaram em um rocho quase preto. Seus dentes pontiagudos como de um tubarão. E seus olhos que ja eram negros pederam a parte branca e parecia mais negros ainda. A VIZ tentou me dizer pra ter cuidado. Mais eu não reagi a tempo. Sentia apenas o golpe em meu peito. Foi uma dor terrível até para se lembrar. O pulsonque eu segurava se soltou com facilidade e pegou a Amélia e a arremeçou longe... Erro da desconhecida. Pois nessa hora ja que eu estaba sentindo meu coração quase ser arrancado e do nada a voz me disse palavras as quais pronuciei e a minha mão dieita ficou vermelha como fogo e assim soube o que fazer. Dei um golpe como se fosse com uma espada. Esse golpe cortou da desconhecida sua mão. Aqual apenas sorriu e a mão antes enterrad em  meu  peito apenas virou energia e sumiu...

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