Prólogo - A Aurora do Além-do-Humano

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     Sobre um extenso campo florido em Tardio – 71575, estava sentado um ser humanoide prateado desprovido de traços sobre o rosto, pelos e órgãos genitais sobre o corpo. No interior do que aparentava ser seu pescoço, era possível ver através de sua pele translucida, um órgão de luminescência roxa (provavelmente o único). Seu formato era hexagonal, apesar de bem de mais fino em sua largura.
     O ser cordialmente se levantou, expandindo seus dois metros de altura, após outro ser idêntico se manifestar em sua frente... Sim, manifestar. O planeta Tardio – 71575 era um planeta do qual a vontade manifestava-se de forma isolada e consciente. Todos os seres pertenciam ao domínio de uma mesma força e com isso estava praticamente conectados. Como se todos os seres vivos, plantas ou qualquer coisa existente fosse uma coisa só.
     Estavam de acordo em por em pratica o que decidiram a alguns anos antes.   Ficavam dilacerados cada vez que podiam observar a condição humana de insatisfação com seu próprio eu. Sua consciência que parecia lutar fortemente contra seus instintos. O instinto era destrutivo, machucava a todos ao redor, enquanto a consciência destruía apenas o próprio ser humano. O autodestruía. Mas estavam dispostos a mudar o que a vontade Terrena tão falha construíra até aquele momento. Presentearam a Terra lá por volta do ano de dois mil e trinta com a Lucidum Dei. Uma planta pequena cujo possuía propriedades alucinógenas e causava uma grave mudança comportamental.
     Quando foi descoberta na Terra, não demorou muito até virasse um tipo de droga. A mais cara vendida até então e com o efeito mais complexo e duradouro. A pessoa da qual usasse a droga, acreditava sentir-se eufórica, alegre, em um efeito parecido com o da cocaína. Mas no caso ela apenas acreditava, pois na realidade os efeitos da planta, mesmo que transformada em droga era extremamente complexa. Você entrava em uma longa viagem astral, da qual você mesmo não possuía essa noção e logo após sua vontade entrava de acordo com seus pensamentos, sua consciência com o seu instinto. Resultando em um ser onde a vontade não o controla ou o oprime. 
     Tudo isso seria perfeito se os passos dos seres de Tardio, antes não fossem observados e inabilitados por um ser, morador do planeta vizinho de Morcide-15. Um ser igualmente humanoide de corpo esverdeado quase negro, sem face, lustroso e de chifres compridos que se curvavam em direção a suas costas. Leicroun era seu verdadeiro nome... Leicroun, também era uma representação da vontade de seu planeta...Mas seu planeta em um provável erro biológico, manifesto-o puro instinto. Apura destruição, o puro impulso cego do qual se apropriara sem que os seres de Tardio soubessem dos efeitos mentais e alucinógenos de sua Lucidum Dei, assim sem precisar sair de seu planeta para conseguir uma direta comunicação com os seres que a possuíssem.     


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