Depois de criar o plano eu e a Amélia fomos a procura de alguma roupa.
Compramos algumas peças de roupa em uma loja simples da cidade, pegamos o necessário no carro, vamos tentar não usar muito a arma, por causa do barulho.
...
Ao entrar encontramos três caras estavam bebendo, no mesmo momento eles viram e nos encaram, fomos até o cara atrás do balcão, comecei olhando o perímetro, oq eu poderia usar pra lutar, uma garrafa seria uma boa escolha.
- Boa noite, o senhor fala a minha lingua ?- ele me olha e sai andando
Pessoal mal educado!
Um cara aparece por trás de mim, começa a olhar para Amélia com um olhar de desejo, mas Amélia não abaixa a guarda e o encara.
- Ele não fala, mas eu sim, oq vcs desejam ?- ele sorri forçadamente.
- É... Estamos perdidos, a gente iria para um hotel que alugamos- digo edicadamente- mas nos perdemos.
- Estranho- ele fala e começa a andar em volta de nós- vocês em um local probre, estão mesmo perdidos, pois nem hotel aqui tem- ele diz e faz um sinal para os homens, nesse momento eles nos segura.
- Ah que pena, então vamos da o nosso jeito- diz Amélia.
Neste momento ela da um chute nas partes íntimas do cara que estava segurando, pega uma garrfa a sua esquerda, e a quebra na cabeça do homem que na mesma hora desmaia, ela roubou minha ideia da garrafa!
Dou um chute no cara atrás de mim, pego a cadeira e bato na cabeça dele, neste momento vimos o cara fugindo, Amélia saca a arma e da um tiro na cabeça dele
- Amélia, eu disse pra não usar a arma!- digo perplexo
- Foi impulso, desculpa- ela diz rindo.
Passamos por trás da porta que tinha no bar e fomos entrando em um cubículo de um corredor, tinha várias portas, gritos, parece uma prisão clandestina, continuamos a andar, nas portas tinha uma janelinha que ajudava a gente a olhar por dentro do quarto.
Fomos ouvindo em silêncio, quando ouço uma voz feminina.
- Me solta, não vou te ajudar, estou cansada, oq o meu pai fez não foi minha culpa- a moça diz, a voz vem do final do corredor, quando estamos nos aproximando, encontramos o cara do bar com uma mulher tentando fugir.
- Ande logo, ninguém pode te achar, você é só minha- ele diz, pensei que ele não falava a nossa língua- eu vou descobrir tudo que quero saber, nem que tenho que te tortura.
Ele fala e quando esta saindo pela porta, grito.
- Eiiii- na hora que ele vira, pego a minha arma que estava na cintura e dou um tiro no joelho dele, que na mesma hora cai e desmaia de dor.
Corro até a mulher, ajudo ela a levantar, pq ela tinha caído no chão, deve esta muito fraca, ela esta com o rosto todo machucado, ninguém conseguirá reconhecê-la assim, suja e machucada.
- Não deixe ele me pegar- ela diz antes de desmaiar nos meus braços.
Pego ela no colo e vou em direção ao carro.
- Lucas, e os vermes aqui ?- Amélia diz apontando para o bar.
- Fica ai, vou levar ela pra base, vou mandar alguns soldados pra cá, e irei aproveitar pra explicar pro capitão.- digo e saio andando, Amélia bufa e volta pro bar.
- Te ajudarei- digo olhando para a mulher entre meus braços, parece muito que conheço ela.
Volto para o carro, coloco ela no banco de trás, vou em direção a base, chegando la, levi ela para área de enfermaria.
- JONATHAN- grito pelo enfermeiro da base.
Ele vem correndo.
- Oq. Aconteceu ?- ele diz pausadamente cansado.
Nossa, ele nem correu direito.
- Tem como ajudar ela ?- enquanto falo coloco ela na maca.
- A Lucas, eu também Estou bem, obrigado por perguntar- encaro ele sério- Tah bom- ele se aproxima e começa a examinar a moça.
- Antes que pergunte, achei ela em um cubículo de bar, estava sendo espancada- digo e começo a andar- depois eu volto tenho que ir no capitão.
- É Lucas, eu estou muito ocu...- não deixo ele terminar de falar, e saio correndo em direção ao "quarto" do capitão.
Entrando no quarto, encontro o capitão sentado atrás de uma mesa lendo uns documentos.
- Capitão- faço continência e volto ao normal- senhor, aconteceu um problema.
Ele abaixa a cabeça e me encara novamente, levanta em minha direção.
- O que você fez dessa vez ?- ele diz sem paciência.
- Eu nada, eu acho, mas eu e a Amélia estavamos andando pela cidade, e ouvimos gritos de uma moça em um bar, fomos la e resgatamos e trouxe ela para cá- coço a cabeça e o olho- Amélia ficou la com os caras que pegamos, e queria pedir que o senhor mandasse reforço para ela.
- Argh!- ele bufa e fala - Você só me traz problema, mas dessa vez irei deixar passar, só porque salvou uma vida.
- Então...- digo olhando pro chão- não tinha só ela presa lá, tinha muitos, e acabamos matando um ou dois caras no meio da luta.
Ele me olha, levanta com pressa, começa a andar pela sala e fica massageando a cabeça, parecendo que é pra relaxar.
- Ta, tah bom, vamos fingir que foi em alto defesa e estamos em um país diferente, pode ser ruim pra gente se tivermos problemas- ele fala e senta na quina da mesa- mandarei alguns homens pra la, mas... A menina vai ser sua responsabilidade- ele diz e bufo, serei babá de mais um.
Assenti sem reclamar, nem poderia reclamar, o problma todo foi minha culpa.
- Tudo bem- digo e saí da sala em seguida.
Fui aproveitar pra tomar um banho e relaxar um pouco os músculos,quando saí do banho, vi o Gastón dorminso na minha cama... Folgado!
Coloquei uma roupa comum, pois como vou vigiar a moça, não preciso estar fardado.
Coloquei a calça do exército e uma blusa branca comum, fui em direção á enfermaria e me sentei ao lado da cama dela.......
- Lucas- ouço alguém me chamar e me levanto rapidamente- calma, eih! Você pegou no sono, só vim te avisar que a garota não irá acorda hoje e se quiser pode ir pro seu alojamento.
Só por isso ele veio me acordar ?! Aff.
- Tudo bem, mas vou ficar aqui mesmo- ele assenti e quando Jonathan esta saindo, digo- vc sabe se a Amélia ja voltou com o pessoal ?
- Sim, ela esta falando com o capitão e ela disse que amanhã irá conversar com você- ele diz
- Obrigado- ele sorri e sai.
Me sento novamente na cadeira e fico reparando a moça, ela esta bem machucada, mas o Jonathan limpou o rosto dela e esta um pouco melhor, ela está no soro por causa da desidratação, ela parece bem magra, e como tudo aqui é devagar, só receberemos o exame daqui 19 horas.Oi pessoinhas, por hoje é só, beijossssss e muito obrigada por ler a história!
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Amor Entre A Guerra
RomanceEssa história se passa na Síria, contando a vida de Lucas, um soldado servindo o seu país, a história se passa pela guerra, momentos tristes, amor entre pessoas opostas. Acaba conhecendo Ambar, uma menina diferente de todas, forte e ao mesmo tempo p...