Cap.1 - sol nascente

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Ola, tentarei explicar esse meu passo...
Meu nome é Lucas, sou um soldado dos EUA, mas nasci no brasil, quando eu era criança meu pai foi morto em combate no Iraque, nunca conheci ele direito, pois era muito novo, mas sempre o admirei por proteger a patria, por ser um grande homem, e segui os seus passos.
Sou fuzileiro, estou indo para uma nova missão, me sentia sozinho sempre por estar longe da minha familia, então começarei a escrever para que todos saibam como foi, se um dia eu morrer.
Nao posso contar para onde irei, mas avisaram que la esta em guerra, mulheres sendo sequestradas, esquartejadas, estrangulados, enforcadas, muitas pessoas foram mortas, eu estou em primeiro comando, estou levando comigo 111 homens, tomara que todos podem voltar para a familia... Eu sei, eu sei que muitos morrerão, mas sempre é bom ter fé.
Melhor eu falar um pouco de mim, se nao vcs terao medo de cara pelas coisas que eu falo.
Tenho 27 anos, nasci no Brasil, minha familia toda é de la, mas vim para outro país para seguir o caminho do meu pai.
Tenho 1.82, meus olhos sao da cor castanho claro, nao sou mais branco por causa da minha antiga missão kk, era meio loiro, mas tive que cortar meu cabelo curto, gosto de beber, sair com os amigos quando tenho tempo, faço muitas pegadinhas com os meus soldados, pois ninguem merece ficar em uma porra de um cubículo sem poder se divertir um pouco.
Ja participei de 17 missões ao todo, nem todas fomos vitoriosos, perdemos muitos homens, ja vi muitas crianças sendo mortas, muitas crianças virando terroristas.

Agora são 4:00 horas dá manhã, estamos embarcando os equipamentos para a missão, me passaram a rota, iremos para a parte externa dá Síria, deveria ter imaginado, a Síria é o lugar que esta sofrendo muito.
Sinto uma mao no meu ombro na hora.
- Lucas, meu grande amigo, esta pronto para mais uma viagem, sem saber se ira voltar ?- me viro e vejo que é Pedro, meu melhor amigo deste lugar.
- NOSSA, você é encorajador- ele me olha com um sorriso sapeca no rosto- estou pronto, e sim, irei voltar como sempre e você também irá voltar, agora entra para o avião e chega de choramingar- digo e subimos.

Minha piloto comeca a acessar voô, sim ela é uma mulher, E QUE MULHER, lucas para de pensar assimm...
Entao, ela é Amélia, nao sei a idade, nao me importo, ela é considerada a melhor piloto da base, e a mais gostosa.
No meio dos meus desvaneios esqueci do tempo, quando olhei a hora, ja eram 6:47 da manhã

- Amélia ja estamos chegando ?- me levanto perguntando.

- Senhor- ela levanta fazendo sinal com a mão, esse clichê, odeio- estamos chegando, esta um pouco dificil de passar por causa do tempo, mas chegaremos vivos, espero-me.

- Okay, obrigado por avisar- saio e  vou colocar o sinto

depois de duas horas chegamos, o lugar é quente e no mesmo tempo frio, nao sei dizer muito bem, é meio deserto, as arvores sao fracas, a claridade parece nublada, só sei de uma coisa, ainda bem que  me preparei.
Quando soube da missão, me preparei por causa do fuso horário, o clima, tudo, então não vai ser impactante.
Até que essa parte dá Síria nao é tão ruim, ja fui para lugares piores, mas tenho que pensar o pior, nao é aqui a guerra, so iremos acampar.
Cheguei no meu alojamento, tudo ja esta pronto, pois ja tinha soldados aqui alojados, o cheiro de comida queimando, as vezes sinto falta da minha mãe aqui, e muita falta.
Vou descansar para depois encontrar o capitão.
Deixei as minhas bolsas no alojamento e fui tomar um banho pra relaxar depois de uma longa viagem.
Fui andando pelos alojamentos para conhecer o ambiente terei que ficar por um tempo, e isso necessita de uma mulher pra colocar ordens, pq esse homens tudo juntos nao daram certo.
Andei e andei, acabei reparando que tudo é igual, tudo tudo.
Voltei pro meu quarto e dormir.
Acordei com uma voz me chamando, quem esta atrapalhando o meu sono a essa hora ?
- Fala logo, que saco- disse com a voz embreagada de sono

- Não sabia que agora soldados falavam assim com os seus capitões- quando ouvi a voz grossa de um senhor reconheci quem era, dei um pulo e ja tentei me explicar

- Senhor, sinto muito, pensei que era algum que estava..

- Nao tente se explicar Sr. Smith - ele me chama com autoridade, odeio quando acontece- me acompanhe, tenho assuntos para flr com vc soldado

Comecei a vestir a farda, na Síria é quente, mas nós ja nos acostumamos a esse tipo de tempo, a farda era quente, mas brm tampada, então nós nao eramos queimados pelo sol ou desidratados.
Ah desculpa, o Capitão esta a 33 anos como servidor da lei, ele nao é bravo, mas meio rancoroso, ele ja é quase um senhor de idade, mas consegue vencer de qualquer jovem deste batalhão. Eu o conheço a muito tempo, desde novo, ele era o melhor amigo do meu pai e ajudou muito a gente quando ele morreu, então as vezes posso fazer coisas erradas, que ele acaba me acorbertando.
Chegando a sala dele que não é maior que os cubículos de " quarto " que vivemos.
- então Lucas, irei direto ao ponto, sem formalidades, exatamente nada-  ele se senta na cadeira dele e me encara
De repente ouço um latido. Como assim ? Latido aqui no meio do nada ?
Nunca fui tão fã de cachorro, mas acho lindos e inteligentes longe de mim, prefiro manter a relação assim, já basta eu de cachorro, se é que vcs me entendem.

- A surpresa acaba de ser estragada- ele diz com uma cara meio chateada

- Como assim senhor ? Nao estou entendo- digo me levantando

- Lucas, esse é o Gastón, um pastor alemão, treinado para guerra e para localizar coisas que a gente nao consegue achar.- ele diz andando pela sala pegando a coleira da mão de um soldado- ele será seu, seu dever é cuidar dele e ele cuidará de vc, ele ouvirá seus comandos, terá que cuida dele como um filho. Ele foi treinado no Brasil desde pequeno, entao quem nao sria melhor do que um brasileiro, ein ? Mas terá que descobrir quais comandos ele obedece, por que ele foi treinado por um americano.

- Como vou cuidar dele como filho, se nunca tive um ?- digo ja nervoso

- Melhor ainda, bom que vc aprende e seja um bom pai um dia- ele me da uma piscadela e sai andando me deixando sozinho com o cão.

- Entao vc sera meu cão,legal, melhor coisa que poderia ter acontecido- falo cinicamente- emtao vamos ver, sit!- ele contiua do mesmo modo- sit! Sit! Senta!- ele vai e senta. Até que o meu português não esta tão ruim.
Pego ele pela coleira e vou pra cozinha fzr um lanche, pq a minha fome nao irá embora sozinha.
Começo andar e todos ficam me encarando.

- Vocês nao tem mais nada pra fazer não ? Se a resposta for não, procure alguma coisa pra fazer então, pq esse alojamento precisa de uma ajudinha pra nao desmoronar.
Saio andando e encontro a área de comida, pego um pão, manteiga e queijo, acabando de preparar o meu lanche, reparo que o cão chato esta olhando.
- Você quer Gastón ? Então, senta!- sentou e colocou a lingua pra fora, até que ele é obediente- deita!- ele deitou- pula!- quando ele pulou abancanhou o meu sanduíche. Cachorro esperto.
Depois de ter feito outro lanche, fui procurar alguma vasilha e ração para esse cachorro. Depois de ter achado, vou para o meu " quarto " e me deito na cama, e la vem o Gastón deitar em cima de mim.
- Sai de cima de mim- empurro-o, mas parece que quanto mais empurrar, mais ele fica, que cachorro chiclete!
Acabei deixando e fui dormir.
Amanhã será um longo dia.




























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