A moça

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Depois que se passou as 19 horas, fui atrás do Jonathan.
Ele estava no " laboratório ", então era fácil de achar; Ele estava virado para a janela.
- Jonathan- digo e ele dá um pulo por causa do susto- ficou pronto ?
- Nossa, vocês soldados não sabem chegar como pessoas normais- ele diz rindo- então...- ele diz andando e pegando uns papéis- depois de está pronto o exame, eu descobri que ela esta com desidratação e anemia, como era o esperado, a comida precisa ser regrada, nada muito pesado, falta de vitaminas e por causa do local que ela estava, ela acabou pegando leptospirose, é uma doenças vinda de ratos, baratas. Vou começar com a quantidade de ferro no sangue, alimentar ela com comidas que tenha ferro e vitamina, já a leptospirose vou tentar transfusão de sangue, mas o sangue dela é O+.- ele diz olhando pro chão.
Tadinha, ja esta cheia de coisas, ela não aparenta ter nem 25 anos. Acabei saindo dos meus desvaneios.
- Com o sangue eu posso ajudar, o meu sangue também é O+, mas eu quero saber quando ela vai acordar- fui direto ao ponto.
- Depois da transfusão, eu acho que ela irá acorda um pouco atordoada, mas você explica direito pra ela e com calma, a enfermeira também vai dar uma olhada nela, vê se  tem algum ferimento- ele diz colocando a mão no meu ombro.
Concordo balançando a cabeça e fomos em direção as macas onde a moça esta.
...
Ja estava sentado ao seu lado ja 5 horas e nada de o Jonathan conseguir as coisas necessárias para a transfusão, marquei de me encontra com Amélia, para ver o que aconteceu com os caras do bar e falar sobre a garota.
Vi Amélia do outro lado vindo em minha direção, me levantei e fui ao seu encontro.
- Ei- ela diz sem formalidades- os caras foram presos, eles tinham passagem, mas como aqui é um país em guerra, eles não tinham tempo pra ficar procurando esses caras- ela diz séria- Já a garota- ela aponta para cama que esta com a moça- não achei nenhum documento, mas eu sei que ela é bem importante para eles.
- Tudo bem, obrigada Amélia- digo a abraçando e quando me coloquei em si de novo, reparei que fiz uma coisa errada.- desculpa.
- Que nada, não é por causa de um abraço que vou pensar que você quer ficar comigo- ela diz e me da as costas.

Não sei o que fazer com a Amélia, só gosto dela como amiga, irmã.

Depois de falar com Amélia, volto pro lado da moça, queria muito saber o nome dela, a idade, a vida e tudo mais.
Por incrível que pareça, eu peguei uma afeição por ela, não quero ela longe de mim, só quero protegê-la.

As vezes eu saio daqui pra correr um pouco com Gastón, mas ele também sempre fica ao lado da cama dela, parecendo que conhece ela a um bom tempo.

Agora são 2:37 hrs da manhã, o sono ja esta vindo, não acho que é errado tirar um cochilo; Me aconchego na cadeira e acabo pegando no sono lentamente...
...

Acordo sentindo uma picada no meu braço, quando olho para baixo, veji Jonathan enfiando uma agulha no mru braço.
- Você não avisa não ?- digo sem paciência.
- Não, estou com pressa e se eu demorar mais, ela piora, então não reclame- ele diz rápido, mas seguro das palavras.
Deixo ele terminar de colocar agulha em mim.
- Aii- digo olhando furioso pra ele- Doeu cara.
- Vai se lascar, você é um soldado, e esta sentindo dor de uma agulhinha- ele diz me encarando. Deixo pra la, porquê estou vendo que alguém esta sem paciência hoje.
Vejo ele colocar a agulha no braço da moça, ele tira o soro dela, e me manda sentar mais perto dela.
- Tive que montar algumas partes do aparelho de transfusão, então tome cuidado pra não mexer, ela vaia acorda daqui a pouco- ele diz virando as costas para mim e indo em direção ao laboratório.
Me encosto na cadeira e fico olhando aquele rosto sereno, tão calmo, uma paz, fico um bom trmpo a encarando, até que ela acorda assustada.

- Ei, ei calma- digo a ela, ela senta na cama e ficou olhando as agulhas ligadas ao nosso braço- relaxa, meu nome é Lucas, eu te resgatei, fica calma, você esta segura- ela me olha assustada, sem saber o que estava acontecendo e acaba desmaiando n...

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- Ei, ei calma- digo a ela, ela senta na cama e ficou olhando as agulhas ligadas ao nosso braço- relaxa, meu nome é Lucas, eu te resgatei, fica calma, você esta segura- ela me olha assustada, sem saber o que estava acontecendo e acaba desmaiando novamente.
Jhonatan me disse que isso poderia acontecer, ela esta em estado de choque, precisa ser monitorada todo o momento.
....
Ja se passaram 7 horas desde que a menina tinha acordado, Jhonatan veio aqui, tirou os aparelhos de transfusão, agora ela só terá que tomar remédio, el colocou um medicamento para ela poder acordar.
A enfermeira veio e colocou um corativo nas costas dela, ela só tinha esse machucado, deve ter
Sido na hora que o cara estava tentando fugir com ela.
Ela começa acordar.
- Ei, ainda bem que você acordou- digo em um tom simpático- esta tudo bem agora ?
Ela me encara e não me responde.
- Você pode me  dizer o seu nome ?- tento novamente, mas sem nenhuma resposta- eu só vou poder te ajudar se você falar comigo.
- Não é da sua conta- ela diz com a voz trêmula.
- Ainda bem, pensei que o gato comeu a sua lingua- menina atrevida.
Olho direito pra ela e recordo desse rosto.
Ela foi a menina que brincou com o Gastón, nossa como é que a vida da umas voltas surpreendentes, mas não vou falar isso com ela agora, ela irá pensar que sou louco. Ela acaba tirando eu dos meus desvaneios.
- Meu nome é Ambar- ela diz baixo, mas um som que eu consigo ouvir.
- Prazer Ambar, meu nome é Luca...- ela não deixa eu terminar.
- Ja sei o seu nome- ela diz séria- você sabe o porquê de eu esta logo aqui?- ela diz e finalmente me encara.
- Então- digo me sentando- eu te resgatei de um tipo de "prisão" em um bar, eu ouvir um negócio a ver com o seu pai, você não se lembra?
- Não, não me lembro o que aconteceu nesses últimos dias, você sabe mais alguma coisa ?- ela diz me encarando curiosa.
- Quando te trouxe pra cá, voce tinha gritado com o cara, você disse que não sabia de nada que envolovia o seu pai- me levanto em sento na cama que ela esta- eu acabei te trazendo pra ca, é uma base, sou um soldado daqui, o médico daqui disse que você estava muito desidratada, com leptospirose por causa das sujeira dos animais, e também esta com anemia, começamos com o procedimento ja, fizemos a transfusão, meu sangue é o mesmo que o seu- digo a ela e me ouve atentamente.
- Quando vou poder ir embora ?- ela pergunta.
- Não tão cedo, você esta cheia de problemas, precisamos cuidar de você e te monitorar, ela mr olhs e bufa, deitando novamente na maca.
- Vou deixar você um pouco sozinha- digo e saio do local,  vou ao meu quarto e tomo um banho pra relaxar, coloco uma bermuda e uma blusa qualquer, vou até a área de alimentos e pego algumas coisas para preparar alguma coisa pra ela comer, consigo achar um prato de carne moída congelada e vou começar a fazer uma sopa pra ver se ela tenta se alimentar com alguma coisa de verdade, tomara que fique bom, bem difícil na verdade!

Amor Entre A GuerraOnde histórias criam vida. Descubra agora