Presos no Limbo

Capitulo IV Dançando com o Perigo

     O mais estranho era ver como aquela casa estava relacionada com tudo que estava acontecendo de anormal em Atenas, até parecia que a casa era a fonte de tudo aquilo, a criatura sombria que nos atacou, tudo mesmo. Tentei relacionar ambas as coisas, mas não havia relação entre elas. Nataniel e Jahi perceberam que eu estava pensativo e me chamaram para conversar, lhes disse que não queria e os dois saíram me deixando com minhas reflexões.

     "Isis estava com um incrível vestido vermelho, ela estava estonteantemente bela, a encarei animado e me aproximei dela.

– Esse vestido lhe caiu bem Isis!

– E você está ótimo com essa roupa também meu caro – disse ela ajeitando minha camisa.

– Ahhh! Usando a melhor roupa para sair com a mais bela e incrível mulher aqui da cidade de Atenas – olhei-a seduzindo-a.

– Que galanteador!

     Nos beijamos e fomos para um canto, entramos no carro dela. Isis me encarou alegremente, ao entrarmos no carro começamos a nos beijar mais e mais, nossas mãos procuravam nossos corpos, sentia em mim o ardor do corpo nu de minha desejada mulher, Isis me beijando e nossos corpos colados um no outro se entregando ao prazer era algo indescritível, deitamos no banco de trás do carro e lá Isis ficou em cima de mim subindo e descendo numa sincronia perfeita, aos poucos aumentou a intensidade que fazia isso, a cada segundo sentia mais preso a aquele corpo que me desejava ardentemente. Isis gemia e a cada gemido ela aumentava o som, minhas mãos deslizaram pelo corpo nu dela, dos peitos até a sua bunda a puxando contra mim e a fazendo subir e descer sobre mim. Foram momentos longos e deliciosos, nem terminamos direito e ouvimos um som estranho no lado de fora do carro. Ela estava com medo de que eu fosse lá fora para ver o que estava acontecendo.

– Isis eu preciso ir lá ver o que esta acontecendo e se for algo importante?

– Vai que de repente é uma criatura mortífera – falou assustada.

– Talvez nunca saberemos se eu não for.

     Isis nem teve tempo de me deter, acabei indo para fora para ver o que estava acontecendo, era um animal de tamanho incrível, ele estava se alimentando do mato que havia ali, Isis se vestiu e foi ali fora para ver o animal.

– Sabe me falar que animal que é esse?

– Não, nunca fui boa em biologia.

– Então somos dois! Parece manso – me aproximei mais da criatura para por a mão nele.

– Não sei se seria prudente, esse animal pode parecer inofensivo, mas tenho medo.

– Deixe de ser boba mulher, ele não faz mal nem a uma flor imagine a nós.

     Consegui me aproximar do animal e comecei a passar a mão nele, o animal era dócil e me deixou passar as mãos nele e em sua cabeça, ouvimos sons de um animal rastejante e até mesmo o dócil animal que estava conosco se assustou e saiu correndo dali, Isis e eu saímos correndo, o animal vinha ferozmente em nossa direção, conseguimos correr o suficiente para nos afastar da criatura, mas não estávamos num bom local para se esconder, fomos parar num local que não era nada seguro, haviam arvores com formas estranhas e que pareciam estar se mexendo, o local todo era apavorante e nem sabia o que pensar sobre ele, Isis se aproximou de mim tremula, o local todo tinha uma nevoa sinistra, alem dos sons de corvos voando e fazendo os sons com o bico, Isis me olhou assustada.

– Que lugar é esse? – perguntei assustado quando olhei ao redor.

– A Floresta das Trevas! Quase ninguém tem coragem de vir aqui.