—Parece que eu entrei de qualquer forma, não é mesmo?— Harry dá um sorriso cínico.
—Deveria me agradecer, por não deixar você cair.— Olho para ele passando a mão no meu braço direito, pois estava doendo. Tive que usa-lo para pegar o poste que está na minha frente.
—Parece que alguém está de mau humor.
—Sério? Depois de tudo o que aconteceu, você acha que eu estaria pulando de alegria?— Esse cara realmente é um imbecil.
—Desculpa, fui um idiota.
—Jura?— Pergunto irônica.
—Só tentei aliviar o clima, calma aí bravinha.— Diz e eu reviro os olhos.
—Que seja. Mas o que realmente você veio fazer aqui? No meu quarto. Na minha casa. Na minha propriedade.
—Te ajudar.
—É a milésima vez que você me diz isso.
—Se já sabia da resposta, por quê perguntou?
Por quê eu não deixei ele cair?
—Para de fingir de inteligentão e responda logo. Como não estou de bom humor, muito menos vou ter paciência.— Respondo, cruzando os braços e batendo um dos pés no chão repentinamente por impaciência.
—Eu posso estar parecendo e soando com um tremendo idiota agora, mas, eu percebi como o clima estava tenso lá embaixo e vim ver como você estava.—Que desculpa mais idiota, assim como ele.
—Ata, você acha que eu vou acreditar nisso?— Dou uma risada de leve, porém sarcástica.
—Não pedi para você acreditar, mas saiba que estou dizendo a verdade.— Ele diz continuando sua mentira. Apesar que estava firme demais para está mentindo
Bom, se ele realmente está dizendo a verdade.. Vamos ver como ele vai ajudar..
—Okay então. Como você quer me ajudar, depois de eu estar totalmente ferrada?
—Como eu não posso obrigar seus pais pedirem desculpas pelo exagero, conversar com você, seria uma boa.
—Conversar? Vai adiantar o quê?— Ando em direção a cama e sento na mesma, ainda de braços cruzados.
Harry faz o mesmo que eu e senta do meu lado com receio, mas dá de ombros. Ele está perto demais, o seu ato me faz sentir desconfortável e me afasto deixando um espaço entre nós, porém, o suficiente para me sentir melhor.
—Vai ocupar sua mente, ou te fazer entender o lado dos seus pais. Bem, não precisamos falar exatamente dos seus pais, podemos falar de outras coisas. De qualquer forma, vai te ajudar a esquecer e tirar um pouco do seu problema da cabeça.
—Ta... Toda ajuda é bem vinda não é?— Suspiro em derrota, descruzo os braços, abaixo minha cabeça e olho para minhas mãos.—Sobre o que quer conversar?
—Me fala de você.
—Não sei o que falar sobre mim.
—Ah para, me fala da sua história, de você, de quem é Sophia.
—Não sei por onde começar.
—hum.. Fala do que você mais gosta de fazer, comida preferida, filme preferido, estilo de música.. Essas coisas— Ele dá de ombros.
—Meu nome é Sophia Waren, tenho 19 anos. Minha comida preferida é Tacos, hobbie favorito é desenhar histórias em quadrinhos...—
—Hum.. quadrinhos?..— Ele me olha como se eu fosse a pessoa mais estranha do mundo.
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Love, Sophia.
Teen FictionLiberdade. Um dos presentes mais valiosos que existem. Todos os humanos precisam disso, abrirem suas asas e explorarem o mundo. Esse é sonho de Sophia, uma jovem que tem um fascínio pelas coisas fora de seu mundo, no qual seus pais a mantém presa...